Doenças pós-colheita em citros e injúrias relacionadas ao impacto em linhas de beneficiamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22443 |
Resumo: | A exportação de frutos cítricos frescos representa menos que 1% da produção brasileira. Dentre os fatores atribuídos a esta baixa relação entre exportação e produção destacam-se as barreiras sanitárias e o aspecto visual de qualidade inferior. Este trabalho objetivou caracterizar os danos pós-colheita de frutos de laranja 'Valencia' e tangor 'Murcott', destinados à exportação, após diferentes etapas do beneficiamento em packinghouse e identificar os pontos críticos e a magnitude de impacto em linhas de beneficiamento. Os frutos foram coletados na chegada ao packinghouse, tanto após a pré-lavagem como após o desverdecimento, na banca de embalagem e no palete; e armazenados individualmente durante 21 dias a 25ºC e 85% de UR. A incidência de injúrias foi avaliada visualmente a cada três dias. Para a avaliação da magnitude de impactos (G, m/s²) nos 19 pontos de transferência da linha de beneficiamento de citros empregou-se uma esfera instrumentada com registrador de aceleração. Observou-se uma baixa incidência de podridões nas diferentes etapas do beneficiamento dos frutos, com valores abaixo de 3,5% e levemente superior após o desverdecimento em laranja 'Valencia' e também redução de podridões após a aplicação de fungicidas em tangor 'Murcott'. Os principais patógenos encontrados em laranja foram Lasiodiplodia theobromae e Penicillium digitatum, sendo superados em tangor por Colletotrichum gloeosporioides. Na avaliação dos impactos na linha de beneficiamento, 94,7% dos impactos variaram entre a faixa de 30-95 G, causados principalmente por quedas em superfícies rígidas. Os maiores impactos foram observados quando os frutos foram transferidos da linha de beneficiamento para bins, destinados ao desverdecimento. Os danos mecânicos de oleocelose foram crescentes até a banca de embalagem. |
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Doenças pós-colheita em citros e injúrias relacionadas ao impacto em linhas de beneficiamento Citrus postharvest diseases and injuries related to impact on packing lines Brasillaranja 'Valencia'tangor 'Murcott'podridões fúngicasdanos mecânicosBrazil'Valencia' sweet orange'Murcott' tangorfungal rotsmechanical damages A exportação de frutos cítricos frescos representa menos que 1% da produção brasileira. Dentre os fatores atribuídos a esta baixa relação entre exportação e produção destacam-se as barreiras sanitárias e o aspecto visual de qualidade inferior. Este trabalho objetivou caracterizar os danos pós-colheita de frutos de laranja 'Valencia' e tangor 'Murcott', destinados à exportação, após diferentes etapas do beneficiamento em packinghouse e identificar os pontos críticos e a magnitude de impacto em linhas de beneficiamento. Os frutos foram coletados na chegada ao packinghouse, tanto após a pré-lavagem como após o desverdecimento, na banca de embalagem e no palete; e armazenados individualmente durante 21 dias a 25ºC e 85% de UR. A incidência de injúrias foi avaliada visualmente a cada três dias. Para a avaliação da magnitude de impactos (G, m/s²) nos 19 pontos de transferência da linha de beneficiamento de citros empregou-se uma esfera instrumentada com registrador de aceleração. Observou-se uma baixa incidência de podridões nas diferentes etapas do beneficiamento dos frutos, com valores abaixo de 3,5% e levemente superior após o desverdecimento em laranja 'Valencia' e também redução de podridões após a aplicação de fungicidas em tangor 'Murcott'. Os principais patógenos encontrados em laranja foram Lasiodiplodia theobromae e Penicillium digitatum, sendo superados em tangor por Colletotrichum gloeosporioides. Na avaliação dos impactos na linha de beneficiamento, 94,7% dos impactos variaram entre a faixa de 30-95 G, causados principalmente por quedas em superfícies rígidas. Os maiores impactos foram observados quando os frutos foram transferidos da linha de beneficiamento para bins, destinados ao desverdecimento. Os danos mecânicos de oleocelose foram crescentes até a banca de embalagem. Brazilian exports of fresh citrus represent less than 1% of the overall Brazilian production. Phytosanitary barriers and poor appearance stand out among the several reasons contributing to such low exporting/production ratio. The purpose of this work was to characterize postharvest injuries in 'Valencia' sweet oranges and 'Murcott' tangors produced for foreign markets after different processing stages in a packinghouse, as well as to identify critical points and impact extent on packing lines. Sampling was performed both after pre-washing and degreening the fruits, and also at the arrival on the packing table and in the pallet. They were stored for 21 days at 25ºC and 85% RH. The incidence of injuries was visually assessed every three days. An instrumented sphere with acceleration register was used to evaluate the extent of impacts (G, m/s²) at the 19 transference points of the citrus processing line. There was low rot incidence (under 3.5%) at the different stages of fruit processing, with slight increase after degreening in 'Valencia' orange and a decrease after fungicides treatment in 'Murcott' tangor. The main pathogens found in the oranges were Lasiodiplodia theobromae and Penicillium digitatum, which were surpassed by Colletotrichum gloeosporioides in the tangors. Impacts in the processing line were caused mainly by drops on hard surfaces, with 94.7% of them varying from 30 to 95 G. The greatest impacts were observed when fruits were transferred from the processing line to bins destined to degreening. Mechanical injuries related to oleocellosis increased until the arrival of fruits at the packing table. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz2009-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/2244310.1590/S0103-90162009000200010Scientia Agricola; v. 66 n. 2 (2009); 210-217Scientia Agricola; Vol. 66 Núm. 2 (2009); 210-217Scientia Agricola; Vol. 66 No. 2 (2009); 210-2171678-992X0103-9016reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22443/24467Copyright (c) 2015 Scientia Agricolainfo:eu-repo/semantics/openAccessFischer, Ivan HermanFerreira, Marcos DavidSpósito, Marcel BellatoAmorim, Lilian2015-07-07T18:38:27Zoai:revistas.usp.br:article/22443Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2015-07-07T18:38:27Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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