Maternal characteristics and type of prenatal care associated with peregrination before childbirth
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/161371 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar as características maternas e da assistência pré-natal associadas à peregrinação no anteparto entre gestantes de um estado do Nordeste brasileiro. MÉTODOS: Estudo quantitativo e transversal, com abordagens descritiva e analítica, vinculado à pesquisa Nascer em Sergipe, realizada entre junho de 2015 e abril de 2016. Foram avaliadas 768 puérperas proporcionalmente distribuídas entre todas as maternidades do estado (n = 11). Os dados foram coletados por meio de entrevistas e consultas aos cartões de pré-natal. As associações entre a peregrinação no anteparto e as variáveis de exposição foram descritas em frequências absoluta e relativa, razões de chances brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança. RESULTADOS: A peregrinação no anteparto foi referida por 29,4% (n = 226) das entrevistadas, a maioria das quais procurou atendimento em apenas um serviço antes do atual (87,6%; n = 198). Ressalta-se que a peregrinação no anteparto foi menos frequente entre as mulheres com idade ≥ 20 anos (OR = 0,50; IC95% 0,34–0,71), com alta escolaridade (OR = 0,42; IC95% 0,31–0,59), com trabalho remunerado (OR ajustada = 0,59; IC95% 0,41–0,82), orientadas durante o pré-natal sobre a maternidade de referência para o parto (OR ajustada = 0,88; IC95% 0,42–0,92) e que utilizaram o serviço privado para realização do pré-natal (OR ajustada = 0,44; IC95% 0,18–0,86) ou do parto (OR ajustada = 0,96; IC95% 0,66–0,98). Não foi observada evidência estatística de associação entre as características gestacionais e a ocorrência da peregrinação. CONCLUSÕES: A peregrinação no anteparto sofre interferência das características socioeconômicas maternas, da assistência pré-natal e do tipo de financiamento para o parto. |
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Os dados foram coletados por meio de entrevistas e consultas aos cartões de pré-natal. As associações entre a peregrinação no anteparto e as variáveis de exposição foram descritas em frequências absoluta e relativa, razões de chances brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança. RESULTADOS: A peregrinação no anteparto foi referida por 29,4% (n = 226) das entrevistadas, a maioria das quais procurou atendimento em apenas um serviço antes do atual (87,6%; n = 198). Ressalta-se que a peregrinação no anteparto foi menos frequente entre as mulheres com idade ≥ 20 anos (OR = 0,50; IC95% 0,34–0,71), com alta escolaridade (OR = 0,42; IC95% 0,31–0,59), com trabalho remunerado (OR ajustada = 0,59; IC95% 0,41–0,82), orientadas durante o pré-natal sobre a maternidade de referência para o parto (OR ajustada = 0,88; IC95% 0,42–0,92) e que utilizaram o serviço privado para realização do pré-natal (OR ajustada = 0,44; IC95% 0,18–0,86) ou do parto (OR ajustada = 0,96; IC95% 0,66–0,98). Não foi observada evidência estatística de associação entre as características gestacionais e a ocorrência da peregrinação. CONCLUSÕES: A peregrinação no anteparto sofre interferência das características socioeconômicas maternas, da assistência pré-natal e do tipo de financiamento para o parto.OBJECTIVE: To analyze the maternal characteristics and type of prenatal care associated with peregrination before childbirth among pregnant women in a northeastern Brazilian state. METHODS: Quantitative and transversal study, with descriptive and analytical approaches, part of the Nascer em Sergipe research held between June 2015 and April 2016. A total of 768 puerperal women proportionally distributed across all maternities of the state (n = 11) were evaluated. Data were collected in interviews and from prenatal records. The associations between antepartum peregrination and the exposure variables were described in absolute and relative frequencies, crude and adjusted odds ratios and their respective confidence intervals. RESULTS: Antepartum peregrination was reported by 29.4% (n = 226) of the interviewees, most of whom sought care in a single service before the current one (87.6%; n = 198). It should be noted that antepartum peregrination was less frequent among women aged ≥ 20 years old (OR = 0.50; 95%CI 0.34–0.71), with high education level (OR = 0.42; 95%CI 0.31–0.59) and a paid job (adjusted OR = 0.59; 95%CI 0.41–0.82), who had been instructed during prenatal care about the referral maternity for childbirth (adjusted OR = 0.88; 95%CI 0.42–0.92), and who used the private service to receive prenatal (adjusted OR = 0.44; 95%CI 0.18–0.86) or childbirth (adjusted OR = 0.96; 95%CI 0.66–0.98) care. No statistical evidence of associations between gestational characteristics and the occurrence of peregrination was observed. CONCLUSIONS: Antepartum peregrination suffers interference from the mother’s socioeconomic characteristics, the type of prenatal care received and the source of funding for childbirth.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2019-02-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/16137110.11606/s1518-8787.2019053001087Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 70Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 70Revista de Saúde Pública; v. 53 (2019); 701518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/161371/155333https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/161371/155334https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/161371/155335Mendes, Rosemar BarbosaSantos, José Marcos de JesusPrado, Daniela SiqueiraGurgel, Rosana QueirozBezerra, Felipa DaianaGurgel, Ricardo Queirozinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-08-29T22:30:51Zoai:revistas.usp.br:article/161371Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2019-08-29T22:30:51Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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