Informal and paid care for Brazilian older adults (National Health Survey, 2013)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima-Costa, Maria Fernanda
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Peixoto, Sérgio Viana, Malta, Deborah Carvalho, Szwarcwald, Célia Landmann, Mambrini, Juliana Vaz de Melo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138307
Resumo: OBJETIVO Descrever a prevalência e fatores sociodemográficos associados à ajuda informal e remunerada a idosos com limitações funcionais. MÉTODOS Dos 23.815 participantes com 60 anos ou mais da Pesquisa Nacional de Saúde, 5.978 declararam necessitar de ajuda para realizar atividades da vida diária e foram incluídos nesta análise. A variável dependente foi a fonte de ajuda, categorizada como exclusivamente informal (não remunerada), exclusivamente remunerada, mista ou nenhuma. Os fatores sociodemográficos foram idade (60-64, 65-74, ≥ 75 anos), sexo e número de moradores no domicílio (1, 2, ≥ 3). A análise multivariada foi baseada nas regressões logísticas binomial e multinomial. RESULTADOS A ajuda informal predominou (81,8%), seguida pela remunerada (5,8%) ou mista (6,8%) e nenhuma (5,7%). A propensão ao recebimento da ajuda por qualquer fonte aumentou gradativamente com o número de moradores no domicílio, independentemente da idade e do sexo (OR = 4,85 e 9,74 para 2 e ≥ 3 moradores, respectivamente). A idade apresentou associação positiva e o sexo masculino apresentou associação negativa com o recebimento de qualquer ajuda. O número de moradores no domicílio apresentou associação mais forte com a ajuda informal (OR = 10,94 para ≥ 3 moradores), em comparação à ajuda remunerada (OR = 5,48) e mista (OR = 4,16). CONCLUSÕES O cuidado informal é a principal fonte de ajuda domiciliar aos idosos com limitações funcionais. Em um contexto de rápido envelhecimento populacional e diminuição do tamanho das famílias, os resultados reforçam a necessidade de políticas para garantir o cuidado domiciliar aos idosos com limitações funcionais.
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spelling Informal and paid care for Brazilian older adults (National Health Survey, 2013)Cuidado informal e remunerado aos idosos no Brasil (Pesquisa Nacional de Saúde, 2013)AgedCaregiversDisabled PersonsActivities of Daily LivingSocioeconomic FactorsHealth SurveysIdosoCuidadoresPessoas com DeficiênciaAtividades da Vida DiáriaFatores SocioeconômicosInquéritos Epidemiológicos OBJETIVO Descrever a prevalência e fatores sociodemográficos associados à ajuda informal e remunerada a idosos com limitações funcionais. MÉTODOS Dos 23.815 participantes com 60 anos ou mais da Pesquisa Nacional de Saúde, 5.978 declararam necessitar de ajuda para realizar atividades da vida diária e foram incluídos nesta análise. A variável dependente foi a fonte de ajuda, categorizada como exclusivamente informal (não remunerada), exclusivamente remunerada, mista ou nenhuma. Os fatores sociodemográficos foram idade (60-64, 65-74, ≥ 75 anos), sexo e número de moradores no domicílio (1, 2, ≥ 3). A análise multivariada foi baseada nas regressões logísticas binomial e multinomial. RESULTADOS A ajuda informal predominou (81,8%), seguida pela remunerada (5,8%) ou mista (6,8%) e nenhuma (5,7%). A propensão ao recebimento da ajuda por qualquer fonte aumentou gradativamente com o número de moradores no domicílio, independentemente da idade e do sexo (OR = 4,85 e 9,74 para 2 e ≥ 3 moradores, respectivamente). A idade apresentou associação positiva e o sexo masculino apresentou associação negativa com o recebimento de qualquer ajuda. O número de moradores no domicílio apresentou associação mais forte com a ajuda informal (OR = 10,94 para ≥ 3 moradores), em comparação à ajuda remunerada (OR = 5,48) e mista (OR = 4,16). CONCLUSÕES O cuidado informal é a principal fonte de ajuda domiciliar aos idosos com limitações funcionais. Em um contexto de rápido envelhecimento populacional e diminuição do tamanho das famílias, os resultados reforçam a necessidade de políticas para garantir o cuidado domiciliar aos idosos com limitações funcionais. OBJECTIVE To describe the prevalence and sociodemographic factors associated with informal and paid care for Brazilian older adults with functional limitations. METHODS Of the 23,815 participants of the National Health Survey aged 60 or older, 5,978 reported needing help to perform activities of daily living and were included in this analysis. The dependent variable was the source of care, categorized as exclusively informal (unpaid), exclusively formal (paid), mixed or none. The socio-demographic variables were age (60-64, 65-74, ≥ 75 years old), gender and number of residents in the household (1, 2, ≥ 3). The multivariate analysis was based on binomial and multinomial logistic regressions. RESULTS Informal care predominated (81.8%), followed by paid (5.8%) or mixed (6.8%) and no care (5.7%). The receipt of care from any source increased gradually with the number of residents in a same household, regardless of age and gender (OR = 4.85 and 9.74 for 2 and ≥ 3, respectively). Age was positively associated with receiving any care while the male gender showed a negative association. The number of residents in the household showed the strongest association with informal care (OR = 10.94 for ≥ 3 residents), compared with paid (OR = 5.48) and mixed (OR = 4.16) care. CONCLUSIONS Informal care is the main source of help for community-dwelling older adults with functional limitations. In a context of rapid population aging and decline in family size, the results reinforce the need for policies to support long-term care for older Brazilians.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/13830710.1590/s1518-8787.2017051000013Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017): Suplement 1; 6s-Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017): Suplemento 1; 6s-Revista de Saúde Pública; v. 51 (2017): Suplemento 1; 6s-1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138307/133765https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138307/133766Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessLima-Costa, Maria FernandaPeixoto, Sérgio VianaMalta, Deborah CarvalhoSzwarcwald, Célia LandmannMambrini, Juliana Vaz de Melo2018-01-16T13:12:00Zoai:revistas.usp.br:article/138307Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2018-01-16T13:12Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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