Awareness of the diagnosis, treatment, and control of diabetes mellitus in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tonaco, Luís Antônio Batista
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Velasquez-Melendez, Gustavo, Moreira, Alexandra Dias, Andrade, Flávia Cristina Drumond, Malta, Deborah Carvalho, Felisbino-Mendes, Mariana Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/219267
Resumo: OBJETIVO: Estimar as proporções dos indivíduos que têm conhecimento do diagnóstico, tratamento e controle do diabetes mellitus (DM) na população adulta brasileira. MÉTODO: Este é um estudo transversal, com dados de amostra representativa da população brasileira, provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2014/2015). Os desfechos foram definidos com base na medida de hemoglobina glicada (HbA1c), no diagnóstico autorreferido de DM e no uso de hipoglicemiantes ou de insulina. Estimou–se a proporção do conhecimento, tratamento e controle do DM de acordo com as características sociodemográficas, condição de saúde e de acesso aos serviços de saúde, e seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). RESULTADOS: A prevalência de DM na população brasileira foi 8,6% (IC95% 7,8–9,3), 68,2% (IC95% 63,9–72,3) tinham conhecimento do seu diagnóstico, 92,2% (IC95% 88,6–94,7) dos que tinham conhecimento realizam tratamento medicamentoso, e desses, 35,8% (IC95% 30,5–41,6) tinham os níveis de HbA1c controlados. As proporções de conhecimento, controle e tratamento foram menores nos homens, com idade de 18 a 39 anos, indivíduos que possuem baixa escolaridade, sem plano de saúde e beneficiários do Programa Bolsa Família. CONCLUSÃO: Aproximadamente um em cada dez brasileiros apresenta DM. Um pouco mais da metade desta população tem conhecimento do seu diagnóstico, condição aferida por dosagem de HbA1c e diagnóstico clínico. Entre os que sabem, a grande maioria está sob tratamento medicamentoso. Porém, menos da metade destes tem seus níveis de HbA1c controlados. Cenários piores foram encontrados em subgrupos com alta vulnerabilidade social.
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