Evaluation of Reference Centers for Special Immunobiologicals implementation

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nóbrega, Laura Andrade Lagôa
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Novaes, Hillegonda Maria Dutilh, Sartori, Ana Marli Christovam
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126557
Resumo: OBJETIVO Descrever os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais e avaliar sua implantação considerando as regulamentações formais. MÉTODOS Foi realizada uma avaliação de programa, tipo pesquisa avaliativa. De agosto de 2011 a janeiro de 2012, foi aplicado questionário aos responsáveis pelos 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais existentes no País, abordando as dimensões estrutura, recursos humanos e atividades desenvolvidas. Foi feita análise descritiva dos dados e utilizado agrupamento para dados binários com uso da distância euclidiana quadrática, pelo método do vizinho mais distante, para agregar serviços com características semelhantes. RESULTADOS Observou-se grande diversidade entre os serviços nas três dimensões. O agrupamento resultou em cinco perfis de serviços, denominados de acordo com suas características. 1) Melhor estrutura: 12 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais com a maior proporção de serviços com o mínimo de salas preconizado, câmaras de vacinas, manutenção preventiva da rede de frio e fonte de oxigênio. 2) Dispensador de imunobiológicos: seis Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais que mais dispensavam do que aplicavam imunógenos; sem médico presente por mais da metade do expediente do serviço e sem câmara de vacinas. 3) Implantação incipiente: cinco Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais com estrutura inadequada, como ausência de câmaras de vacinas, de manutenção preventiva da rede de frio e de fonte de oxigênio; nenhum possuía computador. 4) Sala de vacinas: 13 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais, todos faziam imunização de rotina, a maioria participava de campanhas de vacinação. 5) Ensino e pesquisa: seis serviços, todos inseridos em hospitais de ensino, desenvolviam pesquisas e recebiam estagiários; a maioria possuía médicos em mais da metade do expediente. CONCLUSÕES A avaliação de implantação dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais baseou-se nos perfis encontrados e considerou as regulamentações oficiais: os serviços categorizados como “melhor estrutura” e “ensino e pesquisa” foram considerados implantados; os serviços “dispensador de imunobiológicos” e “sala de vacinas”, parcialmente implantados e os do perfil “implantação incipiente”, não implantados. Os resultados dessa avaliação podem contribuir para a reformulação dos serviços, considerando o contexto atual.
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spelling Evaluation of Reference Centers for Special Immunobiologicals implementation Avaliação da implantação dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais OBJETIVO Descrever os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais e avaliar sua implantação considerando as regulamentações formais. MÉTODOS Foi realizada uma avaliação de programa, tipo pesquisa avaliativa. De agosto de 2011 a janeiro de 2012, foi aplicado questionário aos responsáveis pelos 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais existentes no País, abordando as dimensões estrutura, recursos humanos e atividades desenvolvidas. Foi feita análise descritiva dos dados e utilizado agrupamento para dados binários com uso da distância euclidiana quadrática, pelo método do vizinho mais distante, para agregar serviços com características semelhantes. RESULTADOS Observou-se grande diversidade entre os serviços nas três dimensões. O agrupamento resultou em cinco perfis de serviços, denominados de acordo com suas características. 1) Melhor estrutura: 12 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais com a maior proporção de serviços com o mínimo de salas preconizado, câmaras de vacinas, manutenção preventiva da rede de frio e fonte de oxigênio. 2) Dispensador de imunobiológicos: seis Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais que mais dispensavam do que aplicavam imunógenos; sem médico presente por mais da metade do expediente do serviço e sem câmara de vacinas. 3) Implantação incipiente: cinco Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais com estrutura inadequada, como ausência de câmaras de vacinas, de manutenção preventiva da rede de frio e de fonte de oxigênio; nenhum possuía computador. 4) Sala de vacinas: 13 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais, todos faziam imunização de rotina, a maioria participava de campanhas de vacinação. 5) Ensino e pesquisa: seis serviços, todos inseridos em hospitais de ensino, desenvolviam pesquisas e recebiam estagiários; a maioria possuía médicos em mais da metade do expediente. CONCLUSÕES A avaliação de implantação dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais baseou-se nos perfis encontrados e considerou as regulamentações oficiais: os serviços categorizados como “melhor estrutura” e “ensino e pesquisa” foram considerados implantados; os serviços “dispensador de imunobiológicos” e “sala de vacinas”, parcialmente implantados e os do perfil “implantação incipiente”, não implantados. Os resultados dessa avaliação podem contribuir para a reformulação dos serviços, considerando o contexto atual. OBJECTIVE To describe the Reference Centers for Special Immunobiologicals and evaluate their implementation considering formal regulations. METHODS We conducted a program evaluation, of evaluative research type. From August 2011 to January 2012, a questionnaire was applied to the 42 Reference Centers for Special Immunobiologicals existing in the Country, approaching the structure, human resources, and developed activities dimensions. We conducted a descriptive analysis of data and used a clustering for binary data with the squared Euclidean distance, by the farthest neighbor method, to aggregate services with similar features. RESULTS We observed great diversity among the services in the three dimensions. The clustering resulted in five service profiles, named according to their characteristics. 1) Best structure: 12 Reference Centers for Special Immunobiologicals with the highest proportion of services with the minimum of rooms recommended, purpose-built vaccine refrigerators, preventive maintenance of the cold chain, and oxygen source. 2) Immunobiologicals distributor: six Reference Centers for Special Immunobiologicals that distributed more than applied immunogens; no doctor present for more than half of the working hours and no purpose-built vaccine refrigerators . 3) Incipient implementation: five Reference Centers for Special Immunobiologicals with inadequate structure, such as absence of purpose-built vaccine refrigerators, preventive maintenance of the cold chain and oxygen source; none had computer. 4) Vaccination rooms: 13 Reference Centers for Special Immunobiologicals, everyone did routine immunization, most participated in vaccination campaigns. 5) Teaching and research: six services, all inserted into teaching hospitals, developed researches and received trainees; most had doctors in more than half of the working hours. CONCLUSIONS The evaluation of the Reference Centers for Special Immunobiologicals implementation was based on the profiles found and considered the official regulations: services categorized as “better structure” and “teaching and research” were considered implemented; “immunobiologicals distributor” and “vaccination room” services, partially implemented, and the ones with the “incipient implementation” profile, not implemented. The results of this evaluation can contribute to the reformulation of the services, considering the current context. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2016-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/12655710.1590/S1518-8787.2016050006183Revista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016); 58Revista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016); 58Revista de Saúde Pública; v. 50 (2016); 581518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126557/123526https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126557/123527Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessNóbrega, Laura Andrade LagôaNovaes, Hillegonda Maria DutilhSartori, Ana Marli Christovam2018-02-26T17:09:52Zoai:revistas.usp.br:article/126557Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2018-02-26T17:09:52Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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