Tratamento cirúrgico do linfedema peno-escrotal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Modolin, Miguel
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Mitre, Anuar Ibrahim, Silva, José Carlos Faes da, Cintra, Wilson, Quagliano, Ana Paula, Arap, Sami, Ferreira, Marcus Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Clinics
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17551
Resumo: INTRODUÇÃO: O linfedema peno-escrotal, independentemente da etiologia, é determinado pela redução do fluxo linfático com conseqüente aumento do volume do escroto e pênis. A evolução clínica da doença é caracterizada com extremo desconforto ao paciente, limitando a higiene local, a deambulação, o intercurso sexual e a micção em posição ortostática. OBJETIVO: Apresentar a experiência e resultados no tratamento da patologia com remoção dos tecidos comprometidos e correção peno-escrotal. MÉTODO: Foram tratados 17 pacientes com linfedema do escroto e pênis com a técnica de Charles modificada, que consiste na excisão da pele comprometida seguida de escrotoplastia e sutura mediana simulando a rafe escrotal. O pênis é recoberto com enxerto de pele parcial suturado em linha quebrada na face ventral. RESULTADOS: No seguimento dos pacientes, que variou entre 6 meses e 6 anos, constatou-se regressão dos sintomas e melhora das condições clínicas prévias. Um paciente submetido à linfadenectomia com radioterapia por câncer de pênis teve recidiva do linfedema escrotal. CONCLUSÃO: A técnica de Charles modificada no tratamento do linfedema peno-escrotal é facilmente reprodutível e possibilita com seus resultados melhor higiene local, melhor movimentação, micção em posição ortostática, retomada do intercurso sexual e, finalmente, melhor aparência à região comprometida com franca melhora da qualidade de vida.
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