Poluição do ar e hospitalizações na maior metrópole brasileira
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/141550 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o impacto da poluição do ar na maior metrópole brasileira sobre as internações por doenças respiratórias e cardiovasculares. MÉTODOS: Foi realizado estudo com dados das estações de monitoramento de nove municípios da Região Metropolitana de São Paulo, tendo o PM10 como indicador de poluição e as internações por doenças respiratórias e cardiovasculares como indicadores de efeito. Para cada município foi realizada uma análise de séries temporais usando modelos explicativos para contagens de internações ao longo do tempo via regressão de Poisson semi-paramétrica. Os resultados foram combinados em uma meta-análise de modo a estimar o risco global do PM10 na Região Metropolitana de São Paulo. RESULTADOS: Todos os municípios apresentaram estimativas estatisticamente significantes para as hospitalizações por doenças respiratórias com exceção de Santo André e Taboão da Serra. Os riscos relativos de admissão hospitalar para um aumento de 10 µg/m3 nos níveis de PM10 variaram de 1,011 (IC95% 1,009–1,013) para São Paulo a 1,032 (IC95% 1,024–1,040) em São Bernardo do Campo, para doenças respiratórias totais. O risco de internação por doenças respiratórias em crianças variou de 1,009 (IC95% 1,001–1,017) em Santo André a 1,077 (IC95% 1,056–1,098) em Mauá. Somente São Paulo e São Bernardo do Campo apresentaram resultados positivos e estatisticamente significantes para internações por doenças cardiovasculares. CONCLUSÕES: Esse é o primeiro estudo a estimar o risco de adoecimento devido à poluição do ar no conjunto de municípios da Região Metropolitana de São Paulo. As estimativas globais do efeito da exposição à poluição na região indicaram associações somente com as doenças respiratórias. Apenas São Paulo e de São Bernardo do Campo mostraram associação entre os níveis de PM10 e as internações por doenças cardiovasculares. |
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Poluição do ar e hospitalizações na maior metrópole brasileiraAir pollution and hospitalizations in the largest Brazilian metropolisAir Pollutionadverse effects. Respiratory Diseasesepidemiology. Cardiovascular Diseasesepidemiology. Meta-analysis.Poluição do Arefeitos adversos. Doenças Respiratóriasepidemiologia. Doenças Cardiovascularesepidemiologia. Metanálise.OBJETIVO: Avaliar o impacto da poluição do ar na maior metrópole brasileira sobre as internações por doenças respiratórias e cardiovasculares. MÉTODOS: Foi realizado estudo com dados das estações de monitoramento de nove municípios da Região Metropolitana de São Paulo, tendo o PM10 como indicador de poluição e as internações por doenças respiratórias e cardiovasculares como indicadores de efeito. Para cada município foi realizada uma análise de séries temporais usando modelos explicativos para contagens de internações ao longo do tempo via regressão de Poisson semi-paramétrica. Os resultados foram combinados em uma meta-análise de modo a estimar o risco global do PM10 na Região Metropolitana de São Paulo. RESULTADOS: Todos os municípios apresentaram estimativas estatisticamente significantes para as hospitalizações por doenças respiratórias com exceção de Santo André e Taboão da Serra. Os riscos relativos de admissão hospitalar para um aumento de 10 µg/m3 nos níveis de PM10 variaram de 1,011 (IC95% 1,009–1,013) para São Paulo a 1,032 (IC95% 1,024–1,040) em São Bernardo do Campo, para doenças respiratórias totais. O risco de internação por doenças respiratórias em crianças variou de 1,009 (IC95% 1,001–1,017) em Santo André a 1,077 (IC95% 1,056–1,098) em Mauá. Somente São Paulo e São Bernardo do Campo apresentaram resultados positivos e estatisticamente significantes para internações por doenças cardiovasculares. CONCLUSÕES: Esse é o primeiro estudo a estimar o risco de adoecimento devido à poluição do ar no conjunto de municípios da Região Metropolitana de São Paulo. As estimativas globais do efeito da exposição à poluição na região indicaram associações somente com as doenças respiratórias. Apenas São Paulo e de São Bernardo do Campo mostraram associação entre os níveis de PM10 e as internações por doenças cardiovasculares.OBJECTIVE: To evaluate the impact of air pollution on hospitalizations for respiratory and cardiovascular diseases in the largest Brazilian metropolis. METHODS: This study was carried out at the Metropolitan Region of São Paulo, Brazil. Environmental data were obtained from the network of monitoring stations of nine municipalities. Air pollution exposure was measured by daily means of PM10 (particles with a nominal mean aerodynamic diameter ≤ 10 μm) per municipality, while daily counts of hospitalizations for respiratory and cardiovascular diseases within the Brazilian Unified Health System were the outcome. For each municipality a time series analysis was carried out in which a semiparametric Poisson regression model was the framework to explain the daily fluctuations on counts of hospitalizations over time. The results were combined in a meta-analysis to estimate the overall risk of PM10 in hospitalizations for respiratory and cardiovascular diseases at the Metropolitan Region of São Paulo. RESULTS: Regarding hospitalizations for respiratory diseases, the effect estimates were statistically significant (p < 0.05) for all municipalities, except Santo André and Taboão da Serra. The RR (Relative Risk) of this outcome for an increase of 10 µg/m3 in the levels of PM10 ranged from 1.011 (95%CI 1.009–1.013) for São Paulo to 1.032 (95%CI 1.024–1.040) in São Bernardo do Campo. The RR of hospitalization for respiratory diseases in children for an increase of 10 µg/m3 of PM10 ranged from 1.009 (95%CI 1.001–1.017) in Santo André to 1.077 (95%CI 1.056–1.098) in Mauá. Only São Paulo and São Bernardo do Campo presented positive and statistically significant results for hospitalizations for cardiovascular diseases. CONCLUSIONS: This is the first study to estimate the risk of illness from air pollution in the set of municipalities of the Metropolitan Region of São Paulo, Brazil. Global estimates of the effect of exposure to pollution in the region indicated associations only with respiratory diseases. Only São Paulo and São Bernardo do Campo showed an association between the levels of PM10 and hospitalizations for cardiovascular diseases.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2017-12-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/14155010.11606/S1518-8787.2017051000223Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 117Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 117Revista de Saúde Pública; v. 51 (2017); 1171518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/141550/136558https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/141550/136559https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/141550/147897Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessGouveia, NelsonCorrallo, Flavia PradoPonce de Leon, Antônio CarlosJunger, WashingtonFreitas, Clarice Umbelino de2017-12-14T10:16:04Zoai:revistas.usp.br:article/141550Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2017-12-14T10:16:04Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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