Evolução inicial dos estudos da inteligência do idoso: mitos e fatos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rozestraten, Reinier Johannes Antonius
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Paidéia (Ribeirão Preto. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/paideia/article/view/46646
Resumo: Apresentamos nesse artigo o início e o primeiro desenvolvimento dos estudos sobre a inteligência do idoso dentro do quadro das fases da psicogênese do comportamento : tomada de informação, processamento de informação, tomada de decisão, comportamento-resposta e feedback. Através dessa evolução que teve seu início no fim da I Guerra Mundial vêem-se surgir três mitos que aos poucos foram refutados: a) o mito que a inteligência é uma capacidade única em vez de um conjunto de diversas capacidades que se combinam de múltiplas formas; b) o mito que a inteligência como totalidade única se deteriora durante a velhice, enquanto se verificou posteriormente que apenas algumas capacidades agrupadas como inteligência fluida são afetadas enquanto outras caracterizadas como inteligência cristalizada ficam constantes ou até melhoram; e c) a idade avançada é o único fator que influencia o desenvolvimento ou deterioração das capacidades intelectuais. Em relação ao último mito Lehr afirma que há pelo menos mais nove fatores influentes: declínio de fator G, rapidez, aptidão inata, nível educacional, treinamento, ambiente estimulante, saúde, sucesso na vida e motivação.
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