Aspectos da epidemia de encefalite por arbovirus na região do Vale do Ribeira, S. Paulo, Brasil, no período de 1975 a 1978
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Data de Publicação: | 1980 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/22979 |
Resumo: | In 1975, 1976, and 1977, arbovirus caused an encephalitis epidemic in the Ribeira Valley in the state of S. Paulo. The epidemic would peak when the temperature and pluvial levels were higher. From 1978 on the disease maintained low levels within a presumed endemic zone. The epidemic had swept from east to west and from east to southwest in a wave toward the neighboring coastal region. The mountain chain to the north and northwest acted as a barrier. It was only logical natural that the hypothesis that the etiological agent, arbovirus Rocio may have recently infected the human population be considered. Mosquitos must have transmitted the infection from birds and small mammals in nearby forests. Probable forms of transmission of arboviroses in the home are also discussed in this article as well as the fact that population groups that presented the worst forms of the disease were the very young, and the very old and those living in the worst conditions. The epidemiological perspective of the arboviroses is that it persists in this area because the area presents excellent conditions for the development of the etiological agent - reservoirs and biological vectors, with a continuous supply of susceptible people, migrants or tourists. |
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Aspectos da epidemia de encefalite por arbovirus na região do Vale do Ribeira, S. Paulo, Brasil, no período de 1975 a 1978 Aspects of the encephalitis epidemic caused by arbovirus in the Ribeira Valley, S. Paulo, Brazil, during 1975-1978 Encefalite epidêmica^i1^sS. PauloBraArboriroses^i1^sepidemioloEpidemiaEncephalitisepidemic^i2^sS. PauloBraArboviruses^i2^sepidemiolDiseases outbreaks In 1975, 1976, and 1977, arbovirus caused an encephalitis epidemic in the Ribeira Valley in the state of S. Paulo. The epidemic would peak when the temperature and pluvial levels were higher. From 1978 on the disease maintained low levels within a presumed endemic zone. The epidemic had swept from east to west and from east to southwest in a wave toward the neighboring coastal region. The mountain chain to the north and northwest acted as a barrier. It was only logical natural that the hypothesis that the etiological agent, arbovirus Rocio may have recently infected the human population be considered. Mosquitos must have transmitted the infection from birds and small mammals in nearby forests. Probable forms of transmission of arboviroses in the home are also discussed in this article as well as the fact that population groups that presented the worst forms of the disease were the very young, and the very old and those living in the worst conditions. The epidemiological perspective of the arboviroses is that it persists in this area because the area presents excellent conditions for the development of the etiological agent - reservoirs and biological vectors, with a continuous supply of susceptible people, migrants or tourists. Foi realizado estudo epidemiológico da encefalite por arbovirus na região do Vale do Ribeira, S. Paulo, Brasil. Uma epidemia da moléstia ocorreu em 1975, 1976 e 1977, com picos nas épocas de maior temperatura e pluviosidade. A partir de 1978 a moléstia manteve-se em níveis baixos numa presumível ende-micidade. A epidemia se deslocou em onda em direção leste-oeste e leste-sudoeste para a região litorânea vizinha. A cadeia montanhosa situada ao norte e noroeste atuou como barreira à propagação da moléstia. Considerou-se a hipótese que o agente etiológico, arbovirus Rocio, deva ter começado a infectar a população humana recentemente, tendo sido veiculado ao homem de reservatórios silvestres, aves e pequenos mamíferos, por culicídeos silvestres. Discutiu-se também prováveis formas de transmissão domiciliar. Verificou-se que os grupos populacionais que apresentaram as formas mais graves foram os de idades extremas e os que apresentavam piores condições de vida. Considerou-se que a perspectiva epidemiológica desta arbovirose é que ela persista na região, uma vez que a mesma apresenta condições ótimas para o desenvolvimento do agente etiológico, dos reservatórios e dos vetores biológicos, além de receber um contínuo afluxo de população suscetível, migrantes ou turistas. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública1980-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/2297910.1590/S0034-89101980000100002Revista de Saúde Pública; Vol. 14 No. 1 (1980); 9-35 Revista de Saúde Pública; Vol. 14 Núm. 1 (1980); 9-35 Revista de Saúde Pública; v. 14 n. 1 (1980); 9-35 1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/22979/25004Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessIversson, Lygia Busch2012-05-28T14:36:17Zoai:revistas.usp.br:article/22979Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2012-05-28T14:36:17Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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