Politica de humanizacao na atencao basica: revisao sistematica
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76688 |
Resumo: | OBJETIVO : Analisar as práticas de humanização na atenção básica na rede pública do sistema de saúde brasileiro com base nos princípios da política nacional de humanização do Brasil. MÉTODOS : Procedeu-se à revisão sistemática da literatura seguida de metassíntese, usando as bases de dados: BDENF (Base de dados da enfermagem), BDTD (Biblioteca digital brasileira de teses e dissertações), CINAHL ( Cumulative Index to nursing and allied health literature ), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em ciências da saúde), MedLine (Literatura Internacional em ciência da Saúde), PAHO (Biblioteca da Organização Pan-Americana da Saúde) e SciELO ( Scientific Electronic Library Online ). Foram selecionados os seguintes descritores de assunto: Humanização; Humanização da Assistência; Acolhimento; Cuidado humanizado; Humanização em saúde; Vínculo; Programa de Saúde da Família; Atenção Básica; Saúde Coletiva e Sistema Único de Saúde. Para análise, foram incluídos artigos de pesquisa, estudos de caso, relatos de experiências, dissertações, teses e capítulos de livros, escritos em língua portuguesa, inglesa ou espanhola, publicados de 2003 a 2011. RESULTADOS : Das 4.127 publicações recuperadas sobre o tema, foram avaliadas e incluídas 40, chegando a três categorias centrais. A primeira, infraestrutura e organização dos serviços básicos de saúde, evidenciou insatisfação com a estrutura física e material e com os fluxos de atendimento que podem facilitar ou dificultar o acesso. A segunda refere-se ao processo de trabalho, que apresentou questões relacionadas ao número insuficiente de profissionais, fragmentação dos processos de trabalho, perfil e responsabilização profissional. A terceira consistiu das tecnologias das relações e apontou o acolhimento, vínculo, escuta, respeito e diálogo com os usuários. CONCLUSÕES : Embora muitas práticas sejam citadas como humanizadoras, não conseguem produzir mudanças nos serviços de saúde por falta de uma análise mais aprofundada nos processos de trabalho e de uma educação permanente no serviço. |
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Politica de humanizacao na atencao basica: revisao sistematicaPolitica de humanizacion en la atencion basica: revision sistematicaHumanization policy in primary health care: a systematic reviewOBJETIVO : Analisar as práticas de humanização na atenção básica na rede pública do sistema de saúde brasileiro com base nos princípios da política nacional de humanização do Brasil. MÉTODOS : Procedeu-se à revisão sistemática da literatura seguida de metassíntese, usando as bases de dados: BDENF (Base de dados da enfermagem), BDTD (Biblioteca digital brasileira de teses e dissertações), CINAHL ( Cumulative Index to nursing and allied health literature ), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em ciências da saúde), MedLine (Literatura Internacional em ciência da Saúde), PAHO (Biblioteca da Organização Pan-Americana da Saúde) e SciELO ( Scientific Electronic Library Online ). Foram selecionados os seguintes descritores de assunto: Humanização; Humanização da Assistência; Acolhimento; Cuidado humanizado; Humanização em saúde; Vínculo; Programa de Saúde da Família; Atenção Básica; Saúde Coletiva e Sistema Único de Saúde. Para análise, foram incluídos artigos de pesquisa, estudos de caso, relatos de experiências, dissertações, teses e capítulos de livros, escritos em língua portuguesa, inglesa ou espanhola, publicados de 2003 a 2011. RESULTADOS : Das 4.127 publicações recuperadas sobre o tema, foram avaliadas e incluídas 40, chegando a três categorias centrais. A primeira, infraestrutura e organização dos serviços básicos de saúde, evidenciou insatisfação com a estrutura física e material e com os fluxos de atendimento que podem facilitar ou dificultar o acesso. A segunda refere-se ao processo de trabalho, que apresentou questões relacionadas ao número insuficiente de profissionais, fragmentação dos processos de trabalho, perfil e responsabilização profissional. A terceira consistiu das tecnologias das relações e apontou o acolhimento, vínculo, escuta, respeito e diálogo com os usuários. CONCLUSÕES : Embora muitas práticas sejam citadas como humanizadoras, não conseguem produzir mudanças nos serviços de saúde por falta de uma análise mais aprofundada nos processos de trabalho e de uma educação permanente no serviço.OBJETIVO : Analizar las prácticas de humanización en la asistencia básica de la red pública del sistema de salud brasileño basándose en los principios de la política nacional de humanización de Brasil. MÉTODOS : Se realizó la revisión sistemática de la literatura