Acesso a medicamentos para doencas agudas em paises de renda media da America Central
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76677 |
Resumo: | OBJETIVO : Analisar os principais preditores de acesso a medicamentos em condições agudas de saúde. MÉTODOS : Estudo transversal analítico, baseado em inquérito domiciliar realizado em Nicarágua, Honduras e Guatemala. Foram identificados os preditores de: procurar cuidados para a condição aguda no sistema formal de saúde e obter todos os medicamentos procurados para a condição aguda. Os dados foram analisados com SPSS ® v.17, usando estatísticas descritivas e regressão logística multivariada. RESULTADOS : Houve autorrelato de doença aguda em 48,3% dos 2.761 domicílios pesquisados, sendo 59,0% em Nicarágua, 56,2% em Honduras e 30,9% na Guatemala. Indivíduos com doença aguda e pior percepção da gravidade da doença ou menores de 15 anos com seguro saúde tiveram maior chance de procurar cuidado. O acesso a medicamentos está fortemente correlacionado com a busca de cuidado, e a obtenção de todos os medicamentos necessários foi três vezes maior para aqueles que buscaram o sistema formal de saúde (OR 3,0; IC95% 2,3;4,0). Procurar o setor privado, ter alto nível educacional e percepção positiva sobre a qualidade do cuidado e dos medicamentos aumentam a chance de acesso pleno a medicamentos dentro do sistema de saúde. Para os pacientes que não procuraram o setor formal, o acesso pleno aos medicamentos foi mais provável em Honduras ou Nicarágua. Outros importantes preditores incluem localização urbana, maior status econômico e ser do sexo masculino. CONCLUSÕES : Parte da população nos três países obteve medicamentos fora do sistema formal de saúde, o que pode representar risco aos pacientes. Determinantes do acesso pleno a medicamentos, dentro e fora do sistema formal de saúde, foram distintos e assim poderão exigir diferentes estratégias para melhorar o acesso a medicamentos. |
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Acesso a medicamentos para doencas agudas em paises de renda media da America CentralAcceso a medicamentos para enfermedades agudas en paises de renta media de America CentralAccess to medicines for acute illness in middle income countries in Central AmericaOBJETIVO : Analisar os principais preditores de acesso a medicamentos em condições agudas de saúde. MÉTODOS : Estudo transversal analítico, baseado em inquérito domiciliar realizado em Nicarágua, Honduras e Guatemala. Foram identificados os preditores de: procurar cuidados para a condição aguda no sistema formal de saúde e obter todos os medicamentos procurados para a condição aguda. Os dados foram analisados com SPSS ® v.17, usando estatísticas descritivas e regressão logística multivariada. RESULTADOS : Houve autorrelato de doença aguda em 48,3% dos 2.761 domicílios pesquisados, sendo 59,0% em Nicarágua, 56,2% em Honduras e 30,9% na Guatemala. Indivíduos com doença aguda e pior percepção da gravidade da doença ou menores de 15 anos com seguro saúde tiveram maior chance de procurar cuidado. O acesso a medicamentos está fortemente correlacionado com a busca de cuidado, e a obtenção de todos os medicamentos necessários foi três vezes maior para aqueles que buscaram o sistema formal de saúde (OR 3,0; IC95% 2,3;4,0). Procurar o setor privado, ter alto nível educacional e percepção positiva sobre a qualidade do cuidado e dos medicamentos aumentam a chance de acesso pleno a medicamentos dentro do sistema de saúde. Para os pacientes que não procuraram o setor formal, o acesso pleno aos medicamentos foi mais provável em Honduras ou Nicarágua. Outros importantes preditores incluem localização urbana, maior status econômico e ser do sexo masculino. CONCLUSÕES : Parte da população nos três países obteve medicamentos fora do sistema formal de saúde, o que pode representar risco aos pacientes. Determinantes do acesso pleno a medicamentos, dentro e fora do sistema formal de saúde, foram distintos e assim poderão exigir diferentes estratégias para melhorar o acesso a medicamentos.OBJETIVO : Analizar los principales predictores de acceso a medicamentos en condiciones agudas de salud. MÉTODOS : Estudio transversal analítico, basado en pesquisa