Chikungunya risk for Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Raimunda do Socorro da Silva
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Oliveira, Consuelo Silva, Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130479
Resumo: o objetivo deste estudo foi mostrar, com base na literatura sobre o tema, o potencial de dispersão e estabelecimento do vírus chikungunya no brasil. O vírus chikungunya, um Togaviridae do gênero Alphavirus, atingiu as Américas em 2013 e, no ano seguinte, mais de um milhão de casos foram notificados. No Brasil, foi registrada transmissão autóctone no Amapá e Bahia, mesmo durante o período de baixo índice pluviométrico, expondo ao risco de propagação do vírus todo o território nacional. Historicamente, o Brasil é infestado por Ae. Aegypti e Ae. Albopictus, também vetores do dengue. É possível que o chikungunya se dissemine, sendo importante que medidas sejam tomadas para evitar que o vírus se torne endêmico no País. A adequada assistência a pacientes com febre de chikungunya requer treinamento de clínicos, reumatologistas, enfermeiros e especialistas em diagnóstico laboratorial. Até novembro de 2014 foram notificados no Brasil mais de 1.000 casos da virose. Estudos experimentais em modelos animais devem ser realizados para conhecer a dinâmica da infecção e a patogenia, bem como identificar mecanismos fisiopatológicos que possam contribuir para identificar drogas com efeito sobre o vírus. São necessários ensaios clínicos para identificar a relação causal do vírus com sérias lesões observadas em diferentes órgãos e nas articulações. Na ausência de vacinas ou drogas efetivas contra o vírus, a única forma de prevenir a doença é atualmente o controle vetorial, o que também reduzirá o número de casos de dengue.
id USP-23_41158f38cf0c63005bc715509c25a875
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/130479
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Chikungunya risk for BrazilRisco do chikungunya para o BrasilVírus ChikungunyaInfecções por AlphavirusepidemiologiaSurtos de DoençasFatores de RiscoVigilância EpidemiológicaChikungunya VirusAlphavirus InfectionsepidemiologyDisease OutbreaksRisk FactorsEpidemiological Surveillanceo objetivo deste estudo foi mostrar, com base na literatura sobre o tema, o potencial de dispersão e estabelecimento do vírus chikungunya no brasil. O vírus chikungunya, um Togaviridae do gênero Alphavirus, atingiu as Américas em 2013 e, no ano seguinte, mais de um milhão de casos foram notificados. No Brasil, foi registrada transmissão autóctone no Amapá e Bahia, mesmo durante o período de baixo índice pluviométrico, expondo ao risco de propagação do vírus todo o território nacional. Historicamente, o Brasil é infestado por Ae. Aegypti e Ae. Albopictus, também vetores do dengue. É possível que o chikungunya se dissemine, sendo importante que medidas sejam tomadas para evitar que o vírus se torne endêmico no País. A adequada assistência a pacientes com febre de chikungunya requer treinamento de clínicos, reumatologistas, enfermeiros e especialistas em diagnóstico laboratorial. Até novembro de 2014 foram notificados no Brasil mais de 1.000 casos da virose. Estudos experimentais em modelos animais devem ser realizados para conhecer a dinâmica da infecção e a patogenia, bem como identificar mecanismos fisiopatológicos que possam contribuir para identificar drogas com efeito sobre o vírus. São necessários ensaios clínicos para identificar a relação causal do vírus com sérias lesões observadas em diferentes órgãos e nas articulações. Na ausência de vacinas ou drogas efetivas contra o vírus, a única forma de prevenir a doença é atualmente o controle vetorial, o que também reduzirá o número de casos de dengue.This study aimed to show, based on the literature on the subject, the potential for dispersal and establishment of the chikungunya virus in Brazil. The chikungunya virus, a Togaviridae member of the genusAlphavirus, reached the Americas in 2013 and, the following year, more than a million cases were reported. In Brazil, indigenous transmission was registered in Amapa and Bahia States, even during the period of low rainfall, exposing the whole country to the risk of virus spreading. Brazil is historically infested by Ae. aegypti and Ae. albopictus, also dengue vectors. Chikungunya may spread, and it is important to take measures to prevent the virus from becoming endemic in the country. Adequate care for patients with chikungunya fever requires training general practitioners, rheumatologists, nurses, and experts in laboratory diagnosis. Up to November 2014, more than 1,000 cases of the virus were reported in Brazil. There is a need for experimental studies in animal models to understand the dynamics of infection and the pathogenesis as well as to identify pathophysiological mechanisms that may contribute to identifying effective drugs against the virus. Clinical trials are needed to identify the causal relationship between the virus and serious injuries observed in different organs and joints. In the absence of vaccines or effective drugs against the virus, currently the only way to prevent the disease is vector control, which will also reduce the number of cases of dengue fever.