Nefrectomia bilateral para doença renal policística gigante associada à diástase do reto abdominal e hérnia umbilical
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Clinics |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17488 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Pacientes com insuficiência renal terminal por Doença Renal Policística Autossômica Dominante geralmente apresentam hérnia umbilical e diástase de músculo reto abdominal, que são muito problemáticas. Técnicas de nefrectomia bilateral pré-transplante não dão atenção à hérnia umbilical e à diástase do músculo reto abdominal. Relatamos nossa experiência com nefrectomia bilateral e correção da diastase de músculo reto abdominal e hérnia umbilical através de uma única pequena incisão. MÉTODOS: Quatro pacientes com idade entre 37 a 43 anos com Doença Renal Policística Autossômica Dominante gigante, hérnia umbilical e diástase do múculo reto abdominal foram submetidos à nefrectomia bilateral pré-transplante através de incisão mediana supra-umbilical incluindo o defeito herniário umbilical. Os rins foram removidos através da pequena incisão mediana. A incisão foi fechada com transposição do músculo reto abdominal tipo jaquetão para corrigir a diastase e a hernia umbilical. RESULTADOS: O tempo operatório médio foi 160 minutos (130-180); o tamanho médio do maior rim foi 33cm (32-34); não ocorreram grandes complicações; um paciente, que tinha baixo nível de hemoglobina pré-operatório e precisou de transfusão sangüínea. Pacientes receberam alta hospitalar no 7º pós-operatório com abdome de boa aparência, sem diástase de músculo reto abdominal e sem hérnia umbilical. Os pacientes receberam enxerto renal de doador vivo um ou dois meses após a nefrectomia bilateral, sem intercorrências. CONCLUSÃO: A incisão mediana supra-umbilical é uma abordagem excelente para nefrectomia bilateral de rins policísticos gigantes. Além disso, a hernia umbilical e a diastase de músculo reto abdominal podem ser corrigidas com sucesso pela mesma incisão, com bons resultados cosméticos. |
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Nefrectomia bilateral para doença renal policística gigante associada à diástase do reto abdominal e hérnia umbilical Bilateral nephrectomy of huge polycystic kidneys associated with a rectus abdominis diastasis and umbilical hernia Adult polycystic kidney diseaseNephrectomyEnd-stage renal failureAutosomal dominant polycystic kidney disease INTRODUÇÃO: Pacientes com insuficiência renal terminal por Doença Renal Policística Autossômica Dominante geralmente apresentam hérnia umbilical e diástase de músculo reto abdominal, que são muito problemáticas. Técnicas de nefrectomia bilateral pré-transplante não dão atenção à hérnia umbilical e à diástase do músculo reto abdominal. Relatamos nossa experiência com nefrectomia bilateral e correção da diastase de músculo reto abdominal e hérnia umbilical através de uma única pequena incisão. MÉTODOS: Quatro pacientes com idade entre 37 a 43 anos com Doença Renal Policística Autossômica Dominante gigante, hérnia umbilical e diástase do múculo reto abdominal foram submetidos à nefrectomia bilateral pré-transplante através de incisão mediana supra-umbilical incluindo o defeito herniário umbilical. Os rins foram removidos através da pequena incisão mediana. A incisão foi fechada com transposição do músculo reto abdominal tipo jaquetão para corrigir a diastase e a hernia umbilical. RESULTADOS: O tempo operatório médio foi 160 minutos (130-180); o tamanho médio do maior rim foi 33cm (32-34); não ocorreram grandes complicações; um paciente, que tinha baixo nível de hemoglobina pré-operatório e precisou de transfusão sangüínea. Pacientes receberam alta hospitalar no 7º pós-operatório com abdome de boa aparência, sem diástase de músculo reto abdominal e sem hérnia umbilical. Os pacientes receberam enxerto renal de doador vivo um ou dois meses após a nefrectomia bilateral, sem intercorrências. CONCLUSÃO: A incisão mediana supra-umbilical é uma abordagem excelente para nefrectomia bilateral de rins policísticos gigantes. Além disso, a hernia umbilical e a diastase de músculo reto abdominal podem ser corrigidas com sucesso pela mesma incisão, com bons resultados cosméticos. BACKGROUND: Patients with end-stage renal failure due to huge autosomal dominant polycystic kidney disease usually have an umbilical hernia and rectus abdominis diastasis, which are very troublesome. Pretransplant bilateral nephrectomy techniques does not manage the umbilical hernia and rectus abdominis diastasis. We report our experience in performing bilateral nephrectomy and repairing the rectus abdominis diastasis and umbilical hernia through the one, small incision. METHODS: Four patients aged 37 to 43 years with huge polycystic kidneys, an umbilical hernia, and a rectus abdominis diastasis underwent bilateral pretransplant nephrectomy through a midline supraumbilical incision including the umbilical hernia defect. The kidneys were removed through this incision. The incision was closed with the transposition of rectus abdominis muscle, pants-over-vest-style, to correct the diastasis and the umbilical hernia. RESULTS: The average operative time was 160 minutes (range, 130-180); the average larger kidney size was 33 cm (range, 32-34 cm); no major complications occurred; one patient who had preoperative low hemoglobin required blood transfusion. Patients were discharged from the hospital on postoperative day 7 with an esthetically pleasing belly, no rectus abdominis diastasis, and no umbilical hernia. One to two months after bilateral nephrectomy, the patients received a live donor kidney with an uneventful outcome. CONCLUSION: A midline supraumbilical incision is an excellent approach for bilateral nephrectomy of huge polycystic kidneys. In addition, an umbilical hernia and rectus abdominis diastasis may be successfully repaired through same incision with good cosmetic results. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo2006-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/1748810.1590/S1807-59322006000600007Clinics; Vol. 61 No. 6 (2006); 529-534 Clinics; v. 61 n. 6 (2006); 529-534 Clinics; Vol. 61 Núm. 6 (2006); 529-534 1980-53221807-5932reponame:Clinicsinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17488/19543Lucon, MarcosIanhez, Luiz EstevamLucon, Antonio MarmoChambô, Jose L.Sabbaga, EmilSrougi, Miguelinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T18:04:12Zoai:revistas.usp.br:article/17488Revistahttps://www.revistas.usp.br/clinicsPUBhttps://www.revistas.usp.br/clinics/oai||clinics@hc.fm.usp.br1980-53221807-5932opendoar:2012-05-22T18:04:12Clinics - Universidade de São Paulo (USP)false |
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