Epidemiologia del uso de medicamentos entre ancianos en area urbana del Noreste de Brasil
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76608 |
Resumo: | OBJETIVO Analisar o uso de medicamentos entre idosos e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 400 indivíduos maiores de 60 anos residentes na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Recife, PE, em 2009. Os indivíduos foram selecionados por amostra probabilística sistemática, com coleta de dados de base domiciliar. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas e demográficas, estilo de vida, condições de saúde e nutricionais. A variável independente foi uso de medicamentos. O diagrama analítico envolveu análises estatísticas uni e multivariadas. RESULTADOS A prevalência de uso de medicamentos foi de 85,5%. A polifarmácia (>; 5 medicamentos) ocorreu em 11% dos casos. Dos 951 medicamentos relatados, 98,2% foram por prescrição médica e 21,6% foram considerados inseguros para idosos. Os medicamentos de uso nos sistemas cardiovascular (42,9%), nervoso central (20,2%), digestório e no metabolismo orgânico (17,3%) foram os mais utilizados. O uso de polifarmácia associou-se à escolaridade (p = 0,008), à saúde autorreferida (p = 0,012), à doença crônica autorreferida (p = 0,000) e ao número de consultas médicas ao ano (0,000). CONCLUSÕES A proporção de uso de medicamentos é elevada entre idosos, inclusive daqueles considerados inadequados, e há desigualdades entre grupos de idosos quando se considera escolaridade, quantidade de consultas médicas e saúde autorreferida. |
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Epidemiologia del uso de medicamentos entre ancianos en area urbana del Noreste de BrasilEpidemiology of medication use among the elderly in an urban area of Northeastern BrazilEpidemiologia do uso de medicamentos entre idosos em area urbana do Nordeste do BrasilOBJETIVO Analisar o uso de medicamentos entre idosos e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 400 indivíduos maiores de 60 anos residentes na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Recife, PE, em 2009. Os indivíduos foram selecionados por amostra probabilística sistemática, com coleta de dados de base domiciliar. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas e demográficas, estilo de vida, condições de saúde e nutricionais. A variável independente foi uso de medicamentos. O diagrama analítico envolveu análises estatísticas uni e multivariadas. RESULTADOS A prevalência de uso de medicamentos foi de 85,5%. A polifarmácia (>; 5 medicamentos) ocorreu em 11% dos casos. Dos 951 medicamentos relatados, 98,2% foram por prescrição médica e 21,6% foram considerados inseguros para idosos. Os medicamentos de uso nos sistemas cardiovascular (42,9%), nervoso central (20,2%), digestório e no metabolismo orgânico (17,3%) foram os mais utilizados. O uso de polifarmácia associou-se à escolaridade (p = 0,008), à saúde autorreferida (p = 0,012), à doença crônica autorreferida (p = 0,000) e ao número de consultas médicas ao ano (0,000). CONCLUSÕES A proporção de uso de medicamentos é elevada entre idosos, inclusive daqueles considerados inadequados, e há desigualdades entre grupos de idosos quando se considera escolaridade, quantidade de consultas médicas e saúde autorreferida.OBJETIVO Analizar el uso de medicamentos entre ancianos y los factores asociados MÉTODOS Estudio transversal con 400 individuos mayores de 60 años residentes en área abarcada por la Estrategia Salud de la Familia, en Recife, PE, Brasil, 2009. Los individuos fueron seleccionados por muestreo probabilístico sistemático, con colecta de datos de tipo domiciliar. Se evaluaron variables socioeconómicas y demográficas, estilo de vida, condiciones de salud y nutricionales. La variable independiente fue el uso de medicamentos. El diagrama analítico involucró análisis estadísticos uni y multivariados. RESULTADOS La prevalencia del uso de medicamentos fue de 85,5%. La polifarmacia (>; 5 medicamentos) ocurrió en 11% de los casos. De los 951 medicamentos relatados, 98,2% fueron por prescripción médica y 21,6% fueron considerados inseguros para ancianos. Los medicamentos de uso en los sistemas cardiovascular (42,9%), nervioso central (20,2%), digestivo y en el metabolismo orgánico (17,3%) fueron los más utilizados. El uso de polifarmacia se asoció con la escolaridad (p=0,008), la salud auto-referida (p=0,012), la enfermedad crónica auto-referida (p=0,000) y el número de consultas médicas por año (p=0,000). CONCLUSIONES La proporción de uso de medicamentos es elevada entre ancianos, inclusive en aquellos considerados inadecuados, y desigualdades entre grupos de ancianos al considerarse la escolaridad, cantidad de consultas médicas y la salud auto-referida.OBJECTIVE To analyze medication use and associated factors among the elderly. METHODS A population-based cross-sectional study was carried out with a sample of 400 elderly people aged over 60 living in the urban area covered by the Family Health Strategy program in Recife, Northeastern Brazil in 2009. Individuals were selected by systematic random sampling and household data were collected. Demographic, socio-economic, lifestyle factors including nutrition practices and health variables were evaluated. Medication use was the independent variable. Univariate and multivariate statistical analysis were performed. RESULTS : The prevalence of medication use was 85.5%. Polypharmacy (>; 5 drugs) occurred in 11% of cases. Of the 951 drugs reported, 98.2% were prescribed by doctors and 21.6% were considered unsafe for the elderly. The most commonly prescribed groups were: cardiovascular drugs (42.9%), central nervous system agents (20.2%) and drugs with an effect on the digestive tract and metabolism (17.3%). The use of polypharmacy was associated with education (p = 0.008), self-reported health (p = 0.012), self-reported chronic disease (p = 0.000) and the number of doctor appointments per year (0.000). CONCLUSIONS The results of this study indicate a high proportion of medication use among the elderly, including of those considered unsuitable, and inequality among groups of elderly individuals regarding the use ofmedication, when education, number of doctor appointments and self-reported health are considered.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2013-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/7660810.1590/rsp.v47i4.76608Revista de Saúde Pública; Vol. 47 No. 4 (2013); 759-768Revista de Saúde Pública; Vol. 47 Núm. 4 (2013); 759-768Revista de Saúde Pública; v. 47 n. 4 (2013); 759-7681518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76608/80374https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76608/80375Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessNeves, Sabrina Joany FelizardoMarques, Ana Paula de OliveiraLeal, Marcia Carrera CamposDiniz, Alcides da SilvaMedeiros, Tiberio SilvaArruda, Ilma Kruze Grande de2014-03-20T17:20:29Zoai:revistas.usp.br:article/76608Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2014-03-20T17:20:29Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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