Sociodemographic profile of medicines users in Brazil: results from the 2014 PNAUM survey

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bertoldi, Andréa Dâmaso
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pizzol, Tatiane da Silva Dal, Ramos, Luiz Roberto, Mengue, Sotero Serrate, Luiza, Vera Lucia, Tavares, Noemia Urruth Leão, Farias, Mareni Rocha, Oliveira, Maria Auxiliadora, Arrais, Paulo Sergio Dourado
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126595
Resumo: OBJETIVO Analisar a prevalência do uso de medicamentos pela população brasileira e sua distribuição segundo aspectos sociodemográficos. MÉTODOS Estudo com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), pesquisa nacional de base populacional, realizada entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em residências de municípios urbanos. Avaliou-se o uso de todos os medicamentos (global), uso de medicamentos para doenças crônicas e uso de medicamentos para doenças agudas. As variáveis independentes utilizadas foram sexo, idade, classificação econômica e região do País. Foram calculados prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) e aplicado teste Qui-quadrado de Pearson para avaliação das diferenças entre os grupos, considerando o nível de significância de 5%. RESULTADOS A prevalência global de uso de medicamentos foi de 50,7% (IC95% 49,3–52,2), sendo 39,3% (IC95% 37,5–41,1) no sexo masculino e 61,0% (IC95% 59,3–62,6) no sexo feminino. Observou-se aumento nas prevalências de uso com a idade (exceto de zero a quatro anos). As menores prevalências de uso ocorreram no grupo mais pobre e na região Norte do País. A prevalência de uso de medicamentos para doenças crônicas foi de 24,3% (IC95% 23,3–25,4) e para doenças agudas foi de 33,7% (IC95% 32,1–35,4). CONCLUSÕES Existe grande variabilidade nas prevalências globais de uso de medicamentos por regiões brasileiras. As regiões consideradas mais pobres (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) apresentam menores prevalências de uso de medicamentos para doenças crônicas, o que indica a necessidade de minimizar as desigualdades no acesso aos medicamentos dentro do País.
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spelling Sociodemographic profile of medicines users in Brazil: results from the 2014 PNAUM survey Perfil sociodemográfico dos usuários de medicamentos no Brasil: resultados da PNAUM 2014 OBJETIVO Analisar a prevalência do uso de medicamentos pela população brasileira e sua distribuição segundo aspectos sociodemográficos. MÉTODOS Estudo com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), pesquisa nacional de base populacional, realizada entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em residências de municípios urbanos. Avaliou-se o uso de todos os medicamentos (global), uso de medicamentos para doenças crônicas e uso de medicamentos para doenças agudas. As variáveis independentes utilizadas foram sexo, idade, classificação econômica e região do País. Foram calculados prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) e aplicado teste Qui-quadrado de Pearson para avaliação das diferenças entre os grupos, considerando o nível de significância de 5%. RESULTADOS A prevalência global de uso de medicamentos foi de 50,7% (IC95% 49,3–52,2), sendo 39,3% (IC95% 37,5–41,1) no sexo masculino e 61,0% (IC95% 59,3–62,6) no sexo feminino. Observou-se aumento nas prevalências de uso com a idade (exceto de zero a quatro anos). As menores prevalências de uso ocorreram no grupo mais pobre e na região Norte do País. A prevalência de uso de medicamentos para doenças crônicas foi de 24,3% (IC95% 23,3–25,4) e para doenças agudas foi de 33,7% (IC95% 32,1–35,4). CONCLUSÕES Existe grande variabilidade nas prevalências globais de uso de medicamentos por regiões brasileiras. As regiões consideradas mais pobres (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) apresentam menores prevalências de uso de medicamentos para doenças crônicas, o que indica a necessidade de minimizar as desigualdades no acesso aos medicamentos dentro do País. OBJECTIVE To analyze the prevalence of medicine use by the Brazilian population and its distribution according to sociodemographic factors. METHODS Study using data from the Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM – National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), a nationwide household survey of a representative sample of the Brazilian urban population. The data were collected between September 2013 and February 2014. The overall use of medicines, defined as the use of any medicine, use of medicines for treating chronic medical conditions and for acute health conditions, was evaluated. The independent variables included gender, age group, socioeconomic position, and region of Brazil. Analyzes included prevalence calculations, 95% confidence intervals (95%CI) and Pearson Chi-square tests to evaluate the differences between groups, considering a 5% level of significance. RESULTS The prevalence of medicines use was 50.7% (95%CI 49.3–52.2), with 39.3% (95%CI 37.5–41.1) accounting for men and 61.0% (95%CI 59.3–62.6) for women. Medicines use was observed to increase with increasing age, except among children within the zero to four years age group. The lowest prevalence for medicines use was found among those with a low socioeconomic position and those who reside in the North region of Brazil. The prevalence of medicine use to treat chronic diseases was 24.3% (95%CI 23.3–25.4), whereas it was 33.7% (95%CI 32.1–35.4) for treating acute diseases. CONCLUSIONS We found extensive variability in the prevalence of medicines use across regions of Brazil. The poorest regions (North, Northeast, and Midwest) have a lower prevalence of medicines use to treat chronic diseases, indicating the need to minimize inequalities in access to medicines within the country. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2016-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/12659510.1590/s1518-8787.2016050006119Revista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016): Suplement 2; 5sRevista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016): Suplement 2; 5sRevista de Saúde Pública; v. 50 (2016): Suplemento 2; 5s1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126595/123592https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126595/123593Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessBertoldi, Andréa DâmasoPizzol, Tatiane da Silva DalRamos, Luiz RobertoMengue, Sotero SerrateLuiza, Vera LuciaTavares, Noemia Urruth LeãoFarias, Mareni RochaOliveira, Maria AuxiliadoraArrais, Paulo Sergio Dourado2018-01-16T13:06:48Zoai:revistas.usp.br:article/126595Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2018-01-16T13:06:48Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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