Perfil da automedicação no Brasil
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/24250 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Os dados apresentados fazem parte de um estudo multicêntrico sobre automedicação na América Latina realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Objetivou-se traçar um perfil da automedicação através da análise da procura de medicamentos em farmácias sem prescrição médica ou aconselhamento do farmacêutico/balconista. MATERIAL E MÉTODO: As especialidades farmacêuticas foram classificadas pelo código "Anatomical Therapeutical Classification" e analisadas sob quatro aspectos qualitativos: valor intrínseco, essencialidade (lista da OMS e Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), combinação em dose fixa e necessidade de prescrição médica. RESULTADOS: Foram solicitadas 5.332 especialidades farmacêuticas (785 diferentes princípios ativos), sendo 49,5% combinações em dose fixas, 53,0% de valor intrínseco não elevado, 44,1% sujeitos a prescrição médica, 71,0% não essenciais e 40,0% baseados em prescrições médicas anteriores. Os medicamentos mais solicitados foram analgésicos (17,3%), descongestionantes nasais (7,0%), antiinflamatório/antireumático e antiinfecciosos de uso sistêmico, ambos com 5,6%. CONCLUSÕES: Os dados sugerem que a automedicação no Brasil reflete as carências e hábitos da população, é consideravelmente influenciada pela prescrição médica e tem a sua qualidade prejudicada pela baixa seletividade do mercado farmacêutico. |
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Perfil da automedicação no Brasil Aspects of self-medication in Brazil Automedicação^i1^sestatística & dados numériUso de medicamentos^i1^sestatística & dados numériSelf medication^i2^sstatistDrug utilization^i2^sstatist INTRODUÇÃO: Os dados apresentados fazem parte de um estudo multicêntrico sobre automedicação na América Latina realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Objetivou-se traçar um perfil da automedicação através da análise da procura de medicamentos em farmácias sem prescrição médica ou aconselhamento do farmacêutico/balconista. MATERIAL E MÉTODO: As especialidades farmacêuticas foram classificadas pelo código "Anatomical Therapeutical Classification" e analisadas sob quatro aspectos qualitativos: valor intrínseco, essencialidade (lista da OMS e Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), combinação em dose fixa e necessidade de prescrição médica. RESULTADOS: Foram solicitadas 5.332 especialidades farmacêuticas (785 diferentes princípios ativos), sendo 49,5% combinações em dose fixas, 53,0% de valor intrínseco não elevado, 44,1% sujeitos a prescrição médica, 71,0% não essenciais e 40,0% baseados em prescrições médicas anteriores. Os medicamentos mais solicitados foram analgésicos (17,3%), descongestionantes nasais (7,0%), antiinflamatório/antireumático e antiinfecciosos de uso sistêmico, ambos com 5,6%. CONCLUSÕES: Os dados sugerem que a automedicação no Brasil reflete as carências e hábitos da população, é consideravelmente influenciada pela prescrição médica e tem a sua qualidade prejudicada pela baixa seletividade do mercado farmacêutico. INTRODUCTION: The data presented are part of a World Health Organization (WHO) multicenter study of self-medication in Latin America. Brazilian sites included: Belo Horizonte, Fortaleza, the city of S. Paulo and outlying locations. The objective was to characterize self-medication practices by analyzing drugs sought by consumers in pharmacies without a physician's prescription. MATERIAL AND METHOD: Drugs were classified according to the Anatomic Therapeutic Classification codes, and analyzed with respect to 1) intrinsic value; 2) recognition as an essential drug (by either WHO or Brazil); 3) number of active ingredients; and 4) requirement for prescription. RESULTS: Five thousand, three hundred and thirty-two (5,332) different drugs, with 785 distinct active ingredients were sought. Of these, 49.5% were fixed dose combinations, 53.0% were of little intrinsic value, 44,1% required a physician's prescription, 71.0% were not essential drugs, and 40.0% of requests were based on prior prescriptions from the physician. The drugs most requested were analgesics (17.3%), nasal descongestants (7.0%), antirheumatic anti-inflamatory drugs (5.6%), and systemic anti-infective drugs (5.6%). CONCLUSIONS: Self-medication in Brazil reflects the needs and habits of the population. It is strongly influenced by physician's-prescribing habits and by the inadequate selectivity of the Brazilian pharmaceutical market. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública1997-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/2425010.1590/S0034-89101997000100010Revista de Saúde Pública; Vol. 31 No. 1 (1997); 71-77 Revista de Saúde Pública; Vol. 31 Núm. 1 (1997); 71-77 Revista de Saúde Pública; v. 31 n. 1 (1997); 71-77 1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/24250/26174Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessArrais, Paulo Sérgio D.Coelho, Helena Lutéscia L.Batista, Maria do Carmo D. S.Carvalho, Marisa L.Righi, Roberto E.Arnau, Josep Maria2012-05-29T16:46:20Zoai:revistas.usp.br:article/24250Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2012-05-29T16:46:20Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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