Análise de distorções em crianças com e sem transtorno fonológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wertzner, Haydée Fiszbein
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Sotelo, Mariana Bonafé, Amaro, Luciana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Clinics
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17414
Resumo: OBJETIVO: Verificar a ocorrência de distorções em sujeitos com e sem transtornos fonológicos em 4 provas diferentes. MÉTODO: Quarenta crianças, distribuídas em 2 grupos: 20 com desenvolvimento típico e 20 com transtorno fonológico, entre 4 e 10.2 anos de idade. Todas foram submetidas às provas de Fonologia do Teste de Linguagem Infantil ABFW e a duas provas de fala espontânea para confirmar a presença ou ausência das alterações fonológicas. Após a gravação dos dados, estes foram transcritos, analisados e classificados de acordo com as distorções. RESULTADOS: Através do teste não-paramétrico Mann-Whitney nota-se que o Grupo Controle difere do Grupo com Transtornos Fonológicos em todas as provas, ao nível de significância de 5%, para a Nomeação (p= 0,04), para a Imitação (p< 0,001), para a Fala Espontânea 1 (p= 0,01) e para a Fala Espontânea 2 (p=0,002). O estudo da correlação de Pearson entre a ocorrência de distorções nas quatro provas é alto. CONCLUSÃO: O Grupo com Transtorno Fonológico apresentou o maior número de distorções em todas as provas. As distorções que mais ocorreram em ambos os grupos foram /s, z, j/. O Grupo com Transtornos Fonológicos apresentou grande variabilidade nas distorções, as crianças deste grupo possuem um sistema fonológico instável, dessa forma apresentam um número grande de diferentes distorções. Para a avaliação do sistema fonológico todas as provas foram boas formas de avaliação, uma vez que o índice de correlação entre elas foi alto.
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