Evolução do saco aneurismático após a exclusão cirúrgica dos aneurismas de artéria poplítea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wakassa, Tais Bugs
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Matsunaga, Patrícia, Silva, Erasmo Simão da, Pinto, Carlos A., Kauffman, Paulo, Aun, Ricardo, Puech-Leão, Pedro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Clinics
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17518
Resumo: Os aneurismas da artéria poplítea são freqüentes e estão associados a eventos trombo-embólicos que podem acarretar isquemia grave com risco de perda da extremidade inferior acometida. OBJETIVO: Avaliar a evolução clínica dos pacientes e ultra-sonográfica dos aneurismas de artéria poplítea excluídos pela técnica de Edwards. MÉTODO: Análise retrospectiva dos pacientes com diagnóstico de aneurisma da artéria poplítea operados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período compreendido entre os anos de 1996 a 2004. Foram incluídos os pacientes submetidos à exclusão do aneurisma pela técnica de Edwards e que possuíam diâmetro transverso máximo do aneurisma mensurado no período pré e pós-operatório. RESULTADOS: Dezesseis pacientes foram submetidos a correção cirúrgica de 20 aneurismas. O diâmetro do aneurisma no período pré-operatório variou entre 1,3 cm a 6,1 cm (média 3,1cm). O controle ultrasonográfico foi realizado em intervalo de 1 mês a 7 anos do procedimento cirúrgico. Houve diminuição do diâmetro do aneurisma de artéria poplítea em 10/20 extremidades (variação de 0,2 cm a 2,3 cm), aumento em 7/20 (variação de 0,3 cm a 3,3 cm) e estabilidade em 3/20. Observou-se a ocorrência de fluxo no saco aneurismático em 5 dentre os 20 procedimentos. Destes, três apresentaram crescimento do mesmo (60% dos casos com fluxo). CONCLUSÃO: Esta amostra de pacientes, sem rotura ou sinais e sintomas de compressão, associada à análise da literatura, demonstra que o seguimento estreito do aneurisma excluído é necessário.
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