Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health care
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/162298 |
Resumo: | OBJETIVO: Investigar a associação entre a exposição às áreas verdes no entorno da residência e a presença de transtornos mentais comuns entre adultos, segundo diferentes estratos de renda. MÉTODOS: Estudo seccional com 2.584 participantes do Estudo Pró-Saúde (2006), residentes na cidade do Rio de Janeiro. Os transtornos mentais comuns foram aferidos por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12) e a exposição às áreas verdes pelo índice de vegetação por diferença normalizada, em buffers com raios entre 100 e 1.500 metros em torno da residência. Foram utilizados o índice de vegetação por diferença normalizada médio e máximo categorizado em quartis. A população do estudo foi dividida em três subgrupos, de acordo com a renda: baixa, intermediária e alta. Foram estimadas razões de chances e seus intervalos de 95% de confiança com modelos de regressão logística. Os modelos foram ajustados por sexo e idade, com e sem inclusão da prática de atividade física. RESULTADOS: A proporção de transtornos mentais comuns foi de 30% e 39% entre homens e mulheres, respectivamente. Os resultados dos modelos ajustados mostraram associação inversa entre a presença de áreas verdes no entorno do domicílio e a ocorrência de transtornos mentais comuns, no buffer de 200 metros no grupo de renda intermediária e nos buffers de 400 e 1.500 metros no grupo de baixa renda. A razão de chances variou de 0,52 (buffer de 1.500 metros) a 0,68 (buffer de 200 metros). A associação encontrada foi independente da prática de atividade física. CONCLUSÕES: As evidências encontradas sugerem a existência de um efeito benéfico de áreas verdes urbanas na saúde mental dos indivíduos de renda mais baixa. Tais achados podem ajudar na compreensão de como o meio ambiente urbano pode afetar a saúde mental da população. |
id |
USP-23_3fdc06c7fb09fa529a0028eed9caa3a8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/162298 |
network_acronym_str |
USP-23 |
network_name_str |
Revista de Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health careMorar perto de áreas verdes é benéfico para a saúde mental? Resultados do Estudo Pró-SaúdePrenatal CareHIV Infections, diagnosisAIDS SerodiagnosisSyphilis, Congenital, diagnosisInfectious Disease Transmission, Vertical, prevention & controlHealth Care Quality, Access, and EvaluationOBJETIVO: Investigar a associação entre a exposição às áreas verdes no entorno da residência e a presença de transtornos mentais comuns entre adultos, segundo diferentes estratos de renda. MÉTODOS: Estudo seccional com 2.584 participantes do Estudo Pró-Saúde (2006), residentes na cidade do Rio de Janeiro. Os transtornos mentais comuns foram aferidos por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12) e a exposição às áreas verdes pelo índice de vegetação por diferença normalizada, em buffers com raios entre 100 e 1.500 metros em torno da residência. Foram utilizados o índice de vegetação por diferença normalizada médio e máximo categorizado em quartis. A população do estudo foi dividida em três subgrupos, de acordo com a renda: baixa, intermediária e alta. Foram estimadas razões de chances e seus intervalos de 95% de confiança com modelos de regressão logística. Os modelos foram ajustados por sexo e idade, com e sem inclusão da prática de atividade física. RESULTADOS: A proporção de transtornos mentais comuns foi de 30% e 39% entre homens e mulheres, respectivamente. Os resultados dos modelos ajustados mostraram associação inversa entre a presença de áreas verdes no entorno do domicílio e a ocorrência de transtornos mentais comuns, no buffer de 200 metros no grupo de renda intermediária e nos buffers de 400 e 1.500 metros no grupo de baixa renda. A razão de chances variou de 0,52 (buffer de 1.500 metros) a 0,68 (buffer de 200 metros). A associação encontrada foi independente da prática de atividade física. CONCLUSÕES: As evidências encontradas sugerem a existência de um efeito benéfico de áreas verdes urbanas na saúde mental dos indivíduos de renda mais baixa. Tais achados podem ajudar na compreensão de como o meio ambiente urbano pode afetar a saúde mental da população.OBJECTIVE: To evaluate the factors associated with HIV and syphilis testing during pregnancy in Brazil. METHODS: This was an ecological study covering all Brazilian municipalities evaluated by the second cycle of the National Program for Access and Quality Improvement in Primary Care, 2013-2014. The dependent variables were based on prenatal care access: prenatal care appointments, and HIV and syphilis tests during prenatal care. The independent variables were compared with demographic and social characteristics. Bivariate analysis was performed assessing the three outcomes with the independent variables. Variables with significant associations in this bivariate analysis were fit in a Poisson multiple regression analysis with robust variance to obtain adjusted estimates. RESULTS: Poisson regression analysis showed a statistically significant association with the variables “less than eight years of study” [prevalence ratio (PR) = 1.31; 95%CI 1.19–1.45; p < 0.001] and “participants of the cash transfer program” (PR = 0.80; 95%CI 0.72–0.88; p < 0.001) for the outcome of “having less than six prenatal care appointments” and individual variables. A statistically significant association was found for “participants of the cash transfer program” (PR = 1.43; 95%CI 1.19–1.72; p < 0.001) regarding the outcome from the comparison between HIV testing absence during prenatal care and demographic and social characteristics. The absence of syphilis testing during prenatal care, and demographic and social characteristics presented a statistically significant association for the education level variable “less than eight years of study” (PR =1.75; 95%CI 1.56–1.96; p < 0.001) and “participants of the cash transfer program” (PR = 1.21, 95%CI 1.07–1.36; p < 0.001). CONCLUSIONS: The individual factors were associated with prenatal care appointments and HIV and syphilis tests in Brazilian pregnant women. They show missed opportunities for diagnosing HIV and syphilis infection during prenatal care and indicate weaknesses in the quality of maternal health care services to eliminate mother-to-child transmission.