Factors associated with low adherence to medicine treatment for chronic diseases in Brazil
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126589 |
Resumo: | OBJETIVO Analisar fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. MÉTODOS Análise de dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), inquérito domiciliar de base populacional, de delineamento transversal, baseado em amostra probabilística da população brasileira. Analisou-se a associação entre baixa adesão ao tratamento medicamentoso mensurado pelo Brief Medication Questionnaire e fatores demográficos, socioeconômicos, de saúde, assistência e prescrição. Foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas, os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%) e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS A prevalência de baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas foi de 30,8% (IC95% 28,8–33,0). As maiores prevalências de baixa adesão estiveram associadas a indivíduos: adultos jovens; que nunca estudaram; residentes na região Nordeste e Centro-Oeste do País; que tiveram que pagar parte do tratamento; com pior autopercepção da saúde; com três ou mais doenças; que referiam limitação causada por uma das doenças crônicas; e que faziam uso de cinco medicamentos ou mais. CONCLUSÕES A baixa adesão ao tratamento medicamentoso para doenças crônicas no Brasil é relevante e as diferenças regionais, demográficas e aquelas relacionadas à atenção à saúde do paciente e ao regime terapêutico requerem ações coordenadas entre profissionais de saúde, pesquisadores, gestores e formuladores de políticas para o seu enfrentamento. |
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Factors associated with low adherence to medicine treatment for chronic diseases in Brazil Fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil OBJETIVO Analisar fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. MÉTODOS Análise de dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), inquérito domiciliar de base populacional, de delineamento transversal, baseado em amostra probabilística da população brasileira. Analisou-se a associação entre baixa adesão ao tratamento medicamentoso mensurado pelo Brief Medication Questionnaire e fatores demográficos, socioeconômicos, de saúde, assistência e prescrição. Foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas, os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%) e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS A prevalência de baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas foi de 30,8% (IC95% 28,8–33,0). As maiores prevalências de baixa adesão estiveram associadas a indivíduos: adultos jovens; que nunca estudaram; residentes na região Nordeste e Centro-Oeste do País; que tiveram que pagar parte do tratamento; com pior autopercepção da saúde; com três ou mais doenças; que referiam limitação causada por uma das doenças crônicas; e que faziam uso de cinco medicamentos ou mais. CONCLUSÕES A baixa adesão ao tratamento medicamentoso para doenças crônicas no Brasil é relevante e as diferenças regionais, demográficas e aquelas relacionadas à atenção à saúde do paciente e ao regime terapêutico requerem ações coordenadas entre profissionais de saúde, pesquisadores, gestores e formuladores de políticas para o seu enfrentamento. OBJECTIVE To analyze factors associated with low adherence to drug treatment for chronic diseases in Brazil. METHODS Analysis of data from Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM - Brazilian Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), a population-based cross-sectional household survey, based on a probabilistic sample of the Brazilian population. We analyzed the association between low adherence to drug treatment measured by the Brief Medication Questionnaire and demographic, socioeconomic, health, care and prescription factors. We used Poisson regression model to estimate crude and adjusted prevalence ratios, their respective 95% confidence interval (95%CI) and p-value (Wald test). RESULTS The prevalence of low adherence to drug treatment for chronic diseases was 30.8% (95%CI 28.8-33.0). The highest prevalence of low adherence was associated with individuals: young adults; no education; resident in the Northeast and Midwest Regions of Brazil; paying part of the treatment; poor self-perceived health; three or more diseases; reported limitations caused by a chronic disease; using five drugs or more. CONCLUSIONS Low adherence to drug treatment for chronic diseases in Brazil is relevant, and regional and demographic differences and those related to patients’ health care and therapy regime require coordinated action between health professionals, researchers, managers and policy makers. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2016-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/12658910.1590/s1518-8787.2016050006150Revista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016): Suplement 2; 10sRevista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016): Suplement 2; 10sRevista de Saúde Pública; v. 50 (2016): Suplemento 2; 10s1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126589/123580https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126589/123581Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessTavares, Noemia Urruth LeãoBertoldi, Andréa DâmasoMengue, Sotero SerrateArrais, Paulo Sergio DouradoLuiza, Vera LuciaOliveira, Maria AuxiliadoraRamos, Luiz RobertoFarias, Mareni RochaPizzol, Tatiane da Silva Dal2018-01-16T13:06:48Zoai:revistas.usp.br:article/126589Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2018-01-16T13:06:48Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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