y a continuación la meta síntesis, usando las bases de datos: BDENF (Base de datos de enfermería), BDTD (Biblioteca digital brasileña de tesis y disertaciones), CINAHL (Cumulative Index to nursing and allied health literature), LILACS (Literatura Latino Americana y del Caribe en ciencias de la salud), MedLine (Literatura Internacional en ciencia de la salud), PAHO (Biblioteca de la Organización Panamericana de la Salud), SciELO (Scientific Electronic Library Online). Se seleccionaron los siguientes descriptores de asunto: Humanización; Humanización de la Asistencia; Acogimiento; Cuidado humanizado; Humanización en salud; Vínculo; Programa de Salud de la Familia; Asistencia Básica; Salud Colectiva y Sistema Único de Salud. Para el análisis, se incluyeron artículos de investigación, estudios de caso, relatos de experiencias, disertaciones, tesis y capítulos de libros, escritos en idioma portugués, inglés o español, publicados de 2003 a 2011. RESULTADOS : De las 4.127 publicaciones recuperadas sobre el tema, se evaluaron e incluyeron 40, llegando a tres categorías centrales: la primera, infraestructura y organización de los servicios básicos de salud, evidenció insatisfacción con la estructura física y material y con los flujos de atención que pueden facilitar o dificultar el acceso. La segunda, se refiere al proceso de trabajo, que presentó aspectos relacionados con el número insuficiente de profesionales, fragmentación de los procesos de trabajo, perfil y responsabilidad profesional. La tercera, consistió en las tecnologías de las relaciones y señaló el acogimiento, vínculo, prestar atención, respeto y diálogo con los usuarios. CONCLUSIONES : A pesar de que muchas prácticas sean citadas como humanizadoras, no logran producir cambios en los servicios de salud por falta de un análisis más profundo de los procesos de trabajo y de una educación permanente en el servicio.OBJECTIVE : To analyze humanization practices in primary health care in the Brazilian Unified Health System according to the principles of the National Humanization Policy. METHODS : A systematic review of the literature was carried out, followed by a meta-synthesis, using the following databases: BDENF (nursing database), BDTD (Brazilian digital library of theses and dissertations), CINAHL (Cumulative Index to nursing and allied health literature), LILACS (Latin American and Caribbean health care sciences literature), MedLine (International health care sciences literature), PAHO (Pan-American Health Care Organization Library) and SciELO (Scientific Electronic Library Online). The following descriptors were used: Humanization; Humanizing Health Care; Reception: Humanized care: Humanization in health care; Bonding; Family Health Care Program; Primary Care; Public Health and Sistema Único de Saúde (the Brazilian public health care system). Research articles, case studies, reports of experiences, dissertations, theses and chapters of books written in Portuguese, English or Spanish, published between 2003 and 2011, were included in the analysis. RESULTS : Among the 4,127 publications found on the topic, 40 studies were evaluated and included in the analysis, producing three main categories: the first referring to the infrastructure and organization of the primary care service, made clear the dissatisfaction with the physical structure and equipment of the services and with the flow of attendance, which can facilitate or make difficult the access. The second, referring to the health work process, showed issues about the insufficient number of professionals, fragmentation of the work processes, the professional profile and responsibility. The third category, referring to the relational technologies, indicated the reception, bonding, listening, respect and dialog with the service users. CONCLUSIONS : Although many practices were cited as humanizing they do not produce changes in the health services because of the lack of more profound analysis of the work processes and ongoing education in the health care services.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/7668810.1590/rsp.v47i6.76688Revista de Saúde Pública; Vol. 47 No. 6 (2013); 1186-1200Revista de Saúde Pública; Vol. 47 Núm. 6 (2013); 1186-1200Revista de Saúde Pública; v. 47 n. 6 (2013); 1186-12001518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76688/80489https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76688/80490Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessNora, Carlise Rigon DallaJunges, Jose Roque2014-03-21T12:09:33Zoai:revistas.usp.br:article/76688Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2014-03-21T12:09:33Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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