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2019-09-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/16229810.11606/s1518-8787.2019053001205Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 76Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 76Revista de Saúde Pública; v. 53 (2019); 761518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/162298/156116https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/162298/156117Copyright (c) 2019 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessFreitas, Cláudia Helena Soares de MoraisForte, Franklin Delano SoaresRoncalli, Angelo GiuseppeGalvão, Maria Helena RodriguesCoelho, Ardigleusa AlvesDias, Sonia Maria Ferreira2019-10-19T23:09:42Zoai:revistas.usp.br:article/162298Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2019-10-19T23:09:42Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health care Morar perto de áreas verdes é benéfico para a saúde mental? Resultados do Estudo Pró-Saúde |
title |
Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health care |
spellingShingle |
Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health care Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais Prenatal Care HIV Infections, diagnosis AIDS Serodiagnosis Syphilis, Congenital, diagnosis Infectious Disease Transmission, Vertical, prevention & control Health Care Quality, Access, and Evaluation |
title_short |
Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health care |
title_full |
Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health care |
title_fullStr |
Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health care |
title_full_unstemmed |
Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health care |
title_sort |
Factors associated with prenatal care and HIV and syphilis testing during pregnancy in primary health care |
author |
Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais |
author_facet |
Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais Forte, Franklin Delano Soares Roncalli, Angelo Giuseppe Galvão, Maria Helena Rodrigues Coelho, Ardigleusa Alves Dias, Sonia Maria Ferreira |
author_role |
author |
author2 |
Forte, Franklin Delano Soares Roncalli, Angelo Giuseppe Galvão, Maria Helena Rodrigues Coelho, Ardigleusa Alves Dias, Sonia Maria Ferreira |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais Forte, Franklin Delano Soares Roncalli, Angelo Giuseppe Galvão, Maria Helena Rodrigues Coelho, Ardigleusa Alves Dias, Sonia Maria Ferreira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Prenatal Care HIV Infections, diagnosis AIDS Serodiagnosis Syphilis, Congenital, diagnosis Infectious Disease Transmission, Vertical, prevention & control Health Care Quality, Access, and Evaluation |
topic |
Prenatal Care HIV Infections, diagnosis AIDS Serodiagnosis Syphilis, Congenital, diagnosis Infectious Disease Transmission, Vertical, prevention & control Health Care Quality, Access, and Evaluation |
description |
OBJETIVO: Investigar a associação entre a exposição às áreas verdes no entorno da residência e a presença de transtornos mentais comuns entre adultos, segundo diferentes estratos de renda. MÉTODOS: Estudo seccional com 2.584 participantes do Estudo Pró-Saúde (2006), residentes na cidade do Rio de Janeiro. Os transtornos mentais comuns foram aferidos por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12) e a exposição às áreas verdes pelo índice de vegetação por diferença normalizada, em buffers com raios entre 100 e 1.500 metros em torno da residência. Foram utilizados o índice de vegetação por diferença normalizada médio e máximo categorizado em quartis. A população do estudo foi dividida em três subgrupos, de acordo com a renda: baixa, intermediária e alta. Foram estimadas razões de chances e seus intervalos de 95% de confiança com modelos de regressão logística. Os modelos foram ajustados por sexo e idade, com e sem inclusão da prática de atividade física. RESULTADOS: A proporção de transtornos mentais comuns foi de 30% e 39% entre homens e mulheres, respectivamente. Os resultados dos modelos ajustados mostraram associação inversa entre a presença de áreas verdes no entorno do domicílio e a ocorrência de transtornos mentais comuns, no buffer de 200 metros no grupo de renda intermediária e nos buffers de 400 e 1.500 metros no grupo de baixa renda. A razão de chances variou de 0,52 (buffer de 1.500 metros) a 0,68 (buffer de 200 metros). A associação encontrada foi independente da prática de atividade física. CONCLUSÕES: As evidências encontradas sugerem a existência de um efeito benéfico de áreas verdes urbanas na saúde mental dos indivíduos de renda mais baixa. Tais achados podem ajudar na compreensão de como o meio ambiente urbano pode afetar a saúde mental da população. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-09-16 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/162298 10.11606/s1518-8787.2019053001205 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/162298 |
identifier_str_mv |
10.11606/s1518-8787.2019053001205 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/162298/156116 https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/162298/156117 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista de Saúde Pública info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista de Saúde Pública |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/xml |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 76 Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 76 Revista de Saúde Pública; v. 53 (2019); 76 1518-8787 0034-8910 reponame:Revista de Saúde Pública instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Revista de Saúde Pública |
collection |
Revista de Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br |
_version_ |
1800221800620097536 |