Management of occupational exposures to potentially infectious materials in dentistry
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32410 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a conformidade das condutas pós-exposição ocupacional a material biológico relatadas por cirurgiões-dentistas e auxiliares de consultório dentário com aquelas preconizadas pelas autoridades de saúde do Brasil. MÉTODOS: Foi realizado inquérito epidemiológico no município de Florianópolis, Santa Catarina, em 2003. Os participantes (289 cirurgiões-dentistas e 104 auxiliares de consultório dentário) foram selecionados por meio de amostragem probabilística sistemática. Os dados foram coletados utilizando questionários auto-aplicáveis. RESULTADOS: A lavagem do local afetado foi a conduta mais adotada pelos dentistas (98,5%) e auxiliares (89,2%) após sofrerem lesão percutânea. Perguntar a situação sorológica ao paciente-fonte foi mais freqüente entre os dentistas que sofreram lesão percutânea (44,6%) do que entre aqueles que sofreram respingo (14,3%). A realização de quimioprofilaxia, a notificação do acidente e a solicitação de exames para os pacientes foram os procedimentos menos lembrados e adotados. Após sofrerem exposição ocupacional a material biológico, 10,8% dos dentistas e 2,7% dos auxiliares buscaram atendimento médico. CONCLUSÕES: Com base nas recomendações do Ministério da Saúde do Brasil, as condutas pós-exposição ocupacional a material biológico na população estudada foram consideradas insuficientes, especialmente entre os auxiliares. |
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Management of occupational exposures to potentially infectious materials in dentistry Condutas pós-exposição ocupacional a material biológico na odontologia Dental StaffOccupational Exposure^i2^sprevention & contAccidentsOccupationalHealth SurveysRecursos Humanos em OdontologiaExposição Ocupacional^i1^sprevenção e contrAcidentes de TrabalhoLevantamentos Epidemiológicos OBJETIVO: Avaliar a conformidade das condutas pós-exposição ocupacional a material biológico relatadas por cirurgiões-dentistas e auxiliares de consultório dentário com aquelas preconizadas pelas autoridades de saúde do Brasil. MÉTODOS: Foi realizado inquérito epidemiológico no município de Florianópolis, Santa Catarina, em 2003. Os participantes (289 cirurgiões-dentistas e 104 auxiliares de consultório dentário) foram selecionados por meio de amostragem probabilística sistemática. Os dados foram coletados utilizando questionários auto-aplicáveis. RESULTADOS: A lavagem do local afetado foi a conduta mais adotada pelos dentistas (98,5%) e auxiliares (89,2%) após sofrerem lesão percutânea. Perguntar a situação sorológica ao paciente-fonte foi mais freqüente entre os dentistas que sofreram lesão percutânea (44,6%) do que entre aqueles que sofreram respingo (14,3%). A realização de quimioprofilaxia, a notificação do acidente e a solicitação de exames para os pacientes foram os procedimentos menos lembrados e adotados. Após sofrerem exposição ocupacional a material biológico, 10,8% dos dentistas e 2,7% dos auxiliares buscaram atendimento médico. CONCLUSÕES: Com base nas recomendações do Ministério da Saúde do Brasil, as condutas pós-exposição ocupacional a material biológico na população estudada foram consideradas insuficientes, especialmente entre os auxiliares. OBJECTIVE: To evaluate whether post-exposure measures referred by dentists and dental assistants are in line with those recommended by Brazilian health authorities. METHODS: An epidemiological survey was carried out in a city of Southern Brazil, in 2003. Subjects (289 dentists and 104 dental assistants) were selected through random systematic sampling. Data were collected through self-reported questionnaires. RESULTS: Washing the exposure site was the most common measure taken by dentists (98.5%) and assistants (89.2%) after sustaining a percutaneous injury. More dentists asked the patients if they carried blood-borne viruses after sustaining a percutaneous injury (44.6%) than a splash to a mucous membrane (14.3%). Taking post-exposure prophylaxis, notifying the accident and requesting blood tests to patients were the least remembered and taken measures by dentists and assistants. After sustaining an occupational exposure to potentially infectious materials, 10.8% of dentists and 2.7% of dental assistants sought medical care. CONCLUSIONS: Based on the Brazilian Ministry of Health recommendations, post-exposure management among the study population was considered, in general, inadequate, especially among dental assistants. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2008-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/3241010.1590/S0034-89102008000200013Revista de Saúde Pública; Vol. 42 No. 2 (2008); 279-286 Revista de Saúde Pública; Vol. 42 Núm. 2 (2008); 279-286 Revista de Saúde Pública; v. 42 n. 2 (2008); 279-286 1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32410/34631Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessGarcia, Leila PosenatoBlank, Vera Lúcia Guimarães2012-07-09T01:13:42Zoai:revistas.usp.br:article/32410Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2012-07-09T01:13:42Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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