Trend analysis of leprosy indicators in a hyperendemic Brazilian state, 2001–2015
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Data de Publicação: | 2019 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/160876 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar a tendência temporal dos indicadores da hanseníase em estado brasileiro hiperendêmico, no período de 2011 a 2015. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de série temporal dos indicadores de hanseníase no estado do Maranhão, região Nordeste, que utilizou dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, no período de 2001 a 2015. Foram avaliados os seguintes indicadores: (i) coeficiente de detecção na população em geral; (ii) coeficiente de detecção em menores de 15 anos; (iii) proporção de casos com grau 2 de incapacidade física no diagnóstico; (iv) proporção de contatos examinados e (v) proporção de cura. Para análise da tendência foi utilizado o modelo de regressão de Prais Winsten. As análises foram realizadas para o Estado e por região de saúde. RESULTADOS: Foram analisados 77.697 casos de hanseníase na população geral e 7.599 em menores de 15 anos. O coeficiente de detecção na população geral variou de 80,7/100 mil habitantes em 2001 para 51,2/100 mil habitantes em 2015. Verificou-se tendência decrescente do coeficiente na população geral (variação percentual anual [VPA] = -2,98; IC95% -4,15– -1,79). Na população menor de 15 anos, o coeficiente foi de 24,9/100 mil habitantes em 2001 para 19,9/100 mil habitantes em 2015, com tendência decrescente (VPA = -3,07; IC95% -4,95– -1,15). Observou-se tendência crescente na proporção de contatos examinados (VPA = 2,35; IC95%: 0,58– 4,15) e na proporção de casos com grau 2 de incapacidade (VPA = 2,19; IC95% 0,23–4,19). Verificouse tendência estacionária na proporção de cura de hanseníase (VPA = -0,10; IC95% -0,50–0,30). Observaram-se diferenças regionais no desempenho dos indicadores. CONCLUSÕES: A tendência dos coeficientes de detecção na população geral e em menores de 15 anos mostrou-se decrescente no Maranhão. Apesar disso, as taxas ainda são muito elevadas, o que exige esforços de todas as esferas de gestão e profissionais da saúde para redução da carga da doença no estado. |
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Trend analysis of leprosy indicators in a hyperendemic Brazilian state, 2001–2015Análise da tendência dos indicadores da hanseníase em estado brasileiro hiperendêmico, 2001–2015LeprosyEpidemiologyCommunicable Disease Controltrendsglected Diseases, prevention & controlTime Series StudiesHanseníaseEpidemiologiaControle de Doenças Transmissíveis, tendênciasDoenças Negligenciadas, prevenção & controleEstudos de Séries TemporaisOBJETIVO: Analisar a tendência temporal dos indicadores da hanseníase em estado brasileiro hiperendêmico, no período de 2011 a 2015. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de série temporal dos indicadores de hanseníase no estado do Maranhão, região Nordeste, que utilizou dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, no período de 2001 a 2015. Foram avaliados os seguintes indicadores: (i) coeficiente de detecção na população em geral; (ii) coeficiente de detecção em menores de 15 anos; (iii) proporção de casos com grau 2 de incapacidade física no diagnóstico; (iv) proporção de contatos examinados e (v) proporção de cura. Para análise da tendência foi utilizado o modelo de regressão de Prais Winsten. As análises foram realizadas para o Estado e por região de saúde. RESULTADOS: Foram analisados 77.697 casos de hanseníase na população geral e 7.599 em menores de 15 anos. O coeficiente de detecção na população geral variou de 80,7/100 mil habitantes em 2001 para 51,2/100 mil habitantes em 2015. Verificou-se tendência decrescente do coeficiente na população geral (variação percentual anual [VPA] = -2,98; IC95% -4,15– -1,79). Na população menor de 15 anos, o coeficiente foi de 24,9/100 mil habitantes em 2001 para 19,9/100 mil habitantes em 2015, com tendência decrescente (VPA = -3,07; IC95% -4,95– -1,15). Observou-se tendência crescente na proporção de contatos examinados (VPA = 2,35; IC95%: 0,58– 4,15) e na proporção de casos com grau 2 de incapacidade (VPA = 2,19; IC95% 0,23–4,19). Verificouse tendência estacionária na proporção de cura de hanseníase (VPA = -0,10; IC95% -0,50–0,30). Observaram-se diferenças regionais no desempenho dos indicadores. CONCLUSÕES: A tendência dos coeficientes de detecção na população geral e em menores de 15 anos mostrou-se decrescente no Maranhão. Apesar disso, as taxas ainda são muito elevadas, o que exige esforços de todas as esferas de gestão e profissionais da saúde para redução da carga da doença no estado.OBJECTIVE: To analyze the temporal trend of leprosy indicators in a hyperendemic state of Brazil, from 2001–2015. METHODS:This is a time-series study of leprosy indicators in the state of Maranhão, Northeastern region of Brazil. The study used data from the Brazilian National System of Reportable Diseases, for the period between 2001 and 2015. The following indicators were evaluated: (i) detection coefficient in the general population; (ii) detection coefficient in people under 15 years old; (iii) rate of cases with grade 2 physical disability in the diagnosis; (iv) rate of examined contacts, and (v) proportion of healing . The Prais-Winsten regression model was used for trend analysis. Analyses were performed for the state and by each health region. RESULTS: 77,697 leprosy cases were analyzed in the general population and 7,599 in individuals under 15 years old. The detection coefficient in the general population ranged from 80.7/100 thousand inhabitants in 2001 to 51.2/100 thousand inhabitants in 2015. The coefficient in the general population presented a downward trend (annual percentage variation [APV] = -2.98; 95%CI -4.15– -1.79). For the population under 15 years old, the rate was 24.9/100 thousand inhabitants in 2001, and 19.9/100 thousand inhabitants in 2015, with downward trend (APV = -3.07; 95%CI -4.95– -1.15). It was observed upward trend in rate of contacts examined (APV = 2.35; 95%CI 0.58–4.15) and rate of cases with grade 2 disability (APV = 2.19; 95%CI 0.23–4.19). Stationary trend was observed in the proportion of healing (APV = -0.10; 95%CI -0.50–0.30). Regional differences were found in the performance of the indicators. CONCLUSIONS: A downward trend for the detection coefficients in the general population and in individuals under 15 years old was found in Maranhão. Despite this result, the rates are still very high, demanding efforts from all spheres of public administration and health professionals to reduce the burden of the disease in the state.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2019-08-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/16087610.11606/S1518-8787.2019053000752Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 61Revista de Saúde Pública; Vol. 53 (2019); 61Revista de Saúde Pública; v. 53 (2019); 611518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/160876/155028https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/160876/155029https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/160876/155030Copyright (c) 2019 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessAnchieta, Jefferson de Jesus SilvaCosta, Léa Márcia Melo daCampos, Leonardo CostaVieira, Maurício dos RemédiosMota, Osvaldina SilvaMorais Neto, Otaliba LibânioSouza, Marta Rovery deGuimarães, Rafael Alves2019-08-22T16:25:52Zoai:revistas.usp.br:article/160876Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2019-08-22T16:25:52Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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