Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ardenghi, Thiago Machado
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Piovesan, Chaiana, Antunes, Jose Leopoldo Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76761
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a influência de desigualdades sociais de ordem individual e contextual na experiência de cárie dentária não tratada em crianças no Brasil. MÉTODOS: Os dados sobre a prevalência de cárie dentária foram obtidos do Projeto Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010, levantamento epidemiológico de saúde bucal com amostra representativa para o país e cada uma de suas macrorregiões geográficas. Crianças de cinco anos de idade (n = 7.217) em 177 municípios foram examinadas e seus responsáveis responderam ao questionário. Características contextuais referentes aos municípios em 2010 (renda mediana, fluoretação da água e proporção de domicílios com abastecimento de água) foram informadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo de associação utilizou modelos multinível de análise de regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de cárie não tratada foi de 48,2%; mais da metade da amostra apresentou ao menos um dente decíduo com experiência de cárie. O índice de cárie na dentição decídua ceo-d médio foi 2,41, sendo maior para as regiões Norte e Nordeste. Crianças de cor da pele preta e parda, e aquelas com renda familiar menos elevada tiveram maior prevalência de cárie não tratada. No nível contextual, renda mediana no município e adição de flúor na água de abastecimento associaram-se inversamente com a prevalência do desfecho. CONCLUSÕES: Desigualdades na prevalência de cárie não tratada persistem, afetando as crianças com dentição decídua no Brasil. O planejamento de medidas públicas para a promoção de saúde bucal deve considerar o efeito de fatores contextuais como determinante de riscos individuais.
id USP-23_1c8c7c0f54bc090fb57e1ae840c52d71
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/76761
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en BrasilInequalities in untreated dental caries prevalence in preschool children in BrazilDesigualdades na prevalencia de carie dentaria nao tratada em criancas pre-escolares no BrasilOBJETIVO: Avaliar a influência de desigualdades sociais de ordem individual e contextual na experiência de cárie dentária não tratada em crianças no Brasil. MÉTODOS: Os dados sobre a prevalência de cárie dentária foram obtidos do Projeto Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010, levantamento epidemiológico de saúde bucal com amostra representativa para o país e cada uma de suas macrorregiões geográficas. Crianças de cinco anos de idade (n = 7.217) em 177 municípios foram examinadas e seus responsáveis responderam ao questionário. Características contextuais referentes aos municípios em 2010 (renda mediana, fluoretação da água e proporção de domicílios com abastecimento de água) foram informadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo de associação utilizou modelos multinível de análise de regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de cárie não tratada foi de 48,2%; mais da metade da amostra apresentou ao menos um dente decíduo com experiência de cárie. O índice de cárie na dentição decídua ceo-d médio foi 2,41, sendo maior para as regiões Norte e Nordeste. Crianças de cor da pele preta e parda, e aquelas com renda familiar menos elevada tiveram maior prevalência de cárie não tratada. No nível contextual, renda mediana no município e adição de flúor na água de abastecimento associaram-se inversamente com a prevalência do desfecho. CONCLUSÕES: Desigualdades na prevalência de cárie não tratada persistem, afetando as crianças com dentição decídua no Brasil. O planejamento de medidas públicas para a promoção de saúde bucal deve considerar o efeito de fatores contextuais como determinante de riscos individuais.OBJETIVO: Evaluar la influencia de desigualdades sociales de orden individual y contextual en la experiencia de caries dentaria no tratada en niños en Brasil. MÉTODOS: Los datos sobre la prevalencia de caries dentaria fueron obtenidos del Proyecto Investigación Nacional de Salud Bucal – SBBrasil 2010, pesquisa epidemiológica de salud bucal con muestra representativa para el país y cada una de sus macro regiones geográficas. Niños de cinco años de edad (n= 7.217) en 177 municipios fueron examinados y sus responsables respondieron el cuestionario. Características contextuales referentes a los municipios en 2010 (renta mediana, fluororación del agua y proporción de domicilios con abastecimiento de agua) fueron informadas por la Fundación Instituto Brasileño de Geografía y Estadística. El estudio de asociación utilizó modelos multinivel de análisis de regresión de Poisson. RESULTADOS: La prevalencia de caries no tratada fue de 48,2%; más de la mitad de la muestra presentó al menos un diente deciduo con experiencia de caries. El índice de caries en la dentición decidua ceo-d promedio fue 2,41, siendo mayor para las regiones Norte y Noreste. Niños con color de piel negra y parda, y aquellas con renta familiar menos elevada tuvieron mayor prevalencia de caries no tratada. En el nivel contextual, renta mediana en el municipio y adición de flúor en el agua de abastecimiento se asociaron inversamente con la prevalencia del resultado. CONCLUSIONES: Desigualdades en la prevalencia de caries no tratada persisten, afectando a los niños con dentición decidua en Brasil. La planificación de medidas públicas para la promoción de salud bucal debe considerar el efecto de factores contextuales como determinante de riesgos individuales.OBJECTIVE: To evaluate the influence of social inequalities of individual and contextual nature