Cerebrovascular mortality: trend and seasonality in Brazilian capitals, 2000–2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Romero, Luis Sauchay
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Jacobson, Ludmilla da Silva Viana, Hacon, Sandra de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/220560
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a tendência e a sazonalidade das taxas de mortalidade cerebrovascular na população adulta das capitais brasileiras de 2000 a 2019. MÉTODOS: Estudo ecológico e descritivo de séries temporais de mortalidade por causas cerebrovasculares em adultos (≥ 18 anos) residentes nas capitais do Brasil no período 2000–2019, obtidas do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Técnicas de estatística descritiva foram aplicadas na análise exploratória dos dados e no resumo de taxas específicas, padronizadas e razões por características sociodemográficas. A regressão de pontos de junção ( jointpoint regression model) e stimou a t endência d as t axas d e m ortalidade c erebrovascular p or s exo, grupos etários e regiões geográficas. A variabilidade sazonal por regiões geográficas das taxas foi estimada utilizando o modelo aditivo generalizado por meio de splines de suavização cúbica. RESULTADOS: As pessoas maiores de 60 anos representaram 77% dos óbitos cerebrovasculares. Predominaram o sexo feminino (52%), a raça branca (47%), os solteiros (59%) e a baixa escolaridade (57%, ensino fundamental). As capitais Recife (20/1.000 hab.) e Vitória (16/1.000 hab.) apresentaram as maiores taxas brutas de mortalidade. Aplicando as taxas padronizadas Recife (49/10.000 hab.) e Palmas (47/10.000 hab.) prevaleceram. As taxas de mortalidade cerebrovascular no Brasil apresentam uma tendência favorável ao declínio em ambos os sexos e em adultos. A sazonalidade mostrou influenciar na elevação das taxas entre os meses de julho a agosto em quase todas as capitais das regiões, exceto na Norte, que se elevaram nos meses de março, abril e maio. CONCLUSÕES: Os óbitos por causa cerebrovascular prevaleceram em pessoas idosas, solteiras e com baixa escolaridade. A tendência foi favorável ao declínio, sendo o inverno o período de maior risco. As diferenças regionais permitem subsidiar os tomadores de decisões em relação à implementação de políticas públicas para reduzir a mortalidade cerebrovascular.
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A regressão de pontos de junção ( jointpoint regression model) e stimou a t endência d as t axas d e m ortalidade c erebrovascular p or s exo, grupos etários e regiões geográficas. A variabilidade sazonal por regiões geográficas das taxas foi estimada utilizando o modelo aditivo generalizado por meio de splines de suavização cúbica. RESULTADOS: As pessoas maiores de 60 anos representaram 77% dos óbitos cerebrovasculares. Predominaram o sexo feminino (52%), a raça branca (47%), os solteiros (59%) e a baixa escolaridade (57%, ensino fundamental). As capitais Recife (20/1.000 hab.) e Vitória (16/1.000 hab.) apresentaram as maiores taxas brutas de mortalidade. Aplicando as taxas padronizadas Recife (49/10.000 hab.) e Palmas (47/10.000 hab.) prevaleceram. As taxas de mortalidade cerebrovascular no Brasil apresentam uma tendência favorável ao declínio em ambos os sexos e em adultos. A sazonalidade mostrou influenciar na elevação das taxas entre os meses de julho a agosto em quase todas as capitais das regiões, exceto na Norte, que se elevaram nos meses de março, abril e maio. CONCLUSÕES: Os óbitos por causa cerebrovascular prevaleceram em pessoas idosas, solteiras e com baixa escolaridade. A tendência foi favorável ao declínio, sendo o inverno o período de maior risco. As diferenças regionais permitem subsidiar os tomadores de decisões em relação à implementação de políticas públicas para reduzir a mortalidade cerebrovascular.OBJECTIVE: To evaluate the trend and seasonality of cerebrovascular mortality rates in the adult population of Brazilian capitals from 2000 to 2019. METHODS: This is an ecological and descriptive study of a time series of mortality due to cerebrovascular causes in adults (≥ 18 years) living in Brazilian capitals from 2000 to 2019, based on the Brazilian Mortality Information System. Descriptive statistical techniques were applied in the exploratory analysis of data and in the summary of specific, standardized rates and ratios by sociodemographic characteristics. The jointpoint regression model was used to estimate the trend of cerebrovascular mortality rates by gender, age groups, and geographic regions. The seasonal variability of rates by geographic regions was estimated using the generalized additive model by smoothing cubic splines. RESULTS: People aged over 60 years comprised 77% of all cerebrovascular deaths. Women (52%), white individuals (47%), single people (59%), and those with low schooling (57%, elementary school) predominated in our sample. Recife (20/1,000 inhab.) and Vitória (16/1,000 inhab.) showed the highest crude mortality rates. Recife (49/10,000 inhab.) and Palmas (47/10,000 inhab.) prevailed after we applied standardized rates. Cerebrovascular mortality rates in Brazil show a favorable declining trend for adults of all genders. Seasonality influenced rate increase from July to August in almost all region capitals, except in the North, which rose in March, April, and May. CONCLUSIONS: Deaths due to cerebrovascular causes prevailed in older single adults with low schooling. The trend showed a tendency to decline and winter, the greatest risk. Regional differences can support decision-makers in implementing public policies to reduce cerebrovascular mortality.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2023-09-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/22056010.11606/s1518-8787.2023057004813Revista de Saúde Pública; Vol. 57 No. 1 (2023); 53Revista de Saúde Pública; Vol. 57 Núm. 1 (2023); 53Revista de Saúde Pública; v. 57 n. 1 (2023); 531518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/220560/201686https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/220560/201685https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/220560/201682Copyright (c) 2023 Luis Sauchay Romero, Ludmilla da Silva Viana Jacobson, Sandra de Souza Haconhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRomero, Luis SauchayJacobson, Ludmilla da Silva VianaHacon, Sandra de Souza2023-12-20T15:50:30Zoai:revistas.usp.br:article/220560Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2023-12-20T15:50:30Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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