Acompanhamento pós-operatório tardio de pacientes submetidos a esplenectomia subtotal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Clinics |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17475 |
Resumo: | OBJETIVO: Durante 21 anos, realizamos mais de 200 esplenectomias subtotais para tratar diferentes condições patológicas. É fundamental conhecer os resultados pós-operatórios desse procedimento. MÉTODO: Todos os pacientes submetidos a esplenectomia subtotal foram convidados para serem submetidos a revisão. Pudemos reunir 86 pacientes operados em um período de um a vinte anos por hipertensão porta esquistossomática com sangramento prévio pelas varizes (n = 43), trauma (n = 31), doença de Gaucher (n = 4), hepatoesplenomegalia mielóide devido a mielofibrose (n = 3), retardo de desenvolvimento somático e sexual esplenomegálico (n = 2), dor intensa por isquemia esplênica (n = 2) e cistoadenoma corpocaudal pancreático (n = 1). Os pacientes foram submetidos a exame hematológico, avaliação imunológica, ultra-som, tomografia computadorizada, cintilografia e endoscopia digestiva alta. RESULTADOS: Aumento do número de leucócitos e plaquetas foram a única alteração hematológica encontrada. Não foram constatados distúrbios imunológicos. Varizes esofágicas ainda estavam presentes em pacientes operados de hipertensão porta, porém sem ressangramento. O ultra-som, a tomografia computadorizada e a cintilografia confirmaram a presença do remanescente esplênico funcionante, sem mudanças em seu tamanho. CONCLUSÃO: A esplenectomia subtotal parece ser um procedimento seguro e pode seu útil para tratar condições nas quais o baço estiver envolvido. |
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Acompanhamento pós-operatório tardio de pacientes submetidos a esplenectomia subtotal Late postoperative follow-up of patients undergoing subtotal splenectomy Partial splenectomySubtotal splenectomySpleenSplenic preservationPostoperative OBJETIVO: Durante 21 anos, realizamos mais de 200 esplenectomias subtotais para tratar diferentes condições patológicas. É fundamental conhecer os resultados pós-operatórios desse procedimento. MÉTODO: Todos os pacientes submetidos a esplenectomia subtotal foram convidados para serem submetidos a revisão. Pudemos reunir 86 pacientes operados em um período de um a vinte anos por hipertensão porta esquistossomática com sangramento prévio pelas varizes (n = 43), trauma (n = 31), doença de Gaucher (n = 4), hepatoesplenomegalia mielóide devido a mielofibrose (n = 3), retardo de desenvolvimento somático e sexual esplenomegálico (n = 2), dor intensa por isquemia esplênica (n = 2) e cistoadenoma corpocaudal pancreático (n = 1). Os pacientes foram submetidos a exame hematológico, avaliação imunológica, ultra-som, tomografia computadorizada, cintilografia e endoscopia digestiva alta. RESULTADOS: Aumento do número de leucócitos e plaquetas foram a única alteração hematológica encontrada. Não foram constatados distúrbios imunológicos. Varizes esofágicas ainda estavam presentes em pacientes operados de hipertensão porta, porém sem ressangramento. O ultra-som, a tomografia computadorizada e a cintilografia confirmaram a presença do remanescente esplênico funcionante, sem mudanças em seu tamanho. CONCLUSÃO: A esplenectomia subtotal parece ser um procedimento seguro e pode seu útil para tratar condições nas quais o baço estiver envolvido. PURPOSE: Over the past 21 years, we have performed more than 200 subtotal splenectomies, in which the upper splenic pole vascularized only by the gastrosplenic pole vascularized only by the gastrosplenic vessels is preserved, to treat different pathologic conditions. A meticulous follow-up of the postoperative results of this procedure is of fundamental importance. METHODS: All patients undergoing subtotal splenectomy were invited to be reviewed. A total of 86 patients who had undergone surgery 1 to 20 years ago were gathered; the surgical procedure was performed for one of the following conditions: portal hypertension due to schistosomiasis (n = 43), trauma (n = 31), Gaucher's disease (n = 4), myeloid hepatosplenomegaly due to myelofibrosis (n = 3), splenomegalic retarded growth and sexual development (n = 2), severe pain due to splenic ischemia (n = 2) and pancreatic cystadenoma (n = 1). Patients underwent a hematologic exam, an immunologic assessment, abdominal ultrasonography, computed tomography, scintigraphy and endoscopy. RESULTS: Increased white blood cell count and platelets were the only hematological abnormalities. No immunologic deficit was found. Esophageal varices were still present in patients who underwent surgery because of portal hyperension although without rebleeding. The ultrasound, tomography and scintigraphy exams confirmed the presence of functional splenic remnants without significant size alteration. CONCLUSIONS: Subtotal splenectomy seems to be a safe procedure that can be useful in treating conditions involving the spleen. The functions of the splenic remnants are preserved during long periods of time. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo2005-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/1747510.1590/S1807-59322005000600008Clinics; Vol. 60 No. 6 (2005); 473-478 Clinics; v. 60 n. 6 (2005); 473-478 Clinics; Vol. 60 Núm. 6 (2005); 473-478 1980-53221807-5932reponame:Clinicsinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17475/19529Petroianu, AndyResende, VivianSilva, Rodrigo Gomes dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T18:02:09Zoai:revistas.usp.br:article/17475Revistahttps://www.revistas.usp.br/clinicsPUBhttps://www.revistas.usp.br/clinics/oai||clinics@hc.fm.usp.br1980-53221807-5932opendoar:2012-05-22T18:02:09Clinics - Universidade de São Paulo (USP)false |
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