Utilização de antimicrobianos em uma população urbana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000200013 |
Resumo: | OBJETIVO: A emergência de cepas microbianas com crescentes níveis de resistência aos antimicrobianos tem sido objeto de preocupação em todo o mundo. Entre as causas apontadas para o fenômeno, está o uso abusivo e indiscriminado de drogas antimicrobianas. O presente estudo visa fornecer informações sobre o padrão de utilização dessas drogas em uma população urbana. MÉTODOS: Em um estudo transversal, de base populacional, 6.145 indivíduos de todas as idades residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, foram entrevistados sobre o uso de antimicrobianos nos 30 dias que antecederam a entrevista. RESULTADOS: A prevalência global de utilização de antimicrobianos encontrada foi de 8%. Essa foi maior entre as crianças até quatro anos de idade (14%; p<0,001), entre as mulheres (9%; p=0,004) e entre os separados/divorciados (10%; p=0,02). As indicações clínicas principais foram infecções do trato respiratório (50%), infecções do trato urinário (16%) e infecções dentárias (9%). As drogas antimicrobianas mais utilizadas foram as penicilinas (41%), as sulfas (17%) e as tetraciclinas (8%). CONCLUSÕES: O uso intensivo de drogas de última geração, temido por muitos estudiosos do tema, não foi confirmado. A possibilidade de redução da utilização de antimicrobianos existe, uma vez que as afecções do trato respiratório (a principal indicação para o seu uso) são, em sua maioria, de etiologia viral, e seu tratamento não se beneficia com drogas antimicrobianas. |
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Utilização de antimicrobianos em uma população urbanaUso de medicamentos/estatísticaFarmacoepidemiologiaEstudos transversaisPrevalênciaConsumo de antimicrobianosOBJETIVO: A emergência de cepas microbianas com crescentes níveis de resistência aos antimicrobianos tem sido objeto de preocupação em todo o mundo. Entre as causas apontadas para o fenômeno, está o uso abusivo e indiscriminado de drogas antimicrobianas. O presente estudo visa fornecer informações sobre o padrão de utilização dessas drogas em uma população urbana. MÉTODOS: Em um estudo transversal, de base populacional, 6.145 indivíduos de todas as idades residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, foram entrevistados sobre o uso de antimicrobianos nos 30 dias que antecederam a entrevista. RESULTADOS: A prevalência global de utilização de antimicrobianos encontrada foi de 8%. Essa foi maior entre as crianças até quatro anos de idade (14%; p<0,001), entre as mulheres (9%; p=0,004) e entre os separados/divorciados (10%; p=0,02). As indicações clínicas principais foram infecções do trato respiratório (50%), infecções do trato urinário (16%) e infecções dentárias (9%). As drogas antimicrobianas mais utilizadas foram as penicilinas (41%), as sulfas (17%) e as tetraciclinas (8%). CONCLUSÕES: O uso intensivo de drogas de última geração, temido por muitos estudiosos do tema, não foi confirmado. A possibilidade de redução da utilização de antimicrobianos existe, uma vez que as afecções do trato respiratório (a principal indicação para o seu uso) são, em sua maioria, de etiologia viral, e seu tratamento não se beneficia com drogas antimicrobianas.Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo2004-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000200013Revista de Saúde Pública v.38 n.2 2004reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0034-89102004000200013info:eu-repo/semantics/openAccessBerquó,Laura SBarros,Aluísio J DLima,Rosângela CBertoldi,Andréa Dpor2004-04-26T00:00:00Zoai:scielo:S0034-89102004000200013Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2004-04-26T00:00Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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