Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza,Regina K. Tanno de
Data de Publicação: 1993
Outros Autores: Gotlieb,Sabina L.D.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101993000600007
Resumo: Coorte constituída por 4.876 crianças nascidas vivas, em hospitais do Município de Maringá-PR (Brasil), em 1989, foi acompanhada com a finalidade de estimar a probabilidade de morrer no primeiro ano de vida. As variáveis de estudo foram sexo, peso ao nascer, idade da mãe, subgrupos etários e causa básica de morte. A probabilidade de morte no primeiro ano de vida foi estimada em 19,9 por mil, sendo que 77,3% dos óbitos ocorreram no período neonatal. As causas perinatais, juntamente com as anomalias congênitas, responderam por mais de 80% dos óbitos, e as doenças infecciosas e parasitárias, por apenas 1,1%. A probabilidade de morrer no primeiro ano de vida devido às afecções originadas no período perinatal foi superior nas crianças nascidas de parto normal (20,3 por mil) em relação à das nascidas por cesárea (9 por mil). O risco de morrer foi maior nos filhos de mulheres adolescentes, nas crianças nascidas com peso inferior a 2.500g. Os resultados chamam a atenção para a necessidade de melhorar a qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido e sugerem possível associação entre maior mortalidade e pior nível socioeconômico.
id USP-23_42ec6cb1716ff6e1eb97151f68fcaa0d
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-89101993000600007
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, BrasilMortalidade infantilProbabilidadeFatores de riscoCoorte constituída por 4.876 crianças nascidas vivas, em hospitais do Município de Maringá-PR (Brasil), em 1989, foi acompanhada com a finalidade de estimar a probabilidade de morrer no primeiro ano de vida. As variáveis de estudo foram sexo, peso ao nascer, idade da mãe, subgrupos etários e causa básica de morte. A probabilidade de morte no primeiro ano de vida foi estimada em 19,9 por mil, sendo que 77,3% dos óbitos ocorreram no período neonatal. As causas perinatais, juntamente com as anomalias congênitas, responderam por mais de 80% dos óbitos, e as doenças infecciosas e parasitárias, por apenas 1,1%. A probabilidade de morrer no primeiro ano de vida devido às afecções originadas no período perinatal foi superior nas crianças nascidas de parto normal (20,3 por mil) em relação à das nascidas por cesárea (9 por mil). O risco de morrer foi maior nos filhos de mulheres adolescentes, nas crianças nascidas com peso inferior a 2.500g. Os resultados chamam a atenção para a necessidade de melhorar a qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido e sugerem possível associação entre maior mortalidade e pior nível socioeconômico.Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo1993-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101993000600007Revista de Saúde Pública v.27 n.6 1993reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0034-89101993000600007info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Regina K. Tanno deGotlieb,Sabina L.D.por2003-10-28T00:00:00Zoai:scielo:S0034-89101993000600007Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2003-10-28T00:00Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, Brasil
title Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, Brasil
spellingShingle Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, Brasil
Souza,Regina K. Tanno de
Mortalidade infantil
Probabilidade
Fatores de risco
title_short Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, Brasil
title_full Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, Brasil
title_fullStr Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, Brasil
title_full_unstemmed Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, Brasil
title_sort Probabilidade de morrer no primeiro ano de vida em área urbana da região sul, Brasil
author Souza,Regina K. Tanno de
author_facet Souza,Regina K. Tanno de
Gotlieb,Sabina L.D.
author_role author
author2 Gotlieb,Sabina L.D.
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza,Regina K. Tanno de
Gotlieb,Sabina L.D.
dc.subject.por.fl_str_mv Mortalidade infantil
Probabilidade
Fatores de risco
topic Mortalidade infantil
Probabilidade
Fatores de risco
description Coorte constituída por 4.876 crianças nascidas vivas, em hospitais do Município de Maringá-PR (Brasil), em 1989, foi acompanhada com a finalidade de estimar a probabilidade de morrer no primeiro ano de vida. As variáveis de estudo foram sexo, peso ao nascer, idade da mãe, subgrupos etários e causa básica de morte. A probabilidade de morte no primeiro ano de vida foi estimada em 19,9 por mil, sendo que 77,3% dos óbitos ocorreram no período neonatal. As causas perinatais, juntamente com as anomalias congênitas, responderam por mais de 80% dos óbitos, e as doenças infecciosas e parasitárias, por apenas 1,1%. A probabilidade de morrer no primeiro ano de vida devido às afecções originadas no período perinatal foi superior nas crianças nascidas de parto normal (20,3 por mil) em relação à das nascidas por cesárea (9 por mil). O risco de morrer foi maior nos filhos de mulheres adolescentes, nas crianças nascidas com peso inferior a 2.500g. Os resultados chamam a atenção para a necessidade de melhorar a qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido e sugerem possível associação entre maior mortalidade e pior nível socioeconômico.
publishDate 1993
dc.date.none.fl_str_mv 1993-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101993000600007
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101993000600007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0034-89101993000600007
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública v.27 n.6 1993
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1748936490262462464