Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vico,Eneida S Ramos
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Laurenti,Ruy
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000100006
Resumo: OBJETIVO: Descrever o comportamento da mortalidade em crianças usuárias de creches. MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo da mortalidade de crianças da faixa etária de zero a seis anos e 11 meses, matriculadas em toda a Rede Pública Municipal de Creches de São Paulo (Br), no período de 1995 a 1999. As variáveis de interesse foram sexo, idade, causa básica de morte, tempo de permanência na creche e sazonalidade. RESULTADOS: O coeficiente médio de mortalidade observado para o período foi de 36,4 por cem mil crianças. Do total das mortes, 32,7% ocorreram em menores de um ano e 78,4% em crianças com até três anos. Quanto ao tempo de permanência, 54,2% não chegaram a completar seis meses, destacando os três meses iniciais que concentraram 36,3% das mortes. A maioria dos óbitos ocorreu nos meses de inverno e outono, respectivamente, 31,8% e 29,6%. As causas de morte mais freqüentes foram de origem infecciosa: pneumonias (29,6%), infecção meningocócica (13,0%), meningites não meningocócicas (8,5%), gastroenterites (7,6%), varicela (5,4%). As causas externas representaram 13,5% devido a quedas, atropelamentos, afogamentos, queimaduras e agressões. CONCLUSÕES: A maior parte das mortes ocorreu em menores de três anos e decorreu de causas evitáveis, algumas delas preveníveis por vacinas.
id USP-23_c41ab7fed03fb60fba5afc031174489b
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-89102004000100006
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São PauloMortalidade infantilCrechesCausa básica de morteCoeficiente de mortalidadeVariações sazonaisOBJETIVO: Descrever o comportamento da mortalidade em crianças usuárias de creches. MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo da mortalidade de crianças da faixa etária de zero a seis anos e 11 meses, matriculadas em toda a Rede Pública Municipal de Creches de São Paulo (Br), no período de 1995 a 1999. As variáveis de interesse foram sexo, idade, causa básica de morte, tempo de permanência na creche e sazonalidade. RESULTADOS: O coeficiente médio de mortalidade observado para o período foi de 36,4 por cem mil crianças. Do total das mortes, 32,7% ocorreram em menores de um ano e 78,4% em crianças com até três anos. Quanto ao tempo de permanência, 54,2% não chegaram a completar seis meses, destacando os três meses iniciais que concentraram 36,3% das mortes. A maioria dos óbitos ocorreu nos meses de inverno e outono, respectivamente, 31,8% e 29,6%. As causas de morte mais freqüentes foram de origem infecciosa: pneumonias (29,6%), infecção meningocócica (13,0%), meningites não meningocócicas (8,5%), gastroenterites (7,6%), varicela (5,4%). As causas externas representaram 13,5% devido a quedas, atropelamentos, afogamentos, queimaduras e agressões. CONCLUSÕES: A maior parte das mortes ocorreu em menores de três anos e decorreu de causas evitáveis, algumas delas preveníveis por vacinas.Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo2004-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000100006Revista de Saúde Pública v.38 n.1 2004reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0034-89102004000100006info:eu-repo/semantics/openAccessVico,Eneida S RamosLaurenti,Ruypor2004-01-30T00:00:00Zoai:scielo:S0034-89102004000100006Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2004-01-30T00:00Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São Paulo
title Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São Paulo
spellingShingle Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São Paulo
Vico,Eneida S Ramos
Mortalidade infantil
Creches
Causa básica de morte
Coeficiente de mortalidade
Variações sazonais
title_short Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São Paulo
title_full Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São Paulo
title_fullStr Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São Paulo
title_full_unstemmed Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São Paulo
title_sort Mortalidade de crianças usuárias de creches no Município de São Paulo
author Vico,Eneida S Ramos
author_facet Vico,Eneida S Ramos
Laurenti,Ruy
author_role author
author2 Laurenti,Ruy
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vico,Eneida S Ramos
Laurenti,Ruy
dc.subject.por.fl_str_mv Mortalidade infantil
Creches
Causa básica de morte
Coeficiente de mortalidade
Variações sazonais
topic Mortalidade infantil
Creches
Causa básica de morte
Coeficiente de mortalidade
Variações sazonais
description OBJETIVO: Descrever o comportamento da mortalidade em crianças usuárias de creches. MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo da mortalidade de crianças da faixa etária de zero a seis anos e 11 meses, matriculadas em toda a Rede Pública Municipal de Creches de São Paulo (Br), no período de 1995 a 1999. As variáveis de interesse foram sexo, idade, causa básica de morte, tempo de permanência na creche e sazonalidade. RESULTADOS: O coeficiente médio de mortalidade observado para o período foi de 36,4 por cem mil crianças. Do total das mortes, 32,7% ocorreram em menores de um ano e 78,4% em crianças com até três anos. Quanto ao tempo de permanência, 54,2% não chegaram a completar seis meses, destacando os três meses iniciais que concentraram 36,3% das mortes. A maioria dos óbitos ocorreu nos meses de inverno e outono, respectivamente, 31,8% e 29,6%. As causas de morte mais freqüentes foram de origem infecciosa: pneumonias (29,6%), infecção meningocócica (13,0%), meningites não meningocócicas (8,5%), gastroenterites (7,6%), varicela (5,4%). As causas externas representaram 13,5% devido a quedas, atropelamentos, afogamentos, queimaduras e agressões. CONCLUSÕES: A maior parte das mortes ocorreu em menores de três anos e decorreu de causas evitáveis, algumas delas preveníveis por vacinas.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000100006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000100006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0034-89102004000100006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública v.38 n.1 2004
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1748936494071939072