Structure and practices in hospitals of the Apice ON Project: a baseline study
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/166405 |
Resumo: | OBJETIVO: Este artigo descreve algumas características dos 97 hospitais de ensino participantes do Projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice ON). MÉTODOS: Foi adotado como linha de base o semestre anterior ao lançamento do programa, para permitir avaliar as mudanças estruturais e processuais decorrentes desse projeto. Utilizaram-se dados secundários referentes ao primeiro semestre de 2017 disponíveis no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), no Sistema de Informações Hospitalares e no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. RESULTADOS: Antes da implantação do projeto, apenas 66% dos hospitais apresentaram habilitação de Hospital Amigo da Criança, somente 3% estavam habilitados com Casa da gestante, Bebê e Puérpera e 45,4% adotavam o método canguru; 97% dispunham de sala de pré-parto e 93% de sala de parto normal separadas, sem seguir o preconizado pelo Ministério da Saúde; nove hospitais (9%) não tinham alojamento conjunto; havia poucos enfermeiros obstetras (menos de 1% dos profissionais cadastrados no CNES), e em apenas seis hospitais a proporção de partos assistidos por esse profissional foi superior a 50% dos partos vaginais, enquanto em oito hospitais esta proporção ficou entre 15 e 50%; a taxa média de cesáreas foi de 42%, variando entre 37,6% (Sudeste) e 49,1% (Nordeste); em dez dos hospitais não constava cobrança de diária de acompanhante na autorização de internação hospitalar. CONCLUSÃO: O estudo fortalece a pertinência do projeto Apice ON como indutor de mudança do modelo nos hospitais de ensino e, portanto, como estratégico para a efetivação da política pública nacional representada pela Rede Cegonha. |
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Structure and practices in hospitals of the Apice ON Project: a baseline studyEstrutura e práticas de hospitais integrantes do Projeto Apice ON: estudo de linha de baseMidwiferyHospitalsMaternitySchools, Health OccupationsTeaching HospitalsQuality of Health CareMaternal-Child Health ServicesTocologiaMaternidadesEscolas para Profissionais de SaúdeHospitais de EnsinoQualidade da Assistência à SaúdeServiços de Saúde Materno-InfantilOBJETIVO: Este artigo descreve algumas características dos 97 hospitais de ensino participantes do Projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice ON). MÉTODOS: Foi adotado como linha de base o semestre anterior ao lançamento do programa, para permitir avaliar as mudanças estruturais e processuais decorrentes desse projeto. Utilizaram-se dados secundários referentes ao primeiro semestre de 2017 disponíveis no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), no Sistema de Informações Hospitalares e no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. RESULTADOS: Antes da implantação do projeto, apenas 66% dos hospitais apresentaram habilitação de Hospital Amigo da Criança, somente 3% estavam habilitados com Casa da gestante, Bebê e Puérpera e 45,4% adotavam o método canguru; 97% dispunham de sala de pré-parto e 93% de sala de parto normal separadas, sem seguir o preconizado pelo Ministério da Saúde; nove hospitais (9%) não tinham alojamento conjunto; havia poucos enfermeiros obstetras (menos de 1% dos profissionais cadastrados no CNES), e em apenas seis hospitais a proporção de partos assistidos por esse profissional foi superior a 50% dos partos vaginais, enquanto em oito hospitais esta proporção ficou entre 15 e 50%; a taxa média de cesáreas foi de 42%, variando entre 37,6% (Sudeste) e 49,1% (Nordeste); em dez dos hospitais não constava cobrança de diária de acompanhante na autorização de internação hospitalar. CONCLUSÃO: O estudo fortalece a pertinência do projeto Apice ON como indutor de mudança do modelo nos hospitais de ensino e, portanto, como estratégico para a efetivação da política pública nacional representada pela Rede Cegonha.OBJECTIVE: To describe some characteristics of the 97 teaching hospitals participating in the Projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice ON— Project for Improvement and Innovation in Care and Teaching in Obstetrics and Neonatology). METHODS: The semester prior to the beginning of the program was adopted as the baseline to evaluate the subsequent structural and processes changes of this project. Secondary data from the first half of 2017 were extracted from the National Registry of Health Establishments (NRHE), the Hospital Information System and the Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC—Live Birth Information System). RESULTS: Before the implementation of the project, only 66% of the hospitals had a Babyfriendly Hospital Initiative, only 3% offered special accommodations for high-risk pregnant women, mothers and their newborns, and 45.4% hospitals adopted the skin-to-skin contact; 97% hospitals had separate rooms for pre-labor and vaginal delivery (93%), not following the recommendations of the Ministry of Health; nine hospitals (9%) had no rooming-in; there were few obstetrics nurses (less than 1% of professionals enrolled in the NRHE), and in only six hospitals the proportion of births assisted by this professional was above 50% of vaginal deliveries, while in eight this percentage ranged between 15% and 50%; the average cesarean section rate was 42%, ranging between 37.6% (Southeast) and 49.1% (Northeast); ten hospitals did not charge for companions according to inpatient hospital authorization. CONCLUSION: The study strengthens the relevance of the Apice ON project as an inducer of change of the care model in teaching hospitals and, therefore, as a strategy for the implementation of the national public policy represented by the Stork Network.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2020-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/16640510.11606/s1518-8787.2020054001497Revista de Saúde Pública; Vol. 54 (2020); 23Revista de Saúde Pública; Vol. 54 (2020); 23Revista de Saúde Pública; v. 54 (2020); 231518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/166405/159151https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/166405/159152https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/166405/159153Copyright (c) 2020 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessMendes, Yluska Myrna Meneses Brandão eRattner, Daphne2020-03-24T20:14:27Zoai:revistas.usp.br:article/166405Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2020-03-24T20:14:27Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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