Pequenos para idade gestacional: fator de risco para mortalidade neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Márcia Furquim de
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Jorge, Maria Helena Prado de Mello
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/24371
Resumo: INTRODUCTION: Variables of birth certificates were analysed as risk factors of SGA (Small for Gestational Age) infantis, and with a view to discovering if retarded intra-uterine growth was a risk factor neonatal mortality. MATERIAL AND METHOD: Data were obtained directly from 11 hospital medical records. A cohort of 2.251 hospital live births was obtained. Linkage of the death and birth certificates was undertaken to identify the neonatal deaths. The study was carried out in Santo André county in the S. Paulo Metropolitan area in the period from 1/1 to 30/6/1992. RESULTS: There were 4.3% of SGA live births. A higher statistically significant proportion of SGA was found in pre-term and post-term live births, among live births of mothers with 35 years of age and over and in those whose mothers had less than complete primary education. The SGA live births showed a higher risk of neonatal death, even when allowing for gestational age. CONCLUSIONS: In areas where there is a low proportion of low birthweight, the presence of retarded intra-uterine growth may be an important risk factor to pre-term live births, due to the association between the pre-term and SGA. It would be easier to evaluate signs of retarded intra-uterine growth in the live birth population, if the gestational age data were registered, on the birth certificate in weeks.
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