domiciliar realizada en Nicaragua, Honduras y Guatemala. Se identificaron los predictores de: buscar cuidados para la condición aguda en el sistema formal de salud y obtener todos los medicamentos buscados para la condición aguda. Los datos fueron analizados con SPSS ® v.17 usando estadísticas descriptivas y regresión logística multivariada. RESULTADOS : Hubo auto relato de enfermedad aguda en 48,3% de los 2.761 domicilios investigados, siendo 59,0% en Nicaragua, 56,2% en Honduras y 30,9% en Guatemala. Individuos con enfermedad aguda y peor percepción de la gravedad de la enfermedad o menores de 15 años con seguro salud tuvieron mayor chance de buscar cuidado. El acceso a medicamentos está fuertemente correlacionado con la búsqueda de cuidado, y la obtención de todos los medicamentos necesarios fue tres veces mayor en aquellos que buscaron el sistema formal de salud (OR 3,0; IC95% 2,3;4,0). Procurar el sector privado, tener alto nivel educativo y percepción positiva sobre la cualidad de cuidado y de los medicamentos aumentan el chance de acceso pleno a medicamentos dentro del sistema de salud. Para los pacientes que no buscaron el sector formal, el acceso pleno a los medicamentos fue más probable en Honduras o Nicaragua. Otros importantes predictores incluyen localización urbana, mayor estatus económico, y ser del sexo masculino. CONCLUSIONES : parte de la población en los tres países obtuvo medicamentos fuera del sistema formal de salud, lo que puede representar riesgo para los pacientes. Determinantes del acceso pleno a los medicamentos, dentro y fuera del sistema formal de salud, fueron distintos y así podrán exigir diferentes estrategias para mejorar el acceso a medicamentos.OBJECTIVE : To analyze the main predictors of access to medicines for persons who experienced acute health conditions. METHODS : This was a cross-sectional analytic study, based on data from household surveys. We examined the predictors of: (1) seeking care for acute illness in the formal health care system and (2) obtaining all medicines sought for the acute condition. RESULTS : The significant predictors of seeking health care for acute illnesses were urban geographic location, head of household with secondary school education or above, age under 15, severity of illness perceived by the respondent, and having health insurance. The most important predictor of obtaining full access to medicines was seeking care in the formal health care system. People who sought care in the formal system were three times more likely to receive all the medicines sought (OR 3.0, 95%CI 2.3;4.0). For those who sought care in the formal health system, the strongest predictors of full access to medicines were seeking care in the private sector, having secondary school education or above, and positive perceptions of quality of health care and medicines in public sector health facilities. For patients who did not seek care in the formal health system, full access to medicines was more likely in Honduras or Nicaragua than in Guatemala. Urban geographic location, higher economic status, and male gender were also significant predictors. CONCLUSIONS : A substantial part of the population in these three countries sought and obtained medicines outside of the formal health care system, which may compromise quality of care and pose a risk to patients. Determinants of full access to medicines inside and outside the formal health care system differ, and thus may require different strategies to improve access to medicines. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/7667710.1590/rsp.v47i6.76677Revista de Saúde Pública; Vol. 47 No. 6 (2013); 1069-1079Revista de Saúde Pública; Vol. 47 Núm. 6 (2013); 1069-1079Revista de Saúde Pública; v. 47 n. 6 (2013); 1069-10791518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76677/80470Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessEmmerick, Isabel Cristina MartinsLuiza, Vera LuciaCamacho, Luiz Antonio BastosRoss-Degnan, Dennis2014-03-21T12:09:33Zoai:revistas.usp.br:article/76677Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2014-03-21T12:09:33Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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