Papel da autonomia na auto-avaliação da saúde do idoso
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102010000100017 |
Resumo: | OBJETIVO: Compreender os significados atribuídos à auto-avaliação da saúde do idoso. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo, realizado com 17 idosos (> 70 anos) de ambos os sexos residentes em Bambuí, MG, em 2008. Foi utilizada abordagem antropológica baseada no modelo de signos, significados e ações que relaciona ações individuais, códigos culturais e contexto macrossocial. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas centradas na auto-avaliação da saúde, descrição de saúde "boa" e saúde "ruim" e nos critérios utilizados pelos idosos na auto-avaliação da saúde. ANÁLISE DOS RESULTADOS: A idéia organizadora dos relatos vincula a autoavaliação da saúde do idoso às lógicas "participar da vida" e "ancoragem à vida". A primeira tem a autonomia como fio condutor, englobando as seguintes categorias: permanecer ativo dentro das capacidades funcionais instrumentais avançadas, ser dono da própria vida (como oposição a ser dependente), ser capaz de resolver problemas e poder agir como desejar. A segunda lógica unifica as seguintes categorias: capacidade de interação, estar engajado em relações significativas e poder contar com familiares, amigos ou vizinhos. CONCLUSÕES: A saúde é entendida pelos idosos como ter autonomia no exercício de competências funcionais demandadas pela sociedade, tais como capacidade de responder às obrigações familiares e capacidade de desempenhar papéis sociais. Ao definir sua saúde como boa ou razoável, o idoso não se caracteriza como pessoa livre de doenças, mas como sujeito capaz de agir sobre o ambiente. |
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Papel da autonomia na auto-avaliação da saúde do idosoSaúde do IdosoAuto-Avaliação (Saúde)Autonomia PessoalConhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde.OBJETIVO: Compreender os significados atribuídos à auto-avaliação da saúde do idoso. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo, realizado com 17 idosos (> 70 anos) de ambos os sexos residentes em Bambuí, MG, em 2008. Foi utilizada abordagem antropológica baseada no modelo de signos, significados e ações que relaciona ações individuais, códigos culturais e contexto macrossocial. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas centradas na auto-avaliação da saúde, descrição de saúde "boa" e saúde "ruim" e nos critérios utilizados pelos idosos na auto-avaliação da saúde. ANÁLISE DOS RESULTADOS: A idéia organizadora dos relatos vincula a autoavaliação da saúde do idoso às lógicas "participar da vida" e "ancoragem à vida". A primeira tem a autonomia como fio condutor, englobando as seguintes categorias: permanecer ativo dentro das capacidades funcionais instrumentais avançadas, ser dono da própria vida (como oposição a ser dependente), ser capaz de resolver problemas e poder agir como desejar. A segunda lógica unifica as seguintes categorias: capacidade de interação, estar engajado em relações significativas e poder contar com familiares, amigos ou vizinhos. CONCLUSÕES: A saúde é entendida pelos idosos como ter autonomia no exercício de competências funcionais demandadas pela sociedade, tais como capacidade de responder às obrigações familiares e capacidade de desempenhar papéis sociais. Ao definir sua saúde como boa ou razoável, o idoso não se caracteriza como pessoa livre de doenças, mas como sujeito capaz de agir sobre o ambiente.Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo2010-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102010000100017Revista de Saúde Pública v.44 n.1 2010reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0034-89102010000100017info:eu-repo/semantics/openAccessFonseca,Maria das Graças Uchôa PenidoFirmo,Josélia Oliveira AraújoLoyola Filho,Antônio IgnácioUchôa,Elizabethpor2010-06-23T00:00:00Zoai:scielo:S0034-89102010000100017Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2010-06-23T00:00Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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