Variação genética e ganhos obtidos por meio do melhoramento genético da seringueira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22419 |
Resumo: | Partindo-se da polinização à recomendação de clones para o plantio, o ciclo de melhoramento da seringueira, o qual compreende três ciclos de seleção leva em torno de 20-30 anos. Cinco hectares de uma população clonal de seringueira [Hevea brasiliensis Willd. ex Adr. de Juss.) Muell.-Arg.] foram instalados em Votuporanga, região Noroeste do Estado de São Paulo. A população inclui 98 clones, cuja maioria é derivada de árvores selecionadas na floresta nativa de seringueira na Amazônia. Três testes de progênies de polinização aberta foram conduzidos nas estações experimentais de Pindorama, Jaú e Votuporanga. Mudas de 98 progênies inclusive a testemunha (CC) foram plantadas em cada um dos três locais. Foram feitas avaliações quando as plantas apresentaram um, dois e três anos respectivamente. A variação entre progênies para crescimento de perímetro do caule foi altamente significantes em todos os locais testados. Nas análises de variâncias conjuntas com os três locais também foram observadas diferenças entre progênies, e que o efeito da interação progênie × local não foi significativo. Estimativas de herdabilidade no sentido restrito em nível de árvore individual (h i²) foram variáveis dependentes das características, idade de avaliação e local dos experimentos. Foram calculados ganhos genéticos para as características da planta na idade de três anos através da comparação de desempenho nos materiais selecionados para os não selecionados (CC). O ganho genético total da primeira população geneticamente testada da população clonal de Votuporanga foi calculado como 25% para perímetro caule, 14% para produção de borracha e 25% para espessura da casca. Melhoramento da seringueira por meio da seleção, implantação de uma população clonal e teste de progênie com os clones é uma operação lucrativa e muito promissora. |
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Variação genética e ganhos obtidos por meio do melhoramento genético da seringueira Genetic variation and realized genetic gain from rubber tree improvement Hevea brasiliensisvariânciacovariânciaherdabilidade de correlaçãoteste genéticoHevea brasiliensisvariancecovarianceheritability correlationgenetic test Partindo-se da polinização à recomendação de clones para o plantio, o ciclo de melhoramento da seringueira, o qual compreende três ciclos de seleção leva em torno de 20-30 anos. Cinco hectares de uma população clonal de seringueira [Hevea brasiliensis Willd. ex Adr. de Juss.) Muell.-Arg.] foram instalados em Votuporanga, região Noroeste do Estado de São Paulo. A população inclui 98 clones, cuja maioria é derivada de árvores selecionadas na floresta nativa de seringueira na Amazônia. Três testes de progênies de polinização aberta foram conduzidos nas estações experimentais de Pindorama, Jaú e Votuporanga. Mudas de 98 progênies inclusive a testemunha (CC) foram plantadas em cada um dos três locais. Foram feitas avaliações quando as plantas apresentaram um, dois e três anos respectivamente. A variação entre progênies para crescimento de perímetro do caule foi altamente significantes em todos os locais testados. Nas análises de variâncias conjuntas com os três locais também foram observadas diferenças entre progênies, e que o efeito da interação progênie × local não foi significativo. Estimativas de herdabilidade no sentido restrito em nível de árvore individual (h i²) foram variáveis dependentes das características, idade de avaliação e local dos experimentos. Foram calculados ganhos genéticos para as características da planta na idade de três anos através da comparação de desempenho nos materiais selecionados para os não selecionados (CC). O ganho genético total da primeira população geneticamente testada da população clonal de Votuporanga foi calculado como 25% para perímetro caule, 14% para produção de borracha e 25% para espessura da casca. Melhoramento da seringueira por meio da seleção, implantação de uma população clonal e teste de progênie com os clones é uma operação lucrativa e muito promissora. Breeding cycle in rubber extends to 20-30 years between pollination and yield assessment, distributed over three selection stages. Five hectares of small scale trial of rubber tree [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell.-Arg.], was established in the Northwestern region of São Paulo State, Brazil. The population comprises 98 clones mostly derived from intensively selected plus tree in the natural forest of rubber tree in the Amazon. Three open pollinated progeny tests were established in three experimental stations. Seedlings from 98 progenies including a commercial check (CC) were planted in each one of the three locations. Assessments were made when the plants were one, two and three years old. The variation among progenies for girth was highly significant in all locations examined. In the combined analysis of variance over three locations, differences among progenies were also detected, while progeny × location interaction effect was not significant. Narrow sense heritability estimates on individual tree basis (h i²) were variable depending on the characteristic, age of assessment and experimental location. Realized genetic gains were calculated for the plant characteristics at the age of three years, by comparing the performance of improved (selected) materials to unimproved materials (CC). The total genetic gain from the genetically tested first generation clone population at Votuporanga is estimated as 25% for girth, 14% for rubber yield and 25% for bark thickness. Improvement of rubber tree by selection, establishment of clonal population (isolated garden) and progeny testing is a very promising and profitable operation. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz2009-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/2241910.1590/S0103-90162009000100006Scientia Agricola; v. 66 n. 1 (2009); 44-51Scientia Agricola; Vol. 66 Núm. 1 (2009); 44-51Scientia Agricola; Vol. 66 No. 1 (2009); 44-511678-992X0103-9016reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22419/24443Copyright (c) 2015 Scientia Agricolainfo:eu-repo/semantics/openAccessGonçalves, Paulo de SouzaAguiar, Adriano Tosoni da EiraCosta, Reginaldo Brito daGonçalves, Elaine Cristine PifferScaloppi Júnior, Erivaldo JoséBranco, Roberto Botelho Ferraz2015-07-07T18:37:08Zoai:revistas.usp.br:article/22419Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2015-07-07T18:37:08Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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