Admission of alumni from Multiprofessional Residency Programs into the SUS
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/194347 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Os Programas de Residência Multiprofissional em Saúde (PRMS) configuram-se como estratégia para a formação de força de trabalho para o Sistema Único de Saúde (SUS). OBJETIVO: Investigar a proporção de egressos de PRMS voltados à Atenção Primária à Saúde (APS) inseridos no SUS e fatores associados. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional desenvolvido com egressos de PRMS voltados à APS de todo o Brasil, referente ao período de 2015 a 2019. Os participantes responderam a um questionário on-line com informações pessoais gerais, inserção na pós-graduação stricto sensu, no mercado de trabalho e especificamente no SUS. Foram aplicados o teste qui-quadrado de Pearson, para análises bivariadas, e Regressão de Poisson, para a análise múltipla. RESULTADOS: Participaram do estudo 365 egressos de Programas de todas as regiões brasileiras. Destes, 80,2% relataram inserção no mercado de trabalho e 47,9% informaram estar trabalhando no SUS. A inserção no SUS esteve associada às profissões que compõem a Equipe de Referência para a APS (RP = 1,87; IC95% 1,54–2,28) e à não inserção em programas de pós-graduação stricto sensu (RP = 0,77; IC95% 0,61–0,97). Quanto às características de inserção, prevaleceram o cenário da APS (47,4%) e o trabalho voltado à atenção à saúde (84,9%). Quase 40% dos egressos inseridos no SUS estão trabalhando por intermédio de vínculos instáveis, além de frequente não valorização do título da residência no recrutamento (56,9%). Entre os inseridos no SUS, 8,7% relataram terem sido selecionados para o enfrentamento da pandemia de covid-19. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo reforçaram a necessidade de política de incentivo à manutenção, criação e valorização dos PRMS e alertaram para possível aumento da dificuldade de inserção das categorias profissionais, frente ao cenário de desfinanciamento da saúde. |
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Admission of alumni from Multiprofessional Residency Programs into the SUSInserção de egressos de Programas de Residência Multiprofissional no SUSPatient Care TeamNon-medical Boarding SchoolWork StatusPrimary Health CareUnified Health SystemEquipe de Assistência ao PacienteInternato não MédicoStatus de Ocupação LaboralAtenção Primária à SaúdeSistema Único de SaúdeINTRODUÇÃO: Os Programas de Residência Multiprofissional em Saúde (PRMS) configuram-se como estratégia para a formação de força de trabalho para o Sistema Único de Saúde (SUS). OBJETIVO: Investigar a proporção de egressos de PRMS voltados à Atenção Primária à Saúde (APS) inseridos no SUS e fatores associados. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional desenvolvido com egressos de PRMS voltados à APS de todo o Brasil, referente ao período de 2015 a 2019. Os participantes responderam a um questionário on-line com informações pessoais gerais, inserção na pós-graduação stricto sensu, no mercado de trabalho e especificamente no SUS. Foram aplicados o teste qui-quadrado de Pearson, para análises bivariadas, e Regressão de Poisson, para a análise múltipla. RESULTADOS: Participaram do estudo 365 egressos de Programas de todas as regiões brasileiras. Destes, 80,2% relataram inserção no mercado de trabalho e 47,9% informaram estar trabalhando no SUS. A inserção no SUS esteve associada às profissões que compõem a Equipe de Referência para a APS (RP = 1,87; IC95% 1,54–2,28) e à não inserção em programas de pós-graduação stricto sensu (RP = 0,77; IC95% 0,61–0,97). Quanto às características de inserção, prevaleceram o cenário da APS (47,4%) e o trabalho voltado à atenção à saúde (84,9%). Quase 40% dos egressos inseridos no SUS estão trabalhando por intermédio de vínculos instáveis, além de frequente não valorização do título da residência no recrutamento (56,9%). Entre os inseridos no SUS, 8,7% relataram terem sido selecionados para o enfrentamento da pandemia de covid-19. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo reforçaram a necessidade de política de incentivo à manutenção, criação e valorização dos PRMS e alertaram para possível aumento da dificuldade de inserção das categorias profissionais, frente ao cenário de desfinanciamento da saúde.INTRODUCTION: The Multiprofessional Health Residency Programs (PRMS) were set up as a strategy for training workforce for the Brazilian Unified Health System (SUS). OBJECTIVE: To investigate the proportion of alumni from Primary Health Care Multiprofessional Residency Programs admitted into the SUS and associated factors. METHODS: This is a sectional study developed with alumni from Primary Health Care Multiprofessional Residency Programs from all over Brazil, encompassing the period from 2015 to 2019. Participants answered an online questionnaire with general personal information, admission into stricto sensu graduate school, the labor market and, specifically, the SUS. We applied Pearson's chi-square test for bivariate analyses and Poisson’s regression for multiple analysis. RESULTS: A total of 365 alumni from Programs from all Brazilian regions participated in the study. Of those, 80.2% reported entry into the labor market and 47.9% reported being employed in the SUS. Admission into the SUS has been associated with the professions that make up the Reference Team for Primary Health Care (PHC) (PR 1.87; 95% CI 1.54–2.28) and non-admission into stricto sensu graduate programs (PR 0.77; 95% CI 0.61–0.97). Regarding admission characteristics, the PHC scenario (47.4%) and work focused on health care (84.9%) were prevalent. Almost 40% of alumni who entered the SUS are working with unstable contracts. Besides, being a residency alumnus is often undervalued in recruitment (56.9%). Among those admitted into the SUS, 8.7% reported being selected to work in the Covid-19 pandemic effort. CONCLUSIONS: The results of this study reinforce the need for a policy to encourage the maintenance, creation and valorization of the PRMS. They also warn about the possibility that admission into the SUS for workers is increasingly difficult due to the current underfunding of the health system.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2021-12-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/19434710.11606/s1518-8787.2021055003347Revista de Saúde Pública; Vol. 55 (2021); 88Revista de Saúde Pública; Vol. 55 (2021); 88Revista de Saúde Pública; v. 55 (2021); 881518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/194347/179645https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/194347/179644https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/194347/179646Copyright (c) 2021 Taiana Brito Menêzes Flor, Nirond Moura Miranda, Cristiane da Silva Ramos Marinho, Josilene Maria Ferreira Pinheiro, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Luiz Roberto Augusto Norohttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFlor, Taiana Brito Menêzes Miranda, Nirond MouraMarinho, Cristiane da Silva RamosPinheiro, Josilene Maria FerreiraSette-de-Souza, Pedro HenriqueNoro, Luiz Roberto Augusto2022-01-24T18:03:45Zoai:revistas.usp.br:article/194347Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2022-01-24T18:03:45Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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