Effect of the Melhor em Casa program on hospital costs
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/164359 |
Resumo: | OBJETIVO: Verificar se o programa Melhor em Casa consegue reduzir gastos com as internações hospitalares. MÉTODOS: Utilizamos como estratégia empírica um desenho de regressão descontínua, o que reduz problemas de endogeneidade de nosso modelo. Realizamos também testes de respostas heterogêneas e de robustez. Os dados da variável dependente, despesas ou gastos com internações hospitalares, foram coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), usando o conjunto de microdados do Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde referente ao período de 2010 a 2013, totalizando 3.609.384 observações nos três anos de análise. As covariáveis ou variáveis de controle utilizadas foram a idade e os gastos com pacientes na unidade de terapia intensiva, também coletadas no Datasus e referentes ao mesmo período. RESULTADOS: Os resultados apontam que o efeito do programa Melhor em Casa efetivamente reduziu os gastos com internações hospitalares em aproximadamente 4,7% em 2011, 5,8% em 2012 e 10,2% em 2013. CONCLUSÕES: A partir das análises, observamos que manter o programa é uma forma altamente eficaz de melhorar a gestão de recursos públicos, pois conseguiu reduzir as despesas com as internações nos três anos em análise. O programa obteve redução nas despesas com internação dos grupos de risco e também em situações que elevam as despesas hospitalares, como falta de equipamentos e internações eletivas. Assim, pode-se afirmar que o programa consegue reduzir as despesas com as internações, principalmente nos grupos com maior vulnerabilidade, mostrando-se eficiente como política pública. |
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Effect of the Melhor em Casa program on hospital costsEfeito do programa Melhor em Casa sobre os gastos hospitalaresHome Care ServicesEconomicsHealth Care CostsProgram EvaluationUnified Health SystemServiços de Assistência Domiciliar, economiaCustos de Cuidados de SaúdeAvaliação de Programas e Projetos de SaúdeSistema Único de SaúdeOBJETIVO: Verificar se o programa Melhor em Casa consegue reduzir gastos com as internações hospitalares. MÉTODOS: Utilizamos como estratégia empírica um desenho de regressão descontínua, o que reduz problemas de endogeneidade de nosso modelo. Realizamos também testes de respostas heterogêneas e de robustez. Os dados da variável dependente, despesas ou gastos com internações hospitalares, foram coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), usando o conjunto de microdados do Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde referente ao período de 2010 a 2013, totalizando 3.609.384 observações nos três anos de análise. As covariáveis ou variáveis de controle utilizadas foram a idade e os gastos com pacientes na unidade de terapia intensiva, também coletadas no Datasus e referentes ao mesmo período. RESULTADOS: Os resultados apontam que o efeito do programa Melhor em Casa efetivamente reduziu os gastos com internações hospitalares em aproximadamente 4,7% em 2011, 5,8% em 2012 e 10,2% em 2013. CONCLUSÕES: A partir das análises, observamos que manter o programa é uma forma altamente eficaz de melhorar a gestão de recursos públicos, pois conseguiu reduzir as despesas com as internações nos três anos em análise. O programa obteve redução nas despesas com internação dos grupos de risco e também em situações que elevam as despesas hospitalares, como falta de equipamentos e internações eletivas. Assim, pode-se afirmar que o programa consegue reduzir as despesas com as internações, principalmente nos grupos com maior vulnerabilidade, mostrando-se eficiente como política pública.OBJECTIVE: To verify if the Melhor em Casa program can actually reduce hospitalization costs. METHODS: We use as an empirical strategy a Regression Discontinuity Design, which reduces endogeneity problems of our model. We also performed tests of heterogeneous responses and robustness. Data on the dependent variable, namely hospitalization costs, were collected in the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS), using the microdata set from the Hospital Admissions System of the Unified Health System (SUS) from 2010 to 2013, totaling 3,609,384 observations. The covariates or control variables used were age and costs with patients in the intensive care unit, also from DATASUS. RESULTS: The results point out that the Melhor em Casa program effectively reduced hospitalization costs by approximately 4.7% in 2011, 5.8% in 2012 and 10.2% in 2013. CONCLUSIONS: Based on the analyses, we observed that maintaining the program can effectively improve the management of public resources, since it reduced the hospitalization costs in the three years studied. The program reduced hospitalization costs of risk groups and also in situations that usually increase hospital costs such as lack of equipment and elective hospitalizations. Thus, it can be affirmed that the program can reduce hospitalization costs, especially in risk and more vulnerable groups, showing efficiency as a public policy.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2019-11-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/16435910.11606/s1518-8787.2019053000859Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 104Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 104Revista de Saúde Pública; v. 53 (2019); 1041518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/164359/157653https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/164359/157654https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/164359/157655Copyright (c) 2019 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessNishimura, FábioCarrara, Aniela FagundesFreitas, Carlos Eduardo de2019-12-10T12:07:05Zoai:revistas.usp.br:article/164359Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2019-12-10T12:07:05Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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