on untreated dental caries in Brazilian children. METHODS: The data on the prevalence of dental caries were obtained from the Brazilian Oral Health Survey (SBBrasil 2010) Project, an epidemiological survey of oral health with a representative sample for the country and each of the geographical micro-regions. Children aged five (n = 7,217) in 177 municipalities were examined and their parents/guardians completed a questionnaire. Contextual characteristics referring to the municipalities in 2010 (mean income, fluorodized water and proportion of residences with water supply) were supplied by the Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Brazilian Institute of Geography and Statistics). Multilevel Poisson regression analysis models were used to assess associations. RESULTS: The prevalence of non-treated dental caries was 48.2%; more than half of the sample had at least one deciduous tooth affected by dental caries. The index of dental caries in deciduous teeth was 2.41, with higher figures in the North and Northeast. Black and brown children and those from lower income families had a higher prevalence of untreated dental caries. With regards context, the mean income in the municipality and the addition of fluoride to the water supply were inversely associated with the prevalence of the outcome. CONCLUSIONS: Inequalities in the prevalence of untreated dental caries remain, affecting deciduous teeth of children in Brazil. Planning public policies to promote oral health should consider the effect of contextual factors as a determinant of individual risk.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/7676110.1590/rsp.v47isuppl.3.76761Revista de Saúde Pública; Vol. 47 No. supl. 3 (2013); 129-137Revista de Saúde Pública; Vol. 47 Núm. supl. 3 (2013); 129-137Revista de Saúde Pública; v. 47 n. supl. 3 (2013); 129-1371518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76761/80620https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76761/80621Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessArdenghi, Thiago MachadoPiovesan, ChaianaAntunes, Jose Leopoldo Ferreira2019-01-22T16:14:14Zoai:revistas.usp.br:article/76761Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2019-01-22T16:14:14Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en Brasil
Inequalities in untreated dental caries prevalence in preschool children in Brazil
Desigualdades na prevalencia de carie dentaria nao tratada em criancas pre-escolares no Brasil
title Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en Brasil
spellingShingle Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en Brasil
Ardenghi, Thiago Machado
title_short Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en Brasil
title_full Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en Brasil
title_fullStr Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en Brasil
title_full_unstemmed Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en Brasil
title_sort Desigualdades en la prevalencia de caries dentaria no tratada en ninos pre-escolares en Brasil
author Ardenghi, Thiago Machado
author_facet Ardenghi, Thiago Machado
Piovesan, Chaiana
Antunes, Jose Leopoldo Ferreira
author_role author
author2 Piovesan, Chaiana
Antunes, Jose Leopoldo Ferreira
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ardenghi, Thiago Machado
Piovesan, Chaiana
Antunes, Jose Leopoldo Ferreira
description OBJETIVO: Avaliar a influência de desigualdades sociais de ordem individual e contextual na experiência de cárie dentária não tratada em crianças no Brasil. MÉTODOS: Os dados sobre a prevalência de cárie dentária foram obtidos do Projeto Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010, levantamento epidemiológico de saúde bucal com amostra representativa para o país e cada uma de suas macrorregiões geográficas. Crianças de cinco anos de idade (n = 7.217) em 177 municípios foram examinadas e seus responsáveis responderam ao questionário. Características contextuais referentes aos municípios em 2010 (renda mediana, fluoretação da água e proporção de domicílios com abastecimento de água) foram informadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo de associação utilizou modelos multinível de análise de regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de cárie não tratada foi de 48,2%; mais da metade da amostra apresentou ao menos um dente decíduo com experiência de cárie. O índice de cárie na dentição decídua ceo-d médio foi 2,41, sendo maior para as regiões Norte e Nordeste. Crianças de cor da pele preta e parda, e aquelas com renda familiar menos elevada tiveram maior prevalência de cárie não tratada. No nível contextual, renda mediana no município e adição de flúor na água de abastecimento associaram-se inversamente com a prevalência do desfecho. CONCLUSÕES: Desigualdades na prevalência de cárie não tratada persistem, afetando as crianças com dentição decídua no Brasil. O planejamento de medidas públicas para a promoção de saúde bucal deve considerar o efeito de fatores contextuais como determinante de riscos individuais.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76761
10.1590/rsp.v47isuppl.3.76761
url https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76761
identifier_str_mv 10.1590/rsp.v47isuppl.3.76761
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
language por
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76761/80620
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76761/80621
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública; Vol. 47 No. supl. 3 (2013); 129-137
Revista de Saúde Pública; Vol. 47 Núm. supl. 3 (2013); 129-137
Revista de Saúde Pública; v. 47 n. supl. 3 (2013); 129-137
1518-8787
0034-8910
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1800221795237756928