As variações de número, origem e trajeto do ramo do nó sinoatrial em corações humanos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Clinics |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17492 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar as variações anatômicas do ramo do nó sinoatrial, principalmente quanto ao número, visto que a escola japonesa relatou a presença de dois ramos em até 50% dos casos, fato que permitiria a compensação, em caso de oclusão ou secção de um dos ramos. MÉTODOS: O ramo do nó sinoatrial foi dissecado com o auxílio de lente de aumento com pala Normo Health, de 3,0 graus, em 50 corações fixados em solução de formol. RESULTADOS: Em 94% dos casos, havia um ramo do nó sinoatrial, classificado em dois tipos do lado direito: D1 (46%) - ramo do nó sinoatrial situado medialmente à aurícula direita; D2 (4%) - ramo do nó sinoatrial na face posterior do átrio direito; e três tipos do lado esquerdo: E1 (24%) - ramo do nó sinoatrial medial à aurícula esquerda; E2 (16%) - posterior à aurícula esquerda; E3 (4%) - na face posterior do átrio esquerdo. Cada tipo, exceto D2, era subdividido em a ou b, conforme o sentido do RNSA fosse, respectivamente horário ou anti-horário ao redor da base da veia cava superior. Em 4% dos casos, havia dois ramos do nó sinoatrial, originados de ambas as artérias coronárias. Em 2% dos casos, havia três ramos do nó sinoatrial originados, dois da artéria coronária direita e o terceiro, provavelmente de artéria brônquica. Em 30% dos casos, o ramo do nó sinoatrial formava um anel ao redor da base da veia cava superior. Em todos os casos, o ramo do nó sinoatrial forneceu ramos colaterais para o átrio e/ou a aurícula do mesmo lado e/ou do lado oposto à sua origem. CONCLUSÃO: A baixa freqüência de dois ramos do nó sinoatrial em indivíduos brasileiros, comparada à alta encontrada em japoneses, provavelmente seja variação associada com as diferentes origens étnicas. |
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As variações de número, origem e trajeto do ramo do nó sinoatrial em corações humanos Anatomical variations in the human sinuatrial nodal artery ArteriesCoronary circulationAtriumCardiac conduction systemMacroscopic anatomySinuatrial nodal artery OBJETIVO: Analisar as variações anatômicas do ramo do nó sinoatrial, principalmente quanto ao número, visto que a escola japonesa relatou a presença de dois ramos em até 50% dos casos, fato que permitiria a compensação, em caso de oclusão ou secção de um dos ramos. MÉTODOS: O ramo do nó sinoatrial foi dissecado com o auxílio de lente de aumento com pala Normo Health, de 3,0 graus, em 50 corações fixados em solução de formol. RESULTADOS: Em 94% dos casos, havia um ramo do nó sinoatrial, classificado em dois tipos do lado direito: D1 (46%) - ramo do nó sinoatrial situado medialmente à aurícula direita; D2 (4%) - ramo do nó sinoatrial na face posterior do átrio direito; e três tipos do lado esquerdo: E1 (24%) - ramo do nó sinoatrial medial à aurícula esquerda; E2 (16%) - posterior à aurícula esquerda; E3 (4%) - na face posterior do átrio esquerdo. Cada tipo, exceto D2, era subdividido em a ou b, conforme o sentido do RNSA fosse, respectivamente horário ou anti-horário ao redor da base da veia cava superior. Em 4% dos casos, havia dois ramos do nó sinoatrial, originados de ambas as artérias coronárias. Em 2% dos casos, havia três ramos do nó sinoatrial originados, dois da artéria coronária direita e o terceiro, provavelmente de artéria brônquica. Em 30% dos casos, o ramo do nó sinoatrial formava um anel ao redor da base da veia cava superior. Em todos os casos, o ramo do nó sinoatrial forneceu ramos colaterais para o átrio e/ou a aurícula do mesmo lado e/ou do lado oposto à sua origem. CONCLUSÃO: A baixa freqüência de dois ramos do nó sinoatrial em indivíduos brasileiros, comparada à alta encontrada em japoneses, provavelmente seja variação associada com as diferentes origens étnicas. OBJECTIVE: To analyze the anatomical variations of sinuatrial nodal branch(es) of the coronary artery mainly regarding their number; a recent report from Japan claims the presence of 2 branches in up to 50% of cases, an occurrence that would permit adequate flow compensation in case of occlusion or section of 1 of these branches. METHODS: The sinuatrial nodal branch(es) of 50 human hearts fixed in formol solution were dissected with the aid of a Normo Health 3.0 degree visor magnifying lens, measured, and classified as to the origin, route, and number of branches. RESULTS: In 94% (n = 47) of cases, a single sinuatrial nodal branch was found. classified: (A) two right side types, R1 (in 46% of cases, n = 23), situated medial to the right auricle and R2 (in 4% of cases, n = 2), situated on the posterior surface of the right atrium; (B) three left side types, L1 (in 24% of cases, n = 12), situated medial to the left auricle, L2 (in 16% of cases, n = 8), situated posterior to the left auricle, and L3 (in 4% of cases, n = 2), situated on the posterior surface of the left atrium. Except for R2, each type was subdivided into 'a' or 'b' types, according to whether the sinuatrial nodal branch(es) occurred in a clockwise or counterclockwise orientation around the base of the superior cava vena. In 4% of cases (n = 2), 2 sinuatrial nodal branch(es) were observed with 1 branch originating from each of the coronary arteries. In 1 case (2%), 3 sinuatrial nodal branch(es) were found, 2 from the right coronary artery and the third probably from the bronchial branch of the thoracic aorta. In 30% of the cases, the sinuatrial nodal branch(es) formed a ring around the base of the superior cava vena. In all cases, the sinuatrial nodal branch(es) supplied collateral branches to the atrium and/or the auricle of the same side as its origin and/or to the opposite side. CONCLUSION: The low frequency of 2 sinuatrial nodal branch(es) in Brazilian individuals, compared to the higher frequency found among the Japanese, is probably due to a variation associated with ethnic group origin. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo2006-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/1749210.1590/S1807-59322006000600011Clinics; Vol. 61 No. 6 (2006); 551-558 Clinics; v. 61 n. 6 (2006); 551-558 Clinics; Vol. 61 Núm. 6 (2006); 551-558 1980-53221807-5932reponame:Clinicsinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17492/19547Ortale, José RobertoPaganoti, Cristiane de FreitasMarchiori, Gabriel Franceschiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T18:04:25Zoai:revistas.usp.br:article/17492Revistahttps://www.revistas.usp.br/clinicsPUBhttps://www.revistas.usp.br/clinics/oai||clinics@hc.fm.usp.br1980-53221807-5932opendoar:2012-05-22T18:04:25Clinics - Universidade de São Paulo (USP)false |
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