Prevalence and factors associated to migraine in adult population, Southern Brazil
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32117 |
Resumo: | OBJETIVO: A enxaqueca é uma doença de alta prevalência, com importantes repercussões nas atividades diárias dos indivíduos. O objetivo do estudo foi conhecer a distribuição da enxaqueca na população adulta e alguns de seus determinantes. MÉTODOS: Utilizou-se delineamento transversal de base populacional, com amostragem em múltiplos estágios e probabilística. Foram entrevistados 2.715 indivíduos, de 20 a 64 anos, da zona urbana da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Aplicou-se um questionário utilizando as recomendações da International Headache Society para a definição do desfecho. As análises bruta e ajustada foram realizadas pela Regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de cefaléia e enxaqueca foram respectivamente 71,3% (IC 95%: 69,6-73,0) e 10,7% (IC 95%: 9,4-12,1). As mulheres apresentaram quatro vezes mais enxaqueca do que os homens (16,2% vs 3,9%) e indivíduos com cor de pele branca apresentaram risco 1,4 vezes maior do que os de cor não branca. Mulheres em uso de anticoncepcional hormonal apresentaram 1,3 vezes mais enxaqueca do que as que não o usavam. Nível socioeconômico e menstruação regular nos últimos três meses não mostraram associação com enxaqueca. CONCLUSÕES: A enxaqueca é uma doença que afeta principalmente as mulheres, estando associada a cor da pele branca e uso de anticoncepcional hormonal. |
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Prevalence and factors associated to migraine in adult population, Southern Brazil Prevalência e fatores associados à enxaqueca na população adulta de Pelotas, RS Migraine disorders^i2^sepidemolHeadache disorders^i2^sepidemioloPrevalenceAdultRisk factorsCross-sectional studiesTranstornos de enxaqueca^i1^sepidemioloTranstornos da cefaléia^i1^sepidemioloPrevalênciaAdultoFatores de riscoEstudos transversais OBJETIVO: A enxaqueca é uma doença de alta prevalência, com importantes repercussões nas atividades diárias dos indivíduos. O objetivo do estudo foi conhecer a distribuição da enxaqueca na população adulta e alguns de seus determinantes. MÉTODOS: Utilizou-se delineamento transversal de base populacional, com amostragem em múltiplos estágios e probabilística. Foram entrevistados 2.715 indivíduos, de 20 a 64 anos, da zona urbana da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Aplicou-se um questionário utilizando as recomendações da International Headache Society para a definição do desfecho. As análises bruta e ajustada foram realizadas pela Regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de cefaléia e enxaqueca foram respectivamente 71,3% (IC 95%: 69,6-73,0) e 10,7% (IC 95%: 9,4-12,1). As mulheres apresentaram quatro vezes mais enxaqueca do que os homens (16,2% vs 3,9%) e indivíduos com cor de pele branca apresentaram risco 1,4 vezes maior do que os de cor não branca. Mulheres em uso de anticoncepcional hormonal apresentaram 1,3 vezes mais enxaqueca do que as que não o usavam. Nível socioeconômico e menstruação regular nos últimos três meses não mostraram associação com enxaqueca. CONCLUSÕES: A enxaqueca é uma doença que afeta principalmente as mulheres, estando associada a cor da pele branca e uso de anticoncepcional hormonal. OBJECTIVE: Migraine is a disease of high prevalence with important impact on people's daily activities. The study aimed at assessing the distribution of migraine in adult population and some of its determinants. METHODS: A cross-sectional population-based study was conducted with a multi-stage and probabilistic sampling. A total of 2,715 individuals aged 20 to 64 years old living in the urban area of the city of Pelotas, Southern Brazil, were interviewed. A questionnaire was applied according to the recommendations of the International Headache Society to define the main outcome. Crude and adjusted analysis were performed using Poisson regression. RESULTS: The prevalence of headache and migraine was 71.3% (95% CI: 69.6-73.0) and 10.7% (95% CI: 9.4-12.1) respectively. Women showed a four-fold risk greater than men and white skin people showed 1.4 times greater risk than those non-white. Women taking oral contraceptives or shots against pregnancy showed a risk for migraine 1.3 times greater than those women not taking these medicines. Socioeconomic level and regular menstrual periods in the last three months were not found to be associated with migraine. CONCLUSIONS: Migraine is a disease that affects mainly women being associated to the white skin color and use of hormonal contraceptives. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2006-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/3211710.1590/S0034-89102006000500020Revista de Saúde Pública; Vol. 40 No. 4 (2006); 692-698 Revista de Saúde Pública; Vol. 40 Núm. 4 (2006); 692-698 Revista de Saúde Pública; v. 40 n. 4 (2006); 692-698 1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32117/34191Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessPahim, Luciane SchererMenezes, Ana M BLima, Rosângela2012-07-08T23:12:16Zoai:revistas.usp.br:article/32117Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2012-07-08T23:12:16Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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