Estirpes fracas do Passion fruit woodiness virus (PWV) não protegem maracujazeiros preimunizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Novaes, Quelmo Silva de
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Rezende, Jorge Alberto Marques
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21907
Resumo: O endurecimento dos frutos do maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.), causado pelo Passion fruit woodiness virus (PWV) é a virose mais importante da cultura dessa frutífera no Brasil. Este trabalho teve por objetivo selecionar estirpes fracas do PWV e avaliar o seu efeito protetor para o controle do endurecimento dos frutos por premunização. Foram selecionadas três estirpes fracas a partir de plantas de elite em pomares afetados pela doença (F-101, F-102 e F-103) e três a partir de bolhas que aparecem em folhas de maracujazeiro com mosaico (F-99, F-144 e F-145). O efeito protetor das estirpes fracas foi avaliado em maracujazeiros, em casa de vegetação e em campo. Plantas premunizadas com as estirpes F-101, F-102 e F-144, em casa de vegetação, ficaram parcialmente protegidas contra a estirpe severa PWV-SP. Em um primeiro experimento em campo, todos os maracujazeiros premunizados com as seis estirpes fracas selecionadas exibiram sintomas severos de mosaico, aproximadamente 4 meses após o desafio com a estirpe PWV-SP. Resultados de um segundo experimento de campo, com maracujazeiros premunizados com as estirpes F-101 e F-144, e estudos quantitativos dessas estirpes em diferentes folhas das plantas, indicaram que a quebra de proteção parece estar relacionada com a baixa concentração e/ou distribuição irregular das estirpes fracas nas folhas das plantas, que propiciam a existência de sítios de infecção para a estirpe severa posteriormente inoculada. A premunização não parece ser uma alternativa adequada para o controle do endurecimento dos frutos do maracujazeiro.
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