Fatores associados à fragilidade em idosos: estudo longitudinal
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/148599 |
Resumo: | OBJETIVO: Determinar os fatores demográficos e de saúde relacionados com a síndrome da fragilidade em idosos. MÉTODOS: Estudo quantitativo longitudinal, realizado com 262 idosos acima de 65 anos de ambos os sexos, que vivem no domicílio. A coleta das informações no Tempo 1 foi realizada entre outubro de 2007 e fevereiro de 2008, e no Tempo 2 entre julho e dezembro de 2013. Para a coleta das informações, foi utilizado o instrumento do perfil sociodemográfico, a Edmonton Frail Scale, o Mini Exame do Estado Mental, o número de quedas nos últimos 12 meses, o número de doenças autorreferidas e medicamentos, a Medida de Independência Funcional e a Escala de Lawton e Brody. A estatística descritiva foi utilizada para a análise de dados, na comparação das médias entre ambos os tempos, o Teste não paramétrico de Wilcoxon e o método de Equações de Estimação Generalizadas, considerado uma extensão dos Modelos Lineares Generalizados com p ≤ 0,05. RESULTADOS: Dos 515 participantes, 262 completaram o seguimento, com predomínio do sexo feminino, idosos mais velhos, sem companheiro(a); houve aumento de idosos frágeis. Na análise Equações de Estimação Generalizadas, o escore da fragilidade teve relação com as variáveis sociodemográficas (aumento da idade, estado civil sem companheiro(a) e baixa escolaridade), e de saúde (maior número de doenças, medicamentos, queda e diminuição da capacidade funcional). Verificou-se associação com as variáveis idade (mais velhos), o estado conjugal (não ter companheiro), e perda da capacidade funcional. CONCLUSÕES: A síndrome da fragilidade esteve associada ao aumento da idade, estar sem companheiro(a) e diminuição da capacidade funcional ao longo do tempo, sendo necessários investimentos para a prevenção dessa síndrome e promoção de um envelhecimento de qualidade. |
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Fatores associados à fragilidade em idosos: estudo longitudinalFactors associated with frailty in older adults: a longitudinal studyAged. Frail Elderly. Risk Factors. Socioeconomic Factors. Aging.Idoso. Idoso Fragilizado. Fatores de Risco. Fatores Socioeconômicos. Envelhecimento.OBJETIVO: Determinar os fatores demográficos e de saúde relacionados com a síndrome da fragilidade em idosos. MÉTODOS: Estudo quantitativo longitudinal, realizado com 262 idosos acima de 65 anos de ambos os sexos, que vivem no domicílio. A coleta das informações no Tempo 1 foi realizada entre outubro de 2007 e fevereiro de 2008, e no Tempo 2 entre julho e dezembro de 2013. Para a coleta das informações, foi utilizado o instrumento do perfil sociodemográfico, a Edmonton Frail Scale, o Mini Exame do Estado Mental, o número de quedas nos últimos 12 meses, o número de doenças autorreferidas e medicamentos, a Medida de Independência Funcional e a Escala de Lawton e Brody. A estatística descritiva foi utilizada para a análise de dados, na comparação das médias entre ambos os tempos, o Teste não paramétrico de Wilcoxon e o método de Equações de Estimação Generalizadas, considerado uma extensão dos Modelos Lineares Generalizados com p ≤ 0,05. RESULTADOS: Dos 515 participantes, 262 completaram o seguimento, com predomínio do sexo feminino, idosos mais velhos, sem companheiro(a); houve aumento de idosos frágeis. Na análise Equações de Estimação Generalizadas, o escore da fragilidade teve relação com as variáveis sociodemográficas (aumento da idade, estado civil sem companheiro(a) e baixa escolaridade), e de saúde (maior número de doenças, medicamentos, queda e diminuição da capacidade funcional). Verificou-se associação com as variáveis idade (mais velhos), o estado conjugal (não ter companheiro), e perda da capacidade funcional. CONCLUSÕES: A síndrome da fragilidade esteve associada ao aumento da idade, estar sem companheiro(a) e diminuição da capacidade funcional ao longo do tempo, sendo necessários investimentos para a prevenção dessa síndrome e promoção de um envelhecimento de qualidade.OBJECTIVE: To determine the demographic and health factors related to the frailty syndrome in older adults. METHODS: This is a longitudinal quantitative study carried out with 262 older adults aged 65 years and older, of both sexes, living at home. Data collection was carried out in Period 1 between October 2007 and February 2008, and in Period 2 between July and December 2013. For data collection, we used the sociodemographic profile instrument, the Edmonton Frail Scale, the Mini-Mental State Examination, the number of falls in the last 12 months, the number of self-reported diseases and used drugs, the Functional Independence Measure, and the Lawton and Brody Scale. We used descriptive statistics for data analysis, in the comparison of the means between periods, the nonparametric Wilcoxon test, and the method of Generalized Estimating Equations, which is considered an extension of the Generalized Linear Models with p ≤ 0.05. RESULTS: Of the 515 participants, 262 completed the follow-up, with a predominance of females, older individuals, and those who had no partner; there was an increase in frail older adults. In the Generalized Estimating Equations analysis, frailty score was related to sociodemographic (increase in age, no partner, and low education level) and health variables (more diseases, drugs, falls, and decrease in functional capacity). There was an association between the variables of age (older), marital status (no partner), and loss of functional capacity. CONCLUSIONS: Frailty syndrome was associated with increasing age, having no partner, and decreased functional capacity over time, and investments are required to prevent this syndrome and promote quality in aging.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2018-08-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/14859910.11606/S1518-8787.2018052000497Revista de Saúde Pública; Vol. 52 (2018); 74Revista de Saúde Pública; Vol. 52 (2018); 74Revista de Saúde Pública; v. 52 (2018); 741518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/148599/146091https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/148599/146092https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/148599/148373Copyright (c) 2018 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessFhon, Jack Roberto SilvaRodrigues, Rosalina Aparecida PartezaniSantos, Jair Lício FerreiraDiniz, Marina AleixoSantos, Emanuella Barros dosAlmeida, Vanessa CostaGiacomini, Suelen Borelli Lima2019-01-28T15:41:19Zoai:revistas.usp.br:article/148599Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2019-01-28T15:41:19Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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