Alocação da biomassa e correlações morfofisiológicas em leguminosas forrageiras com hábitos de crescimento contrastantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scheffer-Basso,Simone Meredith
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Jacques,Aino Victor Ávila, Dall' Agnol,Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90162002000400002
Resumo: A análise da alocação da biomassa e a correlação entre variáveis morfofisiológicas permitem maior entendimento do estabelecimento, produção e persistência de espécies perenes, em trabalhos de melhoramento genético, manejo e ecologia de plantas forrageiras. Este trabalho teve o objetivo de analisar a alocação de biomassa em leguminosas forrageiras (Adesmia latifolia, A. punctata, A. tristis, Lotus corniculatus, L. uliginosus). O experimento foi conduzido em casa de vegetação durante 210 dias (4000 graus-dia); as plantas foram cultivadas em caixas de 1 m². Nesse período, foram retiradas amostras periódicas para avaliação dos componentes morfológicos e descrição do hábito das espécies. A alocação da biomassa em raízes, caule e folha foi expressa em percentagem de massa seca. A maior alocação em folhas ocorreu nas espécies estoloníferas, A. latifolia (63,53%) e A. punctata (61,42%), que, por sua vez, mostraram a menor alocação em raízes, 10,90 a 14,77 %, respectivamente. Maior alocação de biomassa em caule (39,38%) e raízes (24,39%) foi verificada em L. uliginosus, espécie rizomatosa. Para todas as espécies, o índice de área foliar (IAF) esteve correlacionado positivamente com número de folhas das hastes secundárias e biomassa aérea. A. latifolia e Lotus spp. são exemplos extremos da relativa importância dos componentes morfológicos na formação do IAF e da biomassa. O padrão de acúmulo e alocação de biomassa nas leguminosas estoloníferas é caracterizado, principalmente, pela produção de folhas, indicando a importância do alongamento e enraizamento dos estolões, enquanto em A. tristis e Lotus spp., as frações caule e raízes apresentam igual importância.
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