Fluoretação da água em cidades brasileiras na primeira década do século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frazão, Paulo
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Narvai, Paulo Capel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/132874
Resumo: OBJETIVO Avaliar a cobertura da fluoretação da água de abastecimento público em municípios brasileiros na primeira década do século XXI, segundo porte demográfico e nível de desenvolvimento humano municipal (IDH-M). MÉTODOS Foram utilizados dados produzidos por agências nacionais de informação e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O porte demográfico foi separado em < 10 mil; 10-50 mil; >; 50 mil habitantes. O IDH-M foi classificado em < 0,600; 0,600-0,699; 0,700-0,799; >; 0,799. As desigualdades absoluta e relativa entre as categorias foram avaliadas por meio de indicadores de efeito e de impacto total. RESULTADOS Foram obtidas informações para 5.558 municípios. A taxa de cobertura da fluoretação da água aumentou de 67,7% para 76,3%. Passaram a ser beneficiados pela medida 884 (15,9%) municípios, e 29,6 milhões de habitantes. Observou-se ampliação expressiva em municípios com < 10 mil habitantes (aumento de 21,0 pontos percentuais) e com IDH-M baixo ou muito baixo (17,7 pontos percentuais). CONCLUSÕES A cobertura populacional da política pública aumentou 8,6%, sendo expressivas as reduções das desigualdades absoluta e relativa segundo o porte demográfico e o IDH-M. Quanto à taxa de cobertura municipal, houve também redução da desigualdade em todas as comparações com exceção da desigualdade absoluta entre as categorias de IDH-M. A política pública operou como fator de proteção sanitária no contexto das políticas de proteção social em curso no país.
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