Estimulação do enraizamento de estacas de Vitis rotundifolia Michx
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/20221 |
Resumo: | A videira muscadínia, nativa da Flórida, têm-se distinguido pela produtividade, resistência a pragas e doenças e pela característica de desbastar-se facilmente na colheita, possibilitando sua comercialização em cestas, de forma semelhante ao morango. As dificuldades na propagação desse grupo de videira têm impedido sua disseminação na região tropical úmida, em áreas onde a exploração de outras videiras tem sido dificultada pela alta incidência de doenças. O objetivo desse trabalho foi estabelecer o sistema mais adequado de propagação vegetativa de Vitis rotundifolia Michx., utilizando estacas a picáis, medianas e basais, tratamentos com auxina e com baixa temperatura. Verificou-se que o enraizamento de estacas basais e medianas da videira muscadínia foi mais eficiente do que o de estacas apicais. Tratamento das estacas com temperatura de 4°C por 24 horas, ou imersão das estacas em solução de Exuberone 10 e 20 ml.l-1, promoveram o enraizamento de estacas medianas e basais, respectivamente. O desenvolvimento da parte aérea das estacas basais e medianas da videira mostrou-se superior no tratamento com baixa temperatura. |
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Estimulação do enraizamento de estacas de Vitis rotundifolia Michx Rooting stimulation in muscadine grape cuttings Vitis rotundifolia Michx.cuttinggrowth regulatorsVitis rotundifolia Michx.estaquiareguladores vegetais A videira muscadínia, nativa da Flórida, têm-se distinguido pela produtividade, resistência a pragas e doenças e pela característica de desbastar-se facilmente na colheita, possibilitando sua comercialização em cestas, de forma semelhante ao morango. As dificuldades na propagação desse grupo de videira têm impedido sua disseminação na região tropical úmida, em áreas onde a exploração de outras videiras tem sido dificultada pela alta incidência de doenças. O objetivo desse trabalho foi estabelecer o sistema mais adequado de propagação vegetativa de Vitis rotundifolia Michx., utilizando estacas a picáis, medianas e basais, tratamentos com auxina e com baixa temperatura. Verificou-se que o enraizamento de estacas basais e medianas da videira muscadínia foi mais eficiente do que o de estacas apicais. Tratamento das estacas com temperatura de 4°C por 24 horas, ou imersão das estacas em solução de Exuberone 10 e 20 ml.l-1, promoveram o enraizamento de estacas medianas e basais, respectivamente. O desenvolvimento da parte aérea das estacas basais e medianas da videira mostrou-se superior no tratamento com baixa temperatura. The muscadine grape (Vitis rotundifolia Michx.) is native to Florida and has been cultivated for many years in U.S.A. It is harvested as single berries instead of in bunches and has small leaves. The fruit skin is thicker than those of bunch-type grapes. One reason for its popularity is that the muscadine is seldom seriously affected by diseases or insects. The muscadine grape is not readily propagated by hardwood cuttings, therefore the present work was carried out to develop a method for commercial propagation of its cuttings, using treatments with growth regulators (auxins) and low temperature. The results showed that the rooting of both basal and middle shoots of muscadine grape is better than the rooting of terminal sections of the shoots. Cuttings treated with low temperature (4°C) during 24 hours, or immersion of the cutting's bases in solutions of Exuberone 10 and 20 ml.l-1, promoted rooting of middle and basal cuttings, respectively. The growth of leaves in both basal and middle cuttings was superior in the treatment with low temperature. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz1994-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/2022110.1590/S0103-90161994000300009Scientia Agricola; v. 51 n. 3 (1994); 436-445Scientia Agricola; Vol. 51 Núm. 3 (1994); 436-445Scientia Agricola; Vol. 51 No. 3 (1994); 436-4451678-992X0103-9016reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/20221/22338Copyright (c) 2015 Scientia Agricolainfo:eu-repo/semantics/openAccessCastro, P.R.C.Melotto, E.Soares, F.C.Passos, I.R.S.Pommer, C.V.2015-07-07T11:26:09Zoai:revistas.usp.br:article/20221Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2015-07-07T11:26:09Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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