Physical activity in gestational trimesters and perinatal outcomes in SUS puerperal women

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schmidt, Tauana Prestes
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Tuon, Talita, Wagner, Katia J. Pudla, Boing, Antonio Fernando, Danielewicz, Ana Lúcia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/191956
Resumo: OBJETIVO: Testar a associação entre a prática de atividade física (AF) de acordo com os trimestres gestacionais e a ocorrência de parto cesáreo, prematuridade e baixo peso ao nascer em puérperas atendidas no Sistema Único de Saúde de Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com amostra probabilística de puérperas que tiveram seus partos em maternidades da rede pública de Santa Catarina no período de janeiro a agosto de 2019. O desfecho parto cesáreo foi autorreferido e as informações sobre parto prematuro (< 37 semanas gestacionais) e baixo peso ao nascer (< 2.500 gramas) foram obtidas dos prontuários. A prática de AF durante a gestação e conforme cada trimestre foi autorreferida. Foram realizadas análises de Regressão Logística Multivariável e entrevistas com 3.580 puérperas. RESULTADOS: A prática de AF durante qualquer período da gestação foi relatada por 20,6% da amostra, com redução gradativa das prevalências conforme os trimestres gestacionais (16,2%, 15,4% e 12,8%). As maiores prevalências dos desfechos em relação à amostra total, foram observadas nas puérperas não praticantes de AF no terceiro trimestre, sendo 43,9% para o parto cesáreo, 7,7% para o baixo peso ao nascer e 5,5% para o parto prematuro. As chances de parto cesáreo (OR = 1,40; IC95% 1,10–1,76) e de baixo peso ao nascer (OR = 1,99; IC95% 1,04–3,79) foram, respectivamente, 40% e 99% maiores entre as puérperas que não praticaram AF no terceiro trimestre da gestação quando comparadas àquelas que praticaram AF. Não houve associação da prática de AF com a prematuridade. CONCLUSÃO: As puérperas que não praticavam AF no terceiro trimestre da gestação tiveram maiores chances de parto cesáreo e de terem recém-nascidos com baixo peso.
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spelling Physical activity in gestational trimesters and perinatal outcomes in SUS puerperal womenAtividade física nos trimestres gestacionais e desfechos perinatais em puérperas do SUSGestantesExercício FísicoParto normalCesáreaNascimento PrematuroEstudos TransversaisPregnant Women ExerciseNatural ChildbirthCesarean SectionPremature BirthCross-Sectional StudiesOBJETIVO: Testar a associação entre a prática de atividade física (AF) de acordo com os trimestres gestacionais e a ocorrência de parto cesáreo, prematuridade e baixo peso ao nascer em puérperas atendidas no Sistema Único de Saúde de Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com amostra probabilística de puérperas que tiveram seus partos em maternidades da rede pública de Santa Catarina no período de janeiro a agosto de 2019. O desfecho parto cesáreo foi autorreferido e as informações sobre parto prematuro (< 37 semanas gestacionais) e baixo peso ao nascer (< 2.500 gramas) foram obtidas dos prontuários. A prática de AF durante a gestação e conforme cada trimestre foi autorreferida. Foram realizadas análises de Regressão Logística Multivariável e entrevistas com 3.580 puérperas. RESULTADOS: A prática de AF durante qualquer período da gestação foi relatada por 20,6% da amostra, com redução gradativa das prevalências conforme os trimestres gestacionais (16,2%, 15,4% e 12,8%). As maiores prevalências dos desfechos em relação à amostra total, foram observadas nas puérperas não praticantes de AF no terceiro trimestre, sendo 43,9% para o parto cesáreo, 7,7% para o baixo peso ao nascer e 5,5% para o parto prematuro. As chances de parto cesáreo (OR = 1,40; IC95% 1,10–1,76) e de baixo peso ao nascer (OR = 1,99; IC95% 1,04–3,79) foram, respectivamente, 40% e 99% maiores entre as puérperas que não praticaram AF no terceiro trimestre da gestação quando comparadas àquelas que praticaram AF. Não houve associação da prática de AF com a prematuridade. CONCLUSÃO: As puérperas que não praticavam AF no terceiro trimestre da gestação tiveram maiores chances de parto cesáreo e de terem recém-nascidos com baixo peso.OBJECTIVE: Test the association between the practice of physical activity (PA) according to the gestational trimesters and the occurrence of cesarean delivery, prematurity, and low birth weight in puerperal women assisted in the Unified Health System of Santa Catarina, Brazil. METHODS: A cross-sectional study was conducted with a probabilistic sample of puerperal women who gave birth in public maternity hospitals in Santa Catarina from January to August 2019. The cesarean delivery outcome was self-reported, and information on premature birth (< 37 gestational weeks) and low birth weight (< 2,500 grams) were obtained from medical records. The practice of PA during pregnancy and according to each trimester was self-reported. Multivariate Logistic Regression analyses and interviews with 3,580 puerperal women were carried out. RESULTS: PA practice during any period of pregnancy was reported by 20.6% of the sample, with a gradual reduction in prevalence according to the gestational trimester (16.2%, 15.4%, and 12.8%). The highest prevalences of outcomes concerning the total sample were observed in puerperal women who did not practice PA in the third trimester, with 43.9% for cesarean delivery, 7.7% for low birth weight, and 5.5% for premature birth. The odds of cesarean delivery (OR = 1.40; 95%CI 1.10–1.76) and low birth weight (OR = 1.99; 95%CI 1.04–3.79) were, respectively, 40% and 99% higher among puerperal women who did not practice PA in the third trimester of pregnancy when compared to those who practiced PA. There was no association between PA practice and prematurity. CONCLUSION: Puerperal women who did not practice PA in the third trimester of pregnancy were more likely to have cesarean delivery and low birth weight newborns.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2021-11-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/19195610.11606/s1518-8787.2021055003067Revista de Saúde Pública; Vol. 55 (2021); 58Revista de Saúde Pública; Vol. 55 (2021); 58Revista de Saúde Pública; v. 55 (2021); 581518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/191956/176914https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/191956/176912https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/191956/176915Copyright (c) 2021 Tauana Prestes Schmidt, Talita Tuon, Katia J. Pudla Wagner, Antonio Fernando Boing, Ana Lúcia Danielewiczhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSchmidt, Tauana PrestesTuon, TalitaWagner, Katia J. PudlaBoing, Antonio FernandoDanielewicz, Ana Lúcia2021-10-29T19:51:30Zoai:revistas.usp.br:article/191956Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2021-10-29T19:51:30Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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