ÉPOCA DE CORTE, PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA E DIGESTIBILIDADE DA MATÉRIA SECA DA GRAMA-ESTRELA FLORICO
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90161999000100030 |
Resumo: | Com objetivo de avaliar a produção de matéria seca da grama-estrela "Florico" estudou-se a composição químico-bromatológica, a variação no conteúdo de macro e micronutrientes e a extração destes minerais em função da idade da planta no corte. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos completos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram de seis idades de corte, com intervalo de 10 dias entre cada corte, sendo que o primeiro corte foi realizado 20 dias após o rebaixamento. Os dados, todos analisados a um nível de probabilidade P < 0,05, mostraram que a produção de matéria seca aumentou de forma quadrática entre 20 e 70 dias de crescimento, enquanto o teor de matéria seca sofreu acréscimo cúbico. A digestibilidade verdadeira "in vitro" da matéria seca e o teor de proteína bruta decresceram quadraticamente com o aumento da idade. Inversamente, os teores de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido aumentaram de forma quadrática. As concentrações dos macronutrientes potássio, cálcio, magnésio e enxofre sofreram decréscimo linear, enquanto os teores de nitrogênio e fósforo diminuíram de forma quadrática. A concentração de cobre não sofreu efeito da idade. Já a concentração de boro decresceu cubicamente. As concentrações de ferro e zinco decresceram de forma quadrática, enquanto a concentração de manganês diminuiu linearmente. Em termos de composição química e digestibilidade, a `Florico' mostrou-se adequada até por volta de 35 dias de crescimento, com exceção dos teores de zinco e cobre, entretanto estes parâmetros de valor nutritivo apresentaram valores razoáveis mesmo em idade de corte avançada, o que permite o aproveitamento desta forrageira na forma de pastejo diferido. |
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ÉPOCA DE CORTE, PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA E DIGESTIBILIDADE DA MATÉRIA SECA DA GRAMA-ESTRELA FLORICOComposição químicaidade de corteCynodon, pastagemCom objetivo de avaliar a produção de matéria seca da grama-estrela "Florico" estudou-se a composição químico-bromatológica, a variação no conteúdo de macro e micronutrientes e a extração destes minerais em função da idade da planta no corte. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos completos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram de seis idades de corte, com intervalo de 10 dias entre cada corte, sendo que o primeiro corte foi realizado 20 dias após o rebaixamento. Os dados, todos analisados a um nível de probabilidade P < 0,05, mostraram que a produção de matéria seca aumentou de forma quadrática entre 20 e 70 dias de crescimento, enquanto o teor de matéria seca sofreu acréscimo cúbico. A digestibilidade verdadeira "in vitro" da matéria seca e o teor de proteína bruta decresceram quadraticamente com o aumento da idade. Inversamente, os teores de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido aumentaram de forma quadrática. As concentrações dos macronutrientes potássio, cálcio, magnésio e enxofre sofreram decréscimo linear, enquanto os teores de nitrogênio e fósforo diminuíram de forma quadrática. A concentração de cobre não sofreu efeito da idade. Já a concentração de boro decresceu cubicamente. As concentrações de ferro e zinco decresceram de forma quadrática, enquanto a concentração de manganês diminuiu linearmente. Em termos de composição química e digestibilidade, a `Florico' mostrou-se adequada até por volta de 35 dias de crescimento, com exceção dos teores de zinco e cobre, entretanto estes parâmetros de valor nutritivo apresentaram valores razoáveis mesmo em idade de corte avançada, o que permite o aproveitamento desta forrageira na forma de pastejo diferido.Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"1999-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90161999000100030Scientia Agricola v.56 n.1 1999reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0103-90161999000100030info:eu-repo/semantics/openAccessCastro,Flávio Geraldo FerreiraHaddad,Cláudio MalufVieira,Andrea CampmanyVendramini,João Maurício BuenoHeisecke,Osvaldo Ruben Peraltapor1999-06-18T00:00:00Zoai:scielo:S0103-90161999000100030Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:1999-06-18T00:00Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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