Epidemiology of fatal work accidents in a metropolitan area of Southeastern Brazil from 1979 to 1989
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Data de Publicação: | 1993 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/23960 |
Resumo: | Foram localizados e analisados 476 prontuários de acidentes do trabalho fatais arquivados na Agência de Campinas do INSS, ocorridos nos Municípios de Campinas, Cosmópolis, Paulínia, Sumaré e Valinhos, Estado de São Paulo, Brasil, no período de 1979 a 1989. Mediante as informações contidas na Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), Boletim de Ocorrência (BO) e atestados de óbito, foram analisados os acidentes do trabalho segundo características das empresas, do acidentado e do acidente propriamente dito. Através dos dados disponíveis no Ministério do Trabalho/RAIS, sobre o número de trabalhadores registrados segundo ramo de atividade e ocupação dos municípios, estimou-se o risco de acidente de trabalho. A Densidade de Incidência foi maior para os "carpinteiros" (94,3 óbitos por 100.000 trabalhadores/ano), seguida dos "condutores de veículo" (69,6) e "pedreiros" (63,3). Comparada aos "técnicos", estes profissionais têm de três a cinco vezes mais probabilidade de morrer em função da atividade desempenhada (Razão de Densidade de Incidência). A Construção Civil (22,1%) e Transportes (14,9%), sendo os ramos de atividade que mais contribuíram na mortalidade dos acidentados, apresentaram elevada Densidade de Incidência, de 59,8 e 57,3 óbitos por 100.000 trabalhadores/ano, respectivamente, se comparada ao do Comércio Varejista (9,4). |
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Epidemiology of fatal work accidents in a metropolitan area of Southeastern Brazil from 1979 to 1989 Epidemiologia dos acidentes do trabalho fatais em área metropolitana da região sudeste do Brasil, 1979-1989 Accidentsoccupational^i2^smortalWorking rinksOccupational accidents registryAcidentes do trabalho^i1^smortalidRiscos ocupacionaisNotificação de acidentes de trabalho Foram localizados e analisados 476 prontuários de acidentes do trabalho fatais arquivados na Agência de Campinas do INSS, ocorridos nos Municípios de Campinas, Cosmópolis, Paulínia, Sumaré e Valinhos, Estado de São Paulo, Brasil, no período de 1979 a 1989. Mediante as informações contidas na Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), Boletim de Ocorrência (BO) e atestados de óbito, foram analisados os acidentes do trabalho segundo características das empresas, do acidentado e do acidente propriamente dito. Através dos dados disponíveis no Ministério do Trabalho/RAIS, sobre o número de trabalhadores registrados segundo ramo de atividade e ocupação dos municípios, estimou-se o risco de acidente de trabalho. A Densidade de Incidência foi maior para os "carpinteiros" (94,3 óbitos por 100.000 trabalhadores/ano), seguida dos "condutores de veículo" (69,6) e "pedreiros" (63,3). Comparada aos "técnicos", estes profissionais têm de três a cinco vezes mais probabilidade de morrer em função da atividade desempenhada (Razão de Densidade de Incidência). A Construção Civil (22,1%) e Transportes (14,9%), sendo os ramos de atividade que mais contribuíram na mortalidade dos acidentados, apresentaram elevada Densidade de Incidência, de 59,8 e 57,3 óbitos por 100.000 trabalhadores/ano, respectivamente, se comparada ao do Comércio Varejista (9,4). Campinas is an important industrial centre in the State of S. Paulo, Brazil. 476 registers filed at the Campinas agency of the Brazilian National Social-Welfore Institution, covering the Campinas, Cosmópolis, Paulínia, Sumaré and Valinhos Counties from 1979 to 1989, were analysed. The information obtained from the Notifications of Work Accidents, (C.A.T.), police reports (B.O.) and death certificates, Work accidents were studied on the basis of according to characteristics of the enterprise, concerned the worker involved and the accident itself. Using data from the Ministry of Labour on the number of registered workers by economic activity and occupation, estimates of work accident risk were obtained. The Incidence Density was greater for carpenters (94.3 deaths per 100,000 workers/year), followed by drivers of vehicle (69.6) and "bricklayers" (63.3). Compared to the technicians, the probability of death for these categories was three to five times greater (ratio of Incidence Density). The Construction (22.1%) and Transpot (14.9%) sectors, the economic sectors most affected in terms of mortality, presented high Incidence Densities: 59.8 and 57.3 deaths for 100,000 workers/year, respectively, when compared to Retail Commerce (9.4). Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública1993-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/2396010.1590/S0034-89101993000300003Revista de Saúde Pública; Vol. 27 No. 3 (1993); 168-176 Revista de Saúde Pública; Vol. 27 Núm. 3 (1993); 168-176 Revista de Saúde Pública; v. 27 n. 3 (1993); 168-176 1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/23960/25925Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessLucca, Sergio R. deMendes, René2012-05-29T16:11:59Zoai:revistas.usp.br:article/23960Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2012-05-29T16:11:59Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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