The socio-environmental production of malaria in three municipalities in the Carajás region, Pará, Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/192896 |
Resumo: | OBJETIVO Analisar a produção ambiental da malária nos municípios de Marabá, Parauapebas e Canaã dos Carajás, no Pará, entre 2014 e 2018. MÉTODOS Estudo ecológico e transversal a partir de dados epidemiológicos do Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Malária, da Secretaria de Saúde do Estado do Pará. Foram utilizados também dados cartográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e ambientais do projeto TerraClass, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As análises estatísticas utilizaram o cálculo de percentuais e o teste qui-quadrado e as espaciais as técnicas de Kernel e de Moran global bivariado (I). RESULTADOS Foram analisados 437 casos confirmados de malária, na área e periodo de estudo. O maior percentual de casos ocorreu em indivíduos do sexo masculino, adultos, morador da zona rural, com atividades de garimpagem e agropecuária, sendo o Plasmodium vivax a espécie de maior frequência e o diagnóstico mais utilizado a gota espessa/esfregaço. A distribuição da malária não ocorreu de forma homogênea, com evidências de dependência espacial entre áreas com ocorrência de casos e diferentes tipos de uso da terra. Foram observadas também autocorrelações espaciais relacionadas à alta variabilidade dos tipos antropismos, ocorrida nos municípios. CONCLUSÃO A produção ambiental da malária está associada principalmente à pastagem e à mineração, antropismos relacionados às formas de uso e ocupação da terra nos municípios estudados. As tecnologias de análises de dados espaciais em saúde foram satisfatórias para a construção do cenário epidemiológico da doença. |
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The socio-environmental production of malaria in three municipalities in the Carajás region, Pará, BrazilA produção socioambiental da malária em três municípios da região de Carajás, Pará, BrasilMalária, epidemiologiaUsos do SoloFatores AntropológicosFatores de RiscoAnálise EspacialMalaria, epidemiologyLand UseAnthropological FactorsRisk FactorsSpatial AnalysisOBJETIVO Analisar a produção ambiental da malária nos municípios de Marabá, Parauapebas e Canaã dos Carajás, no Pará, entre 2014 e 2018. MÉTODOS Estudo ecológico e transversal a partir de dados epidemiológicos do Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Malária, da Secretaria de Saúde do Estado do Pará. Foram utilizados também dados cartográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e ambientais do projeto TerraClass, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As análises estatísticas utilizaram o cálculo de percentuais e o teste qui-quadrado e as espaciais as técnicas de Kernel e de Moran global bivariado (I). RESULTADOS Foram analisados 437 casos confirmados de malária, na área e periodo de estudo. O maior percentual de casos ocorreu em indivíduos do sexo masculino, adultos, morador da zona rural, com atividades de garimpagem e agropecuária, sendo o Plasmodium vivax a espécie de maior frequência e o diagnóstico mais utilizado a gota espessa/esfregaço. A distribuição da malária não ocorreu de forma homogênea, com evidências de dependência espacial entre áreas com ocorrência de casos e diferentes tipos de uso da terra. Foram observadas também autocorrelações espaciais relacionadas à alta variabilidade dos tipos antropismos, ocorrida nos municípios. CONCLUSÃO A produção ambiental da malária está associada principalmente à pastagem e à mineração, antropismos relacionados às formas de uso e ocupação da terra nos municípios estudados. As tecnologias de análises de dados espaciais em saúde foram satisfatórias para a construção do cenário epidemiológico da doença.OBJECTIVE To analyze the environmental production of malaria in the municipalities of Marabá, Parauapebas, and Canaã dos Carajás, in Pará, from 2014 to 2018. METHODS This ecological, cross-sectional study used epidemiological data in the Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Malária (Malaria Epidemiological Surveillance Information System) from the Secretaria de Saúde do Estado do Pará (State of Pará Health Department), cartographic data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), and environmental data in the Projeto TerraClass (TerraClass Project) from the National Institute of Space Research (INPE). Statistical analyses used the chi-square test, while the spatial ones, the kernel and Moran’s (I) global bivariate techniques. RESULTS We analyzed a total of 437 confirmed cases of malaria in the selected area and period. The highest percentage of cases occurred among male miners and farmers, living in rural areas; Plasmodium vivax was the most frequent species; and the most used diagnosis, the thick drop/smear. We also observed a heterogeneous distribution of the disease — with evidence of spatial dependence between incidence areas and different forms of land use, and spatial autocorrelations related to the high variability of anthropic activities in the municipalities. CONCLUSION The environmental production of malaria relates mainly to cattle production and mining — anthropisms related to land use and occupation in the observed municipalities. Spatial data analysis technologies sufficed for the construction of the epidemiological scenario of the disease.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2021-10-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/19289610.11606/s1518-8787.2021055003463Revista de Saúde Pública; Vol. 55 (2021); 73Revista de Saúde Pública; Vol. 55 (2021); 73Revista de Saúde Pública; v. 55 (2021); 731518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/192896/177755https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/192896/177753https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/192896/177754Copyright (c) 2021 Alba Lucia Ribeiro Raithy Pereira, Claudia do Socorro Carvalho Miranda, Juan Andrade Guedes, Rafael Aleixo Coelho de Oliveira, Pedro Silvestre da Silva Campos, Vera Regina Da Cunha Menezes Palácios, Camylle Maia Costa Faria, Tainara Carvalho G. M. Filgueiras, Roberto Carlos Figueiredo, Nelson Veiga Gonçalveshttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Alba Lucia Ribeiro RaithyMiranda, Claudia do Socorro Carvalho Guedes, Juan AndradeOliveira, Rafael Aleixo Coelho deCampos, Pedro Silvestre da SilvaPalácios, Vera Regina Da Cunha MenezesFaria, Camylle Maia CostaFilgueiras, Tainara Carvalho G. M. Figueiredo, Roberto CarlosGonçalves, Nelson Veiga2021-11-25T19:13:48Zoai:revistas.usp.br:article/192896Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2021-11-25T19:13:48Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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