Socioeconomic status in childhood and obesity in adults: a population-based study
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/143832 |
Resumo: | OBJETIVO: Testar se há associação entre posição socioeconômica da infância e medidas de índice de massa corporal, circunferência da cintura e presença de obesidade geral e abdominal na vida adulta. MÉTODOS: Análise transversal em estudo de coorte de base populacional, incluindo amostra de adultos (22–63 anos) residentes em Florianópolis, Sul do Brasil. A posição socioeconômica da infância foi analisada por meio da escolaridade dos pais e mães dos participantes. Estatura, peso e circunferência da cintura foram aferidos por entrevistadores previamente treinados. Foram empregadas regressões linear e logística com ajuste para fatores de confusão, e estratificação dos dados segundo sexo. RESULTADOS: Dos 1.222 adultos avaliados, 20,4% (IC95% 18,1–22,8) apresentaram obesidade geral e 24,8% (IC95% 22,4–27,4), obesidade abdominal. As médias de índice de massa corporal e circunferência da cintura entre mulheres foram, respectivamente, 1,2 kg/m2 (IC95% -2,3– -0,04) e 2,8 cm (IC95% -5,3– -0,2) menores entre aquelas de maior posição socioeconômica na infância. Entre os homens, a circunferência da cintura foi 3,9 cm (IC95% 1,0–6,8) maior nos indivíduos de maior posição socioeconômica na infância. Em relação à obesidade, mulheres de maior posição socioeconômica na infância tiveram menores chances de obesidade abdominal (OR = 0,56; IC95% 0,34–0,90), não tendo sido observada tal associação entre os homens. CONCLUSÕES: A posição socioeconômica na infância tem influência sobre índice de massa corporal, circunferência da cintura e obesidade em adultos, com diferença na direção da associação conforme o sexo. A maior posição socioeconômica entre os homens e a menor posição socioeconômica entre as mulheres estiveram associadas aos maiores indicadores de adiposidade. |
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Socioeconomic status in childhood and obesity in adults: a population-based studyPosição socioeconômica na infância e obesidade em adultos: estudo de base populacionalAdult. Obesityepidemiology. Risk Factors. Socioeconomic Factors. Cross-Sectional Studies.Adulto. Obesidadeepidemiologia. Fatores de Risco. Fatores Socioeconômicos. Estudos Transversais.OBJETIVO: Testar se há associação entre posição socioeconômica da infância e medidas de índice de massa corporal, circunferência da cintura e presença de obesidade geral e abdominal na vida adulta. MÉTODOS: Análise transversal em estudo de coorte de base populacional, incluindo amostra de adultos (22–63 anos) residentes em Florianópolis, Sul do Brasil. A posição socioeconômica da infância foi analisada por meio da escolaridade dos pais e mães dos participantes. Estatura, peso e circunferência da cintura foram aferidos por entrevistadores previamente treinados. Foram empregadas regressões linear e logística com ajuste para fatores de confusão, e estratificação dos dados segundo sexo. RESULTADOS: Dos 1.222 adultos avaliados, 20,4% (IC95% 18,1–22,8) apresentaram obesidade geral e 24,8% (IC95% 22,4–27,4), obesidade abdominal. As médias de índice de massa corporal e circunferência da cintura entre mulheres foram, respectivamente, 1,2 kg/m2 (IC95% -2,3– -0,04) e 2,8 cm (IC95% -5,3– -0,2) menores entre aquelas de maior posição socioeconômica na infância. Entre os homens, a circunferência da cintura foi 3,9 cm (IC95% 1,0–6,8) maior nos indivíduos de maior posição socioeconômica na infância. Em relação à obesidade, mulheres de maior posição socioeconômica na infância tiveram menores chances de obesidade abdominal (OR = 0,56; IC95% 0,34–0,90), não tendo sido observada tal associação entre os homens. CONCLUSÕES: A posição socioeconômica na infância tem influência sobre índice de massa corporal, circunferência da cintura e obesidade em adultos, com diferença na direção da associação conforme o sexo. A maior posição socioeconômica entre os homens e a menor posição socioeconômica entre as mulheres estiveram associadas aos maiores indicadores de adiposidade.OBJECTIVE: To test whether there is an association between socioeconomic status in childhood and measures of body mass index, waist circumference and the presence of overall and abdominal obesity in adult life. METHODS: A cross-sectional analysis of a population-based cohort study, including a sample of adults (22–63 years old) living in Florianópolis, Southern Brazil. The socioeconomic status in childhood was analyzed through the education level of the participant’s parents. Height, weight and waist circumference were measured by previously trained interviewers. Linear and logistic regressions with adjustment for confounding factors and stratification of data according to gender were used. RESULTS: Of the 1,222 adults evaluated, 20.4% (95%CI 18.1–22.8) presented overall obesity and 24.8% (95%CI 22.4–27.4), abdominal obesity. The body mass index and waist circumference averages among women were, respectively, 1.2 kg/m2 (95%CI -2.3– -0.04) and 2.8 cm (95%CI -5.3– -0.2) lower among those with higher socioeconomic status in childhood. Among men, waist circumference was 3.9 cm (95%CI 1.0–6.8) higher in individuals with higher socioeconomic status in childhood. Regarding obesity, women of higher socioeconomic status in childhood had lower odds of abdominal obesity (OR = 0.56, 95%CI 0.34–0.90), and no such association was observed among men. CONCLUSIONS: The socioeconomic status in childhood influences body mass index, waist circumference and obesity in adults, with a difference in the direction of association according to gender. The higher socioeconomic status among men and the lower socioeconomic status among women were associated with higher adiposity indicators.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2018-02-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/14383210.11606/S1518-8787.2018052000123Revista de Saúde Pública; Vol. 52 (2018); 15Revista de Saúde Pública; Vol. 52 (2018); 15Revista de Saúde Pública; v. 52 (2018); 151518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/143832/138462https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/143832/138463https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/143832/148300Copyright (c) 2018 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessWagner, Katia Jakovljevic PudlaBastos, João Luiz DornellesNavarro, AlbertGonzalez-Chica, David AlejandroBoing, Antonio Fernando2018-07-20T11:44:50Zoai:revistas.usp.br:article/143832Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2018-07-20T11:44:50Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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