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2015-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/13047910.1590/S0034-8910.2015049006219Revista de Saúde Pública; Vol. 49 (2015); 58Revista de Saúde Pública; Vol. 49 (2015); 58Revista de Saúde Pública; v. 49 (2015); 581518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130479/126909https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130479/126910Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessAzevedo, Raimunda do Socorro da SilvaOliveira, Consuelo SilvaVasconcelos, Pedro Fernando da Costa2017-09-27T11:03:38Zoai:revistas.usp.br:article/130479Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2017-09-27T11:03:38Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Chikungunya risk for Brazil
Risco do chikungunya para o Brasil
title Chikungunya risk for Brazil
spellingShingle Chikungunya risk for Brazil
Azevedo, Raimunda do Socorro da Silva
Vírus Chikungunya
Infecções por Alphavirus
epidemiologia
Surtos de Doenças
Fatores de Risco
Vigilância Epidemiológica
Chikungunya Virus
Alphavirus Infections
epidemiology
Disease Outbreaks
Risk Factors
Epidemiological Surveillance
title_short Chikungunya risk for Brazil
title_full Chikungunya risk for Brazil
title_fullStr Chikungunya risk for Brazil
title_full_unstemmed Chikungunya risk for Brazil
title_sort Chikungunya risk for Brazil
author Azevedo, Raimunda do Socorro da Silva
author_facet Azevedo, Raimunda do Socorro da Silva
Oliveira, Consuelo Silva
Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa
author_role author
author2 Oliveira, Consuelo Silva
Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Azevedo, Raimunda do Socorro da Silva
Oliveira, Consuelo Silva
Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa
dc.subject.por.fl_str_mv Vírus Chikungunya
Infecções por Alphavirus
epidemiologia
Surtos de Doenças
Fatores de Risco
Vigilância Epidemiológica
Chikungunya Virus
Alphavirus Infections
epidemiology
Disease Outbreaks
Risk Factors
Epidemiological Surveillance
topic Vírus Chikungunya
Infecções por Alphavirus
epidemiologia
Surtos de Doenças
Fatores de Risco
Vigilância Epidemiológica
Chikungunya Virus
Alphavirus Infections
epidemiology
Disease Outbreaks
Risk Factors
Epidemiological Surveillance
description o objetivo deste estudo foi mostrar, com base na literatura sobre o tema, o potencial de dispersão e estabelecimento do vírus chikungunya no brasil. O vírus chikungunya, um Togaviridae do gênero Alphavirus, atingiu as Américas em 2013 e, no ano seguinte, mais de um milhão de casos foram notificados. No Brasil, foi registrada transmissão autóctone no Amapá e Bahia, mesmo durante o período de baixo índice pluviométrico, expondo ao risco de propagação do vírus todo o território nacional. Historicamente, o Brasil é infestado por Ae. Aegypti e Ae. Albopictus, também vetores do dengue. É possível que o chikungunya se dissemine, sendo importante que medidas sejam tomadas para evitar que o vírus se torne endêmico no País. A adequada assistência a pacientes com febre de chikungunya requer treinamento de clínicos, reumatologistas, enfermeiros e especialistas em diagnóstico laboratorial. Até novembro de 2014 foram notificados no Brasil mais de 1.000 casos da virose. Estudos experimentais em modelos animais devem ser realizados para conhecer a dinâmica da infecção e a patogenia, bem como identificar mecanismos fisiopatológicos que possam contribuir para identificar drogas com efeito sobre o vírus. São necessários ensaios clínicos para identificar a relação causal do vírus com sérias lesões observadas em diferentes órgãos e nas articulações. Na ausência de vacinas ou drogas efetivas contra o vírus, a única forma de prevenir a doença é atualmente o controle vetorial, o que também reduzirá o número de casos de dengue.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130479
10.1590/S0034-8910.2015049006219
url https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130479
identifier_str_mv 10.1590/S0034-8910.2015049006219
dc.language.iso.fl_str_mv eng
por
language eng
por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130479/126909
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130479/126910
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública; Vol. 49 (2015); 58
Revista de Saúde Pública; Vol. 49 (2015); 58
Revista de Saúde Pública; v. 49 (2015); 58
1518-8787
0034-8910
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1800221797888557056