Efeitos de um programa de cinesioterapia respiratória desenvolvido em dois meios diferentes - aquático e solo - na força muscular respiratória de idosos saudáveis
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Clinics |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17422 |
Resumo: | O envelhecimento da população mundial é uma preocupação para grande parte das entidades governamentais. Acarreta alterações fisiológicas em todo o organismo e causa prejuízos sociais e financeiros. Observa-se uma tendência de que as atenções se voltem à prevenção, menos dispendiosa e socialmente mais viável do que qualquer intervenção terapêutica. OBJETIVO: Analisar os efeitos e a influência do meio em um programa de cinesioterapia respiratória sobre a força muscular respiratória de idosos. MÉTODOS: Completaram o estudo 59 sujeitos entre 60 e 65 anos, cujas pressões respiratórias máximas foram mensuradas previamente à sua randomização em três grupos. O Gágua foi submetido a um programa de cinesioterapia respiratória em ambiente aquático. O Gsolo utilizou o mesmo programa em solo. O Gcontrole funcionou como controle negativo. Os programas foram aplicados três vezes por semanas, por dez semanas consecutivas. Os sujeitos foram reavaliados e os resultados comparados com os obtidos pré intervenção e entre os grupos. A análise estatística utilizou o teste "t" de Student" para amostras pareadas. A comparação entre os grupos foi realizada através da análise de variância paramétrica e não paramétrica. O teste de Dunnett foi utilizado para comparação dos grupos de intervenção em relação ao Gcontrole. RESULTADOS: Observou-se melhora significativa no Gágua em relação ao grupo controle. A PEmáx não sofreu alteração, independente do meio de realização. CONCLUSÃO: A cinesioterapia respiratória realizada em meio aquático melhora a força muscular inspiratória de idosos saudáveis. Entretanto, não influencia a força expiratória máxima. |
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Efeitos de um programa de cinesioterapia respiratória desenvolvido em dois meios diferentes - aquático e solo - na força muscular respiratória de idosos saudáveis Effects of an aquatic versus non-aquatic respiratory exercise program on the respiratory muscle strength in healthy aged persons Respiratory muscle strengthRespiratory exerciseRespiratory strengthAgedPrevention O envelhecimento da população mundial é uma preocupação para grande parte das entidades governamentais. Acarreta alterações fisiológicas em todo o organismo e causa prejuízos sociais e financeiros. Observa-se uma tendência de que as atenções se voltem à prevenção, menos dispendiosa e socialmente mais viável do que qualquer intervenção terapêutica. OBJETIVO: Analisar os efeitos e a influência do meio em um programa de cinesioterapia respiratória sobre a força muscular respiratória de idosos. MÉTODOS: Completaram o estudo 59 sujeitos entre 60 e 65 anos, cujas pressões respiratórias máximas foram mensuradas previamente à sua randomização em três grupos. O Gágua foi submetido a um programa de cinesioterapia respiratória em ambiente aquático. O Gsolo utilizou o mesmo programa em solo. O Gcontrole funcionou como controle negativo. Os programas foram aplicados três vezes por semanas, por dez semanas consecutivas. Os sujeitos foram reavaliados e os resultados comparados com os obtidos pré intervenção e entre os grupos. A análise estatística utilizou o teste "t" de Student" para amostras pareadas. A comparação entre os grupos foi realizada através da análise de variância paramétrica e não paramétrica. O teste de Dunnett foi utilizado para comparação dos grupos de intervenção em relação ao Gcontrole. RESULTADOS: Observou-se melhora significativa no Gágua em relação ao grupo controle. A PEmáx não sofreu alteração, independente do meio de realização. CONCLUSÃO: A cinesioterapia respiratória realizada em meio aquático melhora a força muscular inspiratória de idosos saudáveis. Entretanto, não influencia a força expiratória máxima. Aging of the worldwide population is a concern of most governmental entities, spanning practically all areas of prevention and rehabilitation. Aging leads to physiological alterations that result in adverse social and financial effects. There is a trend to emphasize prevention, which is less expensive and socially more desirable than therapeutic intervention. PURPOSE: To assess the effect of a program of aquatic versus non-aquatic respiratory exercises on respiratory muscle strength in healthy aged persons. METHODS: The respiratory muscle strength was measured in 81 subjects between 60 and 65 years, 59 of which completed the program. Subjects were randomized into 3 groups. Gaquatic undertook a program of respiratory exercise in an aquatic environment. Gnon-aquatic undertook the same program in a non-aquatic environment. Gcontrol acted as the negative control. Programs were applied three times a week for 10 consecutive weeks. Subsequently, subjects were reevaluated, and results compared to each individual's pre-treatment own result and between the groups. The data were statistically analyzed using the paired t test and the Sign test. Comparisons between the groups were performed through parametric and nonparametric variance. A comparison of Gaquatic and Gnon-aquatic versus Gcontrol was performed using the Dunnett test. RESULTS: A significant improvement in the inspiratory muscle strength in the Gaquatic group compared to the Gcontrol, group was found, suggesting beneficial effects mediated by the aquatic exercise. The expiratory muscles did not show significant alterations. CONCLUSION: Aquatic respiratory exercise improves the inspiratory muscle strength of healthy aged persons. However, neither aquatic nor non-aquatic respiratory exercise influences the expiratory muscle strength. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo2005-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/1742210.1590/S1807-59322005000200012Clinics; Vol. 60 No. 2 (2005); 151-158 Clinics; v. 60 n. 2 (2005); 151-158 Clinics; Vol. 60 Núm. 2 (2005); 151-158 1980-53221807-5932reponame:Clinicsinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17422/19471Ide, Maiza RitomyBelini, Marize Angélica VicentiniCaromano, Fátima Aparecidainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T17:58:22Zoai:revistas.usp.br:article/17422Revistahttps://www.revistas.usp.br/clinicsPUBhttps://www.revistas.usp.br/clinics/oai||clinics@hc.fm.usp.br1980-53221807-5932opendoar:2012-05-22T17:58:22Clinics - Universidade de São Paulo (USP)false |
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