Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bernal,Regina
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Silva,Nilza Nunes da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102009000300005
Resumo: OBJETIVO: Estimar o efeito da taxa de cobertura de linhas telefônicas residenciais em potenciais vícios de informação em inquéritos epidemiológicos. MÉTODOS: Foram utilizadas as bases de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios no período de 1998 a 2003 para a estimativa das taxas de cobertura de linhas telefônicas residenciais nas cinco regiões geográficas brasileiras. Utilizou-se a regressão logística múltipla para identificar os fatores associados à posse de linha telefônica fixa. O impacto do vício nos intervalos com 95% de confiança foi avaliado em função da precisão alcançada em cada situação. RESULTADOS: Nas regiões metropolitanas Sudeste, Sul e Centro-Oeste com 70% e mais de cobertura, os vícios associados foram considerados desprezíveis. Nas demais regiões, os vícios relativos estavam acima do limite aceitável (0,4), indicando possíveis erros nas inferências construídas sob intervalo com 95% de confiança. A chance de acesso à linha telefônica residencial foi maior para população com cor da pele branca e maior escolaridade. CONCLUSÕES: Os achados mostram que o uso de cadastro de linhas telefônicas residenciais é indicado para a realização de inquéritos epidemiológicos apenas para estados com cobertura acima de 70%. Metodologias específicas para o tratamento de estimativas obtidas em localidades com taxas inferiores, precisam ser estudadas e divulgadas.
id USP-23_2b1183e691be0b1f641c99787bc2a440
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-89102009000300005
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicosLevantamentos EpidemiológicosVícios de coberturaVigitelEntrevistas por telefoneOBJETIVO: Estimar o efeito da taxa de cobertura de linhas telefônicas residenciais em potenciais vícios de informação em inquéritos epidemiológicos. MÉTODOS: Foram utilizadas as bases de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios no período de 1998 a 2003 para a estimativa das taxas de cobertura de linhas telefônicas residenciais nas cinco regiões geográficas brasileiras. Utilizou-se a regressão logística múltipla para identificar os fatores associados à posse de linha telefônica fixa. O impacto do vício nos intervalos com 95% de confiança foi avaliado em função da precisão alcançada em cada situação. RESULTADOS: Nas regiões metropolitanas Sudeste, Sul e Centro-Oeste com 70% e mais de cobertura, os vícios associados foram considerados desprezíveis. Nas demais regiões, os vícios relativos estavam acima do limite aceitável (0,4), indicando possíveis erros nas inferências construídas sob intervalo com 95% de confiança. A chance de acesso à linha telefônica residencial foi maior para população com cor da pele branca e maior escolaridade. CONCLUSÕES: Os achados mostram que o uso de cadastro de linhas telefônicas residenciais é indicado para a realização de inquéritos epidemiológicos apenas para estados com cobertura acima de 70%. Metodologias específicas para o tratamento de estimativas obtidas em localidades com taxas inferiores, precisam ser estudadas e divulgadas.Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102009000300005Revista de Saúde Pública v.43 n.3 2009reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0034-89102009005000024info:eu-repo/semantics/openAccessBernal,ReginaSilva,Nilza Nunes dapor2009-05-18T00:00:00Zoai:scielo:S0034-89102009000300005Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2009-05-18T00:00Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos
title Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos
spellingShingle Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos
Bernal,Regina
Levantamentos Epidemiológicos
Vícios de cobertura
Vigitel
Entrevistas por telefone
title_short Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos
title_full Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos
title_fullStr Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos
title_full_unstemmed Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos
title_sort Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos
author Bernal,Regina
author_facet Bernal,Regina
Silva,Nilza Nunes da
author_role author
author2 Silva,Nilza Nunes da
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bernal,Regina
Silva,Nilza Nunes da
dc.subject.por.fl_str_mv Levantamentos Epidemiológicos
Vícios de cobertura
Vigitel
Entrevistas por telefone
topic Levantamentos Epidemiológicos
Vícios de cobertura
Vigitel
Entrevistas por telefone
description OBJETIVO: Estimar o efeito da taxa de cobertura de linhas telefônicas residenciais em potenciais vícios de informação em inquéritos epidemiológicos. MÉTODOS: Foram utilizadas as bases de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios no período de 1998 a 2003 para a estimativa das taxas de cobertura de linhas telefônicas residenciais nas cinco regiões geográficas brasileiras. Utilizou-se a regressão logística múltipla para identificar os fatores associados à posse de linha telefônica fixa. O impacto do vício nos intervalos com 95% de confiança foi avaliado em função da precisão alcançada em cada situação. RESULTADOS: Nas regiões metropolitanas Sudeste, Sul e Centro-Oeste com 70% e mais de cobertura, os vícios associados foram considerados desprezíveis. Nas demais regiões, os vícios relativos estavam acima do limite aceitável (0,4), indicando possíveis erros nas inferências construídas sob intervalo com 95% de confiança. A chance de acesso à linha telefônica residencial foi maior para população com cor da pele branca e maior escolaridade. CONCLUSÕES: Os achados mostram que o uso de cadastro de linhas telefônicas residenciais é indicado para a realização de inquéritos epidemiológicos apenas para estados com cobertura acima de 70%. Metodologias específicas para o tratamento de estimativas obtidas em localidades com taxas inferiores, precisam ser estudadas e divulgadas.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102009000300005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102009000300005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0034-89102009005000024
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública v.43 n.3 2009
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1748936498647924736