Reprodutibilidade da pressao arterial medida no ELSA-Brasil com a monitorizacao pressorica de 24h
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76742 |
Resumo: | OBJETIVO: Determinar a reprodutibilidade da pressão arterial casual de participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) e confirmar o diagnóstico pressórico pela monitorização. MÉTODOS: A pressão arterial casual foi medida em aparelho oscilométrico. Uma subamostra dos participantes do estado do Espírito Santo (N = 255) foi reavaliada com igual metodologia de uma a dez semanas após; além disso, foi realizada monitorização. O diagnóstico de hipertensão seguiu os pontos de corte de 140/90 mmHg ou 130/80 mmHg para a pressão casual e na monitorização, respectivamente. A hipertensão do jaleco branco foi definida pela presença hipertensão na medida casual e normotensão na monitorização e o inverso para a hipertensão mascarada. RESULTADOS: Os dados referem-se a 230 participantes que nas duas ocasiões estavam sem medicação (N1 = 153) ou sob a mesma medicação anti-hipertensiva (N2 = 77). No N1, a normotensão casual foi confirmada em 120 dos 134 pela monitorização. No N2, a monitorização confirmou o controle pressórico em 43 dos 54 participantes com pressão controlada pela medida casual. A concordância geral de diagnósticos entre a pressão casual e monitorada foi de 78% (kappa = 0,44). No grupo N1, seis indivíduos (4%) apresentaram hipertensão do jaleco branco e 23 (25%), mascarada. CONCLUSÕES: A concordância de diagnósticos entre a pressão arterial casual e a monitorada foi moderada. A padronização rigorosa da medida casual adotada no ELSA-Brasil foi capaz de reduzir a hipertensão do jaleco branco. A alta frequência de hipertensão mascarada sugere que a medida pressórica da monitorização indique grau elevado de estresse no trabalho. |
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A hipertensão do jaleco branco foi definida pela presença hipertensão na medida casual e normotensão na monitorização e o inverso para a hipertensão mascarada. RESULTADOS: Os dados referem-se a 230 participantes que nas duas ocasiões estavam sem medicação (N1 = 153) ou sob a mesma medicação anti-hipertensiva (N2 = 77). No N1, a normotensão casual foi confirmada em 120 dos 134 pela monitorização. No N2, a monitorização confirmou o controle pressórico em 43 dos 54 participantes com pressão controlada pela medida casual. A concordância geral de diagnósticos entre a pressão casual e monitorada foi de 78% (kappa = 0,44). No grupo N1, seis indivíduos (4%) apresentaram hipertensão do jaleco branco e 23 (25%), mascarada. CONCLUSÕES: A concordância de diagnósticos entre a pressão arterial casual e a monitorada foi moderada. A padronização rigorosa da medida casual adotada no ELSA-Brasil foi capaz de reduzir a hipertensão do jaleco branco. A alta frequência de hipertensão mascarada sugere que a medida pressórica da monitorização indique grau elevado de estresse no trabalho.OBJECTIVE: To determine the reproducibility of casual arterial pressure measurement and to confirm pressure diagnosis by monitoring of participants in the ELSA-Brasil (Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto - Brazilian Longitudinal Study for Adult Health). METHODS: Casual blood pressure was measured with an oscilometric device. A sub-sample of participants (N = 255) from Espírito Santo state (Southeastern Brazil) was reevaluated using the same methodology following one to ten weeks and, in addition, underwent arterial blood pressure monitoring. Diagnosis of hypertension used cut off points of 140/90 mmHg for casual pressure and 130/80 mmHg for arterial blood pressure monitoring. White coat hypertension was defined as the presence of hypertension in casual blood pressure and normal arterial blood pressure monitoring, and converse findings characterized masked hypertension. RESULTS: Data are from 230 participants that on the two occasions were free from antihypertensive medication (N1 = 153) or under the same antihypertensive regimen (N2 = 77). Normotension was confirmed by arterial blood pressure monitoring in120 out of 134 participants of the N1 group. In N2, blood pressure control was confirmed by arterial blood pressure monitoring in 43 of 54 participants with controlled hypertension per casual blood pressure. Overall diagnostic concordance between casual blood pressure and arterial blood pressure monitoring was 78% (kappa = 0.44). In the N1 group, six subjects (4%) presented white coat hypertension, and 23 subjects (25%) presented with masked hypertension. CONCLUSIONS: Diagnostic concordance between casual blood pressure and arterial blood pressure monitoring was moderate. The rigorous standardization of casual blood pressure measurement adopted in the ELSA-Brasil study was able to reduce white coat hypertension. The high frequency of masked hypertension may suggest that pressure values obtained by arterial blood pressure monitoring indicate an elevated degree of stress at work.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2013-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/7674210.1590/rsp.v47isuppl.2.76742Revista de Saúde Pública; Vol. 47 No. suppl. 2 (2013); 113-121Revista de Saúde Pública; Vol. 47 Núm. suppl. 2 (2013); 113-121Revista de Saúde Pública; v. 47 n. suppl. 2 (2013); 113-1211518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76742/80585https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76742/80586Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessNascimento, Larissa RangelMolina, Maria del Carmen BisiFaria, Carolina PerimCunha, Roberto de SaMill, Jose Geraldo2014-03-21T12:02:34Zoai:revistas.usp.br:article/76742Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2014-03-21T12:02:34Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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