Mercuralismo metálico crônico ocupacional
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102003000100017 |
Resumo: | Revisão que analisa os conhecimento atuais das manifestações do mercuralismo crônico ocupacional. Avaliaram-se os principais estudos e revisões científicas concernentes às formas clínicas e fisiopatogenia desta intoxicação. Foram pesquisadas, entre outras fontes, as bases de dados Medline e Lilacs. O eretismo ou a síndrome neuropsíquica caracterizada por sintomas de irritabilidade, ansiedade, mudanças de comportamento, apatia, perda da auto-estima e de memória, depressão, insônia, delírio, cefaléia, dores musculares e tremores é observada após a exposição ao mercúrio metálico. Manifestações de hipertensão arterial, renais, imunológicas e alérgicas são freqüentes. A falta de medidas preventivas aumenta o risco da doença em indústrias, no garimpo e consultórios odontológicos. A legislação brasileira assinala 16 manifestações clínicas determinadas pela intoxicação, todavia ocorre subdiagnóstico. O diagnóstico clínico é importante e as novas tecnologias médicas podem detectar alterações do sistema nervoso central, renal e imunológico, proporcionando avanços no conhecimento neuro-imuno-toxicológico e nas medidas de prevenção do mercuralismo. |
id |
USP-23_c30567324063bf8424d52319277c6f80 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0034-89102003000100017 |
network_acronym_str |
USP-23 |
network_name_str |
Revista de Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
Mercuralismo metálico crônico ocupacionalIntoxicação por mercúrio/prevençãoExposição ocupacionalNeurotoxicologiaNefrotoxicologiaImunotoxicologiaTestes neuropsicológicosRevisão que analisa os conhecimento atuais das manifestações do mercuralismo crônico ocupacional. Avaliaram-se os principais estudos e revisões científicas concernentes às formas clínicas e fisiopatogenia desta intoxicação. Foram pesquisadas, entre outras fontes, as bases de dados Medline e Lilacs. O eretismo ou a síndrome neuropsíquica caracterizada por sintomas de irritabilidade, ansiedade, mudanças de comportamento, apatia, perda da auto-estima e de memória, depressão, insônia, delírio, cefaléia, dores musculares e tremores é observada após a exposição ao mercúrio metálico. Manifestações de hipertensão arterial, renais, imunológicas e alérgicas são freqüentes. A falta de medidas preventivas aumenta o risco da doença em indústrias, no garimpo e consultórios odontológicos. A legislação brasileira assinala 16 manifestações clínicas determinadas pela intoxicação, todavia ocorre subdiagnóstico. O diagnóstico clínico é importante e as novas tecnologias médicas podem detectar alterações do sistema nervoso central, renal e imunológico, proporcionando avanços no conhecimento neuro-imuno-toxicológico e nas medidas de prevenção do mercuralismo.Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo2003-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102003000100017Revista de Saúde Pública v.37 n.1 2003reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0034-89102003000100017info:eu-repo/semantics/openAccessFaria,Marcília de Araújo Medradopor2002-12-16T00:00:00Zoai:scielo:S0034-89102003000100017Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2002-12-16T00:00Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mercuralismo metálico crônico ocupacional |
title |
Mercuralismo metálico crônico ocupacional |
spellingShingle |
Mercuralismo metálico crônico ocupacional Faria,Marcília de Araújo Medrado Intoxicação por mercúrio/prevenção Exposição ocupacional Neurotoxicologia Nefrotoxicologia Imunotoxicologia Testes neuropsicológicos |
title_short |
Mercuralismo metálico crônico ocupacional |
title_full |
Mercuralismo metálico crônico ocupacional |
title_fullStr |
Mercuralismo metálico crônico ocupacional |
title_full_unstemmed |
Mercuralismo metálico crônico ocupacional |
title_sort |
Mercuralismo metálico crônico ocupacional |
author |
Faria,Marcília de Araújo Medrado |
author_facet |
Faria,Marcília de Araújo Medrado |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Faria,Marcília de Araújo Medrado |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Intoxicação por mercúrio/prevenção Exposição ocupacional Neurotoxicologia Nefrotoxicologia Imunotoxicologia Testes neuropsicológicos |
topic |
Intoxicação por mercúrio/prevenção Exposição ocupacional Neurotoxicologia Nefrotoxicologia Imunotoxicologia Testes neuropsicológicos |
description |
Revisão que analisa os conhecimento atuais das manifestações do mercuralismo crônico ocupacional. Avaliaram-se os principais estudos e revisões científicas concernentes às formas clínicas e fisiopatogenia desta intoxicação. Foram pesquisadas, entre outras fontes, as bases de dados Medline e Lilacs. O eretismo ou a síndrome neuropsíquica caracterizada por sintomas de irritabilidade, ansiedade, mudanças de comportamento, apatia, perda da auto-estima e de memória, depressão, insônia, delírio, cefaléia, dores musculares e tremores é observada após a exposição ao mercúrio metálico. Manifestações de hipertensão arterial, renais, imunológicas e alérgicas são freqüentes. A falta de medidas preventivas aumenta o risco da doença em indústrias, no garimpo e consultórios odontológicos. A legislação brasileira assinala 16 manifestações clínicas determinadas pela intoxicação, todavia ocorre subdiagnóstico. O diagnóstico clínico é importante e as novas tecnologias médicas podem detectar alterações do sistema nervoso central, renal e imunológico, proporcionando avanços no conhecimento neuro-imuno-toxicológico e nas medidas de prevenção do mercuralismo. |
publishDate |
2003 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2003-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102003000100017 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102003000100017 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0034-89102003000100017 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Saúde Pública v.37 n.1 2003 reponame:Revista de Saúde Pública instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Revista de Saúde Pública |
collection |
Revista de Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br |
_version_ |
1748936493